Paradoxo #10 *

* "Duas vidas valem mais que uma? Enigmas filosóficos que o vão surpreender", Peter Cave, Academia do Livro, Novembro 2008

Ora, hoje não há lições de amor. Hoje vamos pensar, pelo menos, é o que vos proponho. Vamos voltar ao secundário, às aulas de filosofia.
Escolhi este paradoxo para pontapé de saída porque é algo em que penso recorrentemente.

Maria, Maria, que tanto contraria

"Sempre que possível, Maria irá fazer qualquer coisa diferente daquela que se espera. Se está a decidir se vai de férias na próxima semana e lhe apontarmos todas as razões para que o faça, concluindo que irá de férias, bem, Maria vai perversamente ficar em casa. «Maria, com certeza deves querer tomar uma bebida fresca, está um dia tão quente.» Qual quê, é bem capaz que vá para um chá a ferver. Maria, Maria, que tanto contraria, mesmo. Maria gosta de ser do contra, para lhe mostrar a si, e a nós, que é livre. Ela é livre de fazer o que quer, por mais irracional que seja. Acha que agir irracionalmente mostra que, ao contrário dos temporizadores, termostatos e máquinas de fazer chá, possui livre-arbítrio."

3 comentários:

Carpe Diem disse...

E claro está que neste exemplo só podia ser uma mulher... não, não se trata de comentário machista ou misógino mas tão somente esse grande mistério da Vida que consiste em descobrir que raio querem as mulheres!!

Brunhild disse...

Outra vez essa questão?! Pensei que já tivesse respondido a isso!...
Além do mais, este paradoxo é sobre o livre-arbítrio e não sobre mulheres...

Bruno Ramalho disse...

eu sou do contra, mas não sou Maria! ;)