A pessoa por trás de Brunhild

Olá, a todos!

O meu nome é Gabriela, mas podem, e devem, chamar-me Gabi. E não, não sou alcoólica. Na verdade não bebo há mais de dois meses. Excepto na passada Sexta-feira. E no Sábado anterior. E no fim-de-semana anterior a esse. E...
Tenho 32 anos, lindos de morrer, feitos em Janeiro. E moro, nesta cidade linda de viver, onde nasci, e que adoro: o Porto.

Criei Brunhild em Agosto de 2007, no rescaldo de uma paixão, quando surgiu a necessidade de expressar o que me ia na alma.
Aqui sempre residiu a grande diferença entre mim e Brunhild: a necessidade de dizer o que vai na alma. Brunhild precisa de dizer e diz tudo o que sente. Eu não. Eu guardo tudo para mim.
Ela é passional, temperamental, impulsiva, agitada, provocadora, ama ou odeia. Eu não. Eu sou tranquila, muito calma e racional, disseco e desconstruo tudo até à sua essência, analiso, pondero. Mas sempre com uma grande dose de emoção.

Digamos que eu sou a mãe de Brunhild. Criei-a e dei-lhe asas, para que voasse por mim. Ela voou e sem pedir licença, explorou cada recanto meu. Do mais claro ao mais escuro, sem pudores.
Por ela chorei muitas vezes. Outras, ri muito. Diverti-me. Aprendi!

Na verdade, Brunhild aproximou-me de mim. E com ela, cresci.
Hoje já não sinto necessidade de me esconder atrás dela e por isso parto. Está na altura de perder o medo e aprender a voar sozinha. Sem máscaras.
Com ela aprendi a ser corajosa. Tornei-me mulher. E ser-lhe-ei eternamente grata por isso.

Quanto ao futuro, não sei! E é isso que me encanta nele: tudo pode acontecer.
Deixar de escrever? Nunca! Preciso tanto de escrever quanto preciso de respirar para viver. Escrever ajuda-me a compreender-me, desperta-me os sentidos e as emoções, puxa por mim.
No entanto, durante uns tempos, vou regressar ao papel e caneta.
Um dia, volto. Disso podem ter a certeza. Num registo diferente, mais próximo de mim. Assim que surgir vontade ou necessidade. Quando? Não sei. Poderá ser dentro de segundos, minutos, horas, dias, semanas, meses, anos... Mas, quando acontecer, eu aviso. Obviamente.

Penso que é tudo...
Foi um prazer dividir a Cavalgada com todos. Existe um bocadinho de cada um de vocês aqui. Foi lindo de se viver!
Obrigada...

Despeço-me, com uma brincadeirinha. Afinal, o sentido de humor foi algo que eu e Brunhild sempre partilhamos. E a perdição por calçado e malas...

Até sempre e, conforme a Magda pediu, façam o favor de serem felizes!

Um beijo repenicado e demorado nessas bochechas lindas de cada um dos nossos leitores. Sejam eles assumidos, anónimos, clandestinos, esporádicos, assíduos, próximos, afastados, enganados, perdidos, achados, brancos, pretos, amarelos, azuis, verdes, vermelhos, gajos, gajas, indefinidos, mistos... Enfim, em cada um de vós, individualmente e personalizado.

façam o favor de serem felizes e até qualquer dia!

maldito relógio que me comanda a vida!

agora que despi o fato do coelho da Alice no país das maravilhas e que quase todos dormem...

A Cavalgada das Valquirias tornou-se na minha melhor amiga, a minha confidente, a minha heroina, quem procurei quando estava em baixo. Onde textos se transformaram em verdades, aquelas verdades que não me apetecia nada saber.

Chegámos a andar ás turras! Não sabia o que lhe escrever. Ou então quando surgiam as primeiras frases, logo de seguida apagava, substitui-as por outras, tornava a apagar e escrever novamente as que já tinha apagado. E alguns textos ficaram pelo caminho.

A cavalgada mudou os meus dias, deu côr á minha rotina. Fiquei mais desperta a tudo o que se passava á minha volta. Coisas simples, como a porta de um elevador, ou o trolha da junta, fizeram-me correr para o computador, como se não houvesse amanhã.

Aqui tive oportunidade de revelar sentimentos. Aqui revelei um pouco do meu lado obscuro, que nunca partilhei com ninguém, com medo de não ser entendida. Só não contei o meu lado mais negro: aquele flirt que tive com a minha vizinha casada! Brincadeirinha! Nunca aconteceu!

Tive sempre a noção que, mesmo nos textos mais simples, poderia arranjar lenha para me queimar. Mesmo assim valeria a pena, pela diversão, pelos momentos em que ri descontroladamente com as entradas repentinas da Dra.Maria dos Prazeres de Santa Comba Dão, e de todos aqueles Tones que eram nada mais nada menos, que o Nuno Lima. E pelos momentos em que me emocionei com os textos da Brunhild e os poemas do AlberTone Caeiro.

Creio sinceramente que estas duas Valquirias vão andar pela blogosfera e voltarão a ter um outro cantinho, com outros nomes e outras cores e outras musicas!

Jan

Obrigada por me teres trazido aqui. Aquele abraço.

Gabi

Obrigada por me teres deixado entrar na tua vida, pelo convite para escrever aqui e principalmente por existires ! Nunca te esquecerei!

Bruno

Obrigada pela força que me deste no 1º texto que aqui publiquei. Foste o meu anjo.

Nuno

Obrigada por todos os comentários e pelos convites á capital. Iremos!

Ao multifacetado Nuno Lima

ainda hoje pergunto que tinha de tão especial o texto do homem microondas para despertar a tua atencão?! amo-te! e também a todas essas vozes e gente e Tones que habitam essa cabecinha fantástica!

A todos os outros

Obrigada pela visita! Beijos !


Magda

notícia de última hora

Não são poucos os casos de blogueiros que são contactados por editoras para que os seus textos sejam publicados em livro.
Esse jamais foi o objectivo desta blogueira! Juro! Nem para lá caminhava.
Por isso, foi com grande espanto que recebei, agora mesmo, uma chamada das Publicações Europa-América.

Pelos vistos querem a colaboração da autora (moi même!) para a criação de um livro: Apontamentos Europa-América explicam... A Cavalgada das Valquírias.
Não sei se estão a ver o que é... São aqueles livrinhos amarelos, de apoio, que explicam as grandes obras literárias.

Senti-me lisonjeada! Contudo, recusei! Falta de tempo!

Mas, que me deram um óptima ideia para um blogue, lá isso deram!...


PS1 - Deslarguem-me! Estou a ir!... Ando a empacotar as tralhas.

PS2 - Bolas! Resolvi encerrar a Cavalgada logo num dia cheio de acontecimentos. Dava textos que nunca mais acabavam. Tivesse tempo...

PS3 - E um jogo sobre a Cavalgada?!... Ou uma novela. Um filme! Onde andam os olheiros de Hollywood. Ou de Bollywood. Ou, como é que era o outro?!... Nigerwood?!... Nollywood!...

Interpretação do texto "Não sou pudica!"

Eu não estava danada. Minto, estava. Estava danada para a brincadeira. Aliás o tom geral do texto é mesmo esse: brincadeira.

Nessa tarde, a meio de uma conversa trivial, uma amiga saiu-se com um "vocês estão tão pudicas". E eu lembrei de uma conversa que tinha tido com a Ortlinde, há semanas, precisamente sobre esse assunto, eu ser ou não pudica, quando uma vez a surpreendi ao falar sobre sexo. Foi quando lhe disse que, de facto, não falo sobre sexo ou sobre as minhas experiências, tal como não tenho o hábito de falar sobre tudo o que é privado e intimo na minha vida. Sou muito reservada.

A parte de me chamarem burra duas vezes na mesma noite é uma picadela para o meu mano.
Who else? Quem mais tem coragem para me fazer destes elogios?!
Gosto dele por causa disso.

O parágrafo seguinte é todo ele estupidez atrás de estupidez.
Começa com uma dica para a Ortlinde, com a do gloss, que uma vez me elogiou e eu prontamente lhe passei a marca e a cor do mesmo.
Segue-se uma referência à famosa sapataria onde as gajas marcam ponto. Temos este código entre nós: quando uma descobre uma sapataria do género, envia circular às restantes.
A do gato da praia é uma referência de mim para mim. Acontece muitas vezes.
A das calças de ganga é um sonho. Uma vez que desde que as minhas calças de ganga preferidas me deixaram de servir, há um ano, que ando atrás de umas calças que as substituam. So far, sem sorte.
A da idade e a do soutien têm a ver com uma conversa entre mim e um menino aqui há tempos. Menino esse quem nem sonha com a existência do blogue.
E a de comer meninos ao pequeno-almoço tem a ver com uma conversa minha com o meu mano.

A parte do esquisita é verdade e está relacionada com uma conversa tida ontem com uma miga. Chamam-me esquisita, principalmente no que toca à minha escolha em matéria masculina. Não me apraz qualquer coisa. Sou mesmo esquisita. Ou selectiva. Ou... Não interessa para o caso!
A secção seguinte é uma analogia entre cozinhar e sexo.
Que remata a conversa do ser pudica. No fundo, admitindo que sou, sem o fazer abertamente.

O Post Sciptum é humor escurecido.
Dizia eu ontem que blogger que se prezasse iria fazer referência ao assunto mas que eu não o faria. Mas, sendo do contra, fiz.
Na verdade, Vasco Granja pouco me diz. O que recordo dele é mau: as secas intermináveis que ele dava de blá blá blá, antes dos meus cartoons favoritos.

E termino com mais uma alfinetada no meu mano e um devaneio meu.

Não existe nenhuma mensagem subliminar para ninguém! Além do que foi referido.

Pedido de Demissão

Curiosamente, ainda ontem falava com a minha co-blogger Ortlinde, sobre o futuro do blogue. Dizia-lhe que me estava a chegar ao fim, que era altura de pensar em fechar a Cavalgada.

Hoje, por causa do blogue, começo o dia em grande!

É impressionante a dimensão que o blogue ganhou e o espaço que ocupou na minha vida.
Agora que penso em tudo o que vivi graças ao blogue, ao que ele me proporcionou... Custa muito partir. Ninguém imagina o quanto este cantinho é especial para mim.
Mas eu não posso ficar presa aqui...

Eu sempre avisei que era preciso que separassem as águas. Daí sempre ter sido relutante a dar o endereço do blogue a pessoas que não me conhecessem muito bem pessoalmente.

Eu e Brunhild não somos a mesma pessoa. Temos muito uma da outra mas não somos a mesma.
Pelos vistos não é possível desenhar essa linha. E por isso, se um dia voltar à blogoesfera, prefiro que ninguém saiba a minha morada.

Sim, é possível que eu me arrependa desta decisão. Até porque ela está a ser tomada a quente. A escaldar. Num misto de desilusão, mágoa, tristeza, e outras coisinhas mais.
Mas se eu me arrepender, posso sempre voltar.

Antes de ir, peço publicamente desculpa a quem Brunhild possa algum dia ter magoado. Pelo que conheço dela, não era essa a sua intenção.
Mas sdmito que EU possa ter deixado a brincadeira ir longe demais, algumas vezes. Peço desculpa se isso magoou.

Relativamente à minha pessoa, só gostaria de dizer que eu não preciso do blogue, nem uso o blogue para mandar recados a ninguém.
Sim, transformou-se num meio de comunicação entre mim e outra pessoa, e posso tê-lo utilizado como brinquedo entre o gangue. Mas nunca um moço de recados. Eu, Gabi, não mando recados a ninguém. Eu entrego-os, pessoalmente.

Adeus!
Ainda me está a custar mais acabar com este do que com o Não-me-parece...
Cuidem-se! Fiquem bem... A gente cruza-se por aí...

beijos grandes a todos
Gabi

Não sou pudica!

Estou danada! Chamaram-me pudica, pela segunda vez no espaço de dois anos e meio!
Que me chamem burra duas vezes na mesma noite, ainda aceito. Mas pudica?!
Tudo porque há coisas que nem às paredes confesso.

Para que conste, há coisas que uma lady nunca conta.
A saber: a marca e a cor do gloss que deixa os nossos lábios com aquele aspecto tão apetecível, a localização exacta daquela sapataria que tem sapatos lindos de morrer a preços acessíveis, como conseguimos o número de telemóvel do gato da praia, o nome da loja onde compramos aquelas calças de ganga que nos ficam no vinte, a nossa idade verdadeira, a medida do nosso sutien e o porquê que nos dizerem que comemos meninos ao pequeno-almoço.
Por alguma razão estas coisas são consideradas de foro íntimo. E é assim, intimas, que se devem manter.
Quanto muito, chamem-me egoísta. Mas pudica, desculpem-me, não aceito.

E ainda por cima me dizem que sou esquisita. Só porque há receitas, segredos e experiências culinárias que eu não gosto de trocar.
Há coisas sobre as coisas eu não gosto de falar. Prefiro fazer.
Como gaja que sou, já deviam saber que eu adoro cozinhar e passar horas na cozinha...


PS - Hoje é um dia muito triste: morreu Vasco Granja. Uma referência da minha meninice. Com ele morre também um bocadinho dela. Ou não. Mas achei que ficava bem dizer isto.


Para aqueles que estão a pensar "Ò gradessíssima burra, não foi hoje que ele morreu, foi ontem", eu esclareço que escrevi este textinho às 18h32 do dia 04-05-2009 e agendei a publicação para esta hora.
Porquê?
Porque me apeteceu, uai...

está a apetecer-me...

Este blogue foi comprado pelo senhor Nuno Cabral de Montalegre e a partir deste momento só transmite folclore transmontano.

requiem for a dream

Marion: I love you, Harry. You make me feel like a person. Like I'm me... and I'm beautiful.
Harry Goldfarb: You are beautiful. You're the most beautiful girl in the world. You are my dream.



Dormia eu o sono dos vivos quando me chamaste.
Ainda hesitei, pelo medo que me é característico. Mas tu já me conhecias, tinhas-me estudado.
Soubeste chamar-me eu acabei por te seguir.
Segui-te sempre! Crédula. Leal e fiel, segui-te mesmo quando nem sabia por onde me levavas ou o porquê daqueles caminhos, que não nos levavam a lado nenhum.

Um dia acordei, estremunhada: seria só um sonho?
Tentei voltar a adormecer mas, às voltas com aquela dúvida, não consegui.
Tu continuavas a dormir e a sonhar ao meu lado.
Incapaz de te acordar, levantei-me para espairecer. Na esperança que, ao sentires a falta do meu corpo quente ao teu lado, me procurasses, me abraçasses e me dissesses que não era só um sonho. Ou pelo menos que me chamasses, preocupado, dando sinal que tinhas dado pela minha falta.
Mas não o fizeste. E eu na altura, se tivesse pensado, saberia que nunca o farias.

Quando me apercebi disso, e já mais calma, voltei para teu lado. Tarde demais.
Dormias agitado, inquieto. Esbracejavas e esperneavas.
Tentei abraçar-te, dizer-te que estava tudo bem. Mas não estava.
De tão agitado, acertaste-me em cheio e magoaste-me.
Tentei defender-me, e ao fazê-lo, talvez te tenha magoado também.
Tentei acordar-te. Mas nada resultou.
Vejo agora que não foi boa ideia ter-me deitado ao teu lado, tentar abraçar-te e tentar acordar-te, a bem ou à força. Deveria saber que jamais acordarias se não quisesses. E, no fundo, tu não querias.

Magoada, e angustiada por te ver assim, afastei-me, convencida que não me querias ao pé de ti.
Sentei-me no sofá, a ver-te dormir. Incapaz de pregar olho, definhando, sem comer. Observava-te, sem dares por mim.
Por diversas vezes fui até à porta, decidida a deixar-te, por não me quereres. Mas voltava sempre, pois parecias chamar por mim. E eu, precisava da certeza que ficavas bem.

Um dia pareceste-me mais calmo. Pareceste-me melhor.
Achei então que ficarias bem e abandonei o nosso quarto.
Já do lado de fora, ouvi-te chamar por mim. E voltei.

Sonhavas tranquilo, como me lembrava de ti.
Deitei-me a teu lado, a medo, sem te tocar.
Eu sinto-te procurar-me, provocando-me com os teus jogos, seduzindo-me com as tuas palavras, chamando-me para dentro do teu sonho. Mas eu continuo com dificuldade em adormecer. Quanto mais sonhar.

A dúvida persiste. Ainda temo que, para ti, tudo não passe disso mesmo, de um sonho. Apesar de ter a certeza que gostas de mim. Ou será da ideia de mim? Na verdade, tanto faz. Porque a maior ironia do grande sonho é mesmo essa: eu sou muito mais e ainda melhor do que o que tu sonhaste.
Esse sempre foi o problema. Não estava nos planos. Foi o revés que não estavas à espera.

Sim, é verdade, amor. Esse sonho terminou. Pelo menos para mim.
Contudo, contra todas as probabilidades, eu continuo onde sempre estive. Um pouco diferente, é certo. Mas igual na essência, que faço questão de manter.
Descontruíste-me até me descaracterizares. Destruíste-me, para tua própria sobrevivência. Eu sei, não precisas de me dizer.
Mas, teimosa, eu renasço, à luz do que sou. Porque sou real.
Talvez por isso, se as tuas asas são demasiado grandes para que possas caminhar, as minhas, continuam demasiado pequenas para que eu possa voar. Eu tento, mas canso-me rapidamente e volto ao mesmo lugar.

Mas dói! Dói muito estar aqui, querer algo mais que tudo, saber que está perto, que podia acontecer, e não conseguir tocar-lhe, por se recusar a acordar, por ser só um sonho.

Por isso me apetece tanto tocar-te e acordar-te suavemente. Sentir-te despertar, até que abras os olhos e me vejas ao teu lado. Sorrir-te, piscar-te o olho como que a dizer-te que é verdade, que sou real e que está tudo bem. E, ainda a meia voz, perguntar-te o que queres para o pequeno-almoço.

as aparências iludem

Por precisar de ser livre, sempre questionei muito e acreditei pouco. Em tudo.
Só há algo em que acredito piamente: em mim.

as aparências iludem

Dissecar e desconstruir, de forma a poder analisar as coisas, reduzidas à sua essência, nada tem de simples.

é oficial: abriu a época balnear

esplanada + três gajas (três línguas vezes três vontades de falar) + sol = 1.º escaldão(sinho) de 2009


Dois dias cheios de sol (ou seja, sem consultar a net) e tenho 289 textos à minha espera no GReader.
Não há sol e esplanadas nas terrinhas desta gente?!

Vai ser uma manhã muito difícil!

BOM DIA!!!

diz-me o que ouves, dir-te-ei quem és #76



"Lembra de mim"
Ivan Lins


Lembra de mim!
Dos beijos que escrevi
Nos muros a giz
Os mais bonitos
Continuam por lá
Documentando
Que alguém foi feliz...

Lembra de mim!
Nós dois nas ruas
Provocando os casais
Amando mais
Do que o amor é capaz
Perto daqui
Há tempos atrás...

Lembra de mim!
A gente sempre
Se casava ao luar
Depois jogava
Os nossos corpos no mar
Tão naufragados
E exaustos de amar...

Lembra de mim!
Se existe um pouco
De prazer em sofrer
Querer te ver
Talvez eu fosse capaz
Perto daqui
Ou tarde demais...

Lembra de mim!...

à espera de ser escrita *

* uma carta ao amor por vir





Espero que chegues e preparo o melhor presente que te poderia oferecer, a título de boas-vindas: uma folha em branco.
Uma folha limpa, livre de erros e de marcas do passado: mágoa, traições e desilusões, cometidas ou sofridas.
Uma folha imaculada: um recomeço, um renascer, uma nova história. Só nossa.

Espero, tentando encontrar a compreensão e a paciência que nunca tive mas que procurarei ter. Por nós. Precisarei delas quase tanto precisarei que acredites em mim. E quase tanto preciso de acreditar em nós.

Espero, ansiosa que me descubras, sem preconceitos. A mim, à menina que precede a mulher, também por vir, e todas as outras, também à tua espera, para se revelarem.
Espero, ansiosa por te descobrir. De início e sem medo. Disposta a receber tudo e a ceder, por fim, à entrega.

Espero, e chamo o amor que tenho vindo a guardar. Para ti.
Contribuirei com ele, o melhor de mim: amor infindável. Tu contribuirás com o melhor de ti: paixão desmedida. A simbiose perfeita.
Amarei como brisa calma: actos, alma e afecto. Tu amarás como fogo inquieto: palavras, corpo e desejo. Combustão: este será o nosso jogo.

Espero, e enquanto espero, olho a folha em branco, e sonho. Sonho com o momento mágico que será o nosso primeiro encontro. Ou melhor, o último dos reencontros.

diz-me o que ouves, dir-te-ei quem és #75


Whole Lotta Love - Led Zeppelin

"Whole Lotta Love"
Led Zeppelin


You need coolin', baby, I'm not foolin',
I'm gonna send you back to schoolin',
Way down inside honey, you need it,
I'm gonna give you my love,
I'm gonna give you my love.

[Chorus]
Wanna Whole Lotta Love [X4]

You've been learnin', baby, I bean learnin',
All them good times, baby, baby, I've been yearnin',
Way, way down inside honey, you need it,
I'm gonna give you my love... I'm gonna give you my love.

[Chorus]

You've been coolin', baby, I've been droolin',
All the good times I've been misusin',
Way, way down inside, I'm gonna give you my love,
I'm gonna give you every inch of my love,
Gonna give you my love.



[Vai um bocadinho de rock?...]

diz-me o que ouves, dir-te-ei quem és #74



"Against all odds"
The Postal Service

um amor de perdição

Siegfried e Brunhild, Tristão e Isolda, Romeu e Julieta, Pedro e Inês... Simão e Teresa. O romantismo levado ao expoente máximo.

Depois de Evelyn Waugh, segue-se Camilo Castelo Branco. Está decidido!



Ah! Sobre o filme... Leiam o livro!

diz-me o que ouves, dir-te-ei quem és #73



"Closer"
Ne-Yo

Turn the lights off in this place
And she shines just like a star
And I swear I know her face
I just don't know who you are
Turn the music up in here
I still hear her loud and clear
Like she's right there in my ear
Telling me that she wants to own me
To control me
Come closer [x3]

And I just can't pull my self away
Under her spell I can't break
I just can't stop [x4]
And i just can't bring myself no way
But I don't want to escape
I just can't stop [x4]

I can feel her on my skin
I can taste her on my tongue
She's the sweetest taste of sin
The more I get the more I want
She wants to own me
Come closer
She says come closer



[Morram todos ao minuto 1:25, com a flor no cabelo da Tyra! É das minhas!...
É impressão minha ou estes cantores escurinhos têm todos a mania que também me atríbuem?!...]

ao meu amor, que está por vir

Preciso de ti. Preciso que venhas. Preciso que me ensines a ser mais selectiva, ecléctica.
Não me apetece nada aprender a sê-lo sozinha.
Faz-me mal ser assim. Atrasa-me. Impede-me de ser, de evoluir.
Mas preciso que sejas tu a dizê-lo. Não devias ser assim. Não te faz bem.
E depois ensinas-me. A escolher e a decidir. A ouvir, a sentir, a ver. A ser.

A propósito, quando vens?

almoço de 15 de Agosto

Vi prepararem, numa cena de um filme, uns lombinhos de peixe no forno, que me deixaram ougada.
Alguém tem uma receita que aconselhe? Ou vão deixar-me experimentar todas as que me aparecerem pela frente no google?

Vão meter os TOCs na Ordem...

... Isso é que era bom!

E, para ajudar à festa, querem revogar a nossa bíblia.
Ou seja, finalmente chegaram à conclusão que andamos a rezar o terço errado há anos...
Ando maravilhada com o nosso País!

Bem, mais vale tarde que nunca.

diz-me o que ouves, dir-te-ei quem és #72



"A dream goes on forever"
Todd Rundgren

[The Virgin Suicides Soundtrack]


A million old soldiers will fade away
But a dream goes on forever
I'm left standing here, I've got nothing to say
All is silent within my dream

A thousand true loves will live and die
But a dream lives on forever
The days and the years will go streaking by
But the time has stopped in my dream

We all have our everyday hopes and fears
And you'll find no exception in me
But that doesn't get me through a sea of tears
Over lifes biggest tragedy

You're so long ago and so far away
But my dream lives on forever
I guess I believe that I'll see you one day
For without it there is no dream

You're so far away and so long ago
But my dream goes on forever
And how much I loved you you'll never know
'til you join me within my dream

diz-me o que ouves, dir-te-ei quem és #71



"Boys and Girls"
Blur


Always should be someone you really love

virgens kamikazes

Também sou virgem. Nasci a 27 de Agosto.

Sinto-me um peixe fora de água nesta sociedade consumista e sem valores morais.
Sinto-me sozinha e estou farta.
Procuro um companheiro.

É importante que enviem fotografia de corpo inteiro e rosto.
Assim como dados biográficos, interesses e declaração de IRS 2008.
Porque eu não me interesso só pelo físico. Não sou fútil. Quando me apaixonar será pelo todo! Inclusive pelo saldo bancário.

Todos os interessados devem deixar os contactos na caixa de comentários ou enviar mail para o meu endereço.

Prometo responder a todos!

a culpa é dos blogues

Já repararam que nos jornais existe cada vez mais espaço para Opiniões, em detrimento do espaço para a informação, para notícias e reportagens?

só por curiosidade

Gostava de saber quanto é que os portugueses gastam em jornais informativos, em jornais desportivos e em revistas, nomeadamente as ditas cor-de-rosa.
E quais são os/as da sua preferência.

E já agora, também gostava de saber quais os programas de televisão com maior audiência. Porque eu desconfio, mas quero ter a certeza.

ou isto

Clube das Virgens ainda sem sócias

Porque será?!...

é isto

Gabi: “Ronaldo deixa-se dominar na cama”

as coisas que eu recebo por mail





Aqui está ele! O bar portátil para o nosso condomínio fechado na praia.
Será a sensação do Verão de 2009!

Venham as caipiroskas, mosquitos e margaridas. E Safaris à Batô...
Mas só para quem tiver pulseira!...


Que mais nos falta?... Um barbacu?!


Mais info aqui e aqui.

o monstro precisa de amigos *

* Considerado pelos ouvintes da Antena3 como o melhor álbum nacional (1994-2009)



Ornatos Violeta
"Capitão Romance"

Não vou procurar quem espero
Se o que eu quero é navegar
Pelo tamanho das ondas
Conto não voltar.
Parto rumo à Primavera
Que em meu fundo se escondeu
Esqueço tudo do que eu sou capaz
Hoje o mar sou eu.

Esperam-me ondas que persistem
Nunca param de bater
Esperam-me homens que desistem
Antes de morrer.
Por querer mais do que a vida
Sou a sombra do que eu sou
E ao fim não toquei em nada
Do que em mim tocou.

Eu vi
Mas não agarrei

Parto rumo à maravilha
Rumo à dor que houver p'ra vir
Se eu encontrar uma ilha
Paro p'ra sentir.
E dar sentido à viagem
P'ra sentir que eu sou capaz
Se o meu peito diz coragem
Volto a partir em paz.

Eu vi
Mas não agarrei



[Eu não votei mas apoio: adoro Ornatos. E adoro o Manel.
Mas isso já não é novidade...]

tréguas

E não é que o Marocas me surpreende na recta final?
Quase me arrepiou.

Mas teve de mandar o recadinho dele. Sempre a defender o afilhadinho...

pensar Portugal

Prós: os sapatos da Fátima
Contras: Mário Soares

as coisas que eu recebo por mail *

Quando nos juntamos a noite e saímos para um local com bastante pessoas do sexo feminino, ali o meu companheiro Felicius parece que têm íman, atrai as bonitas, as menos bonitas e tudo o urine sentado, independentemente da estrutura, altura, peso e local de origem. Para já, acho que já têm uma mais que tudo, mas esta pulseira poderia ter-lhe poupado muito tempo!

Esta pulseira é composta por dois modos, o Seeker e o Teaser ao qual poderá criar um perfil com o que gosta, o que não gosta, o que costuma fazer e todos os aspectos sobre si, enquanto que a outra pessoa irá por as características que procura para encontrar a sua Alma Gémea. Ambas as pulseiras estão constantemente e procura de outras pulseiras e fazem a análise desses dados inseridos pelo utilizador, quando encontra uma compatível, avisa.

Com isto poderá ultrapassar muitos dos passos gastos para criar uma família, sendo que se a pulseira a indica, você só terá de analisar o grau de inteligência e se o resto dos requisitos pessoais são preenchidos.



[Eu quero uma! Ainda por cima é gira...]


Mais info.


* Obrigada, Bruno.

as coisas que eu recebo por mail *

Num programa em Espanha, queriam comprovar quem finge melhor: se os homens, se as mulheres. Por isso fizeram um casting com miúdos que comiam um yogurte cheio de sal (sem eles saberem) e tinham que dizer assim: "Yogurtes Glotone! Que ricos!!!!"


Vale a pena ver! Há um vídeo com meninos e outro com meninas.
Vejam quem finge melhor:






* Obrigada, Bruno.

as coisas que eu recebo por mail

Um Inglês a viver em Portugal ia fazendo um esforço para dizer umas
coisas em Português. Foi ao supermercado e fez a seguinte lista:
- Pay she
- MacCaron
- My on easy
- All face
- Car need boy (may you kill oh!)
- Spar get
- Her villas
- Key jo (parm soon)
- Cow view floor
- Pee men too
- Better hab
- Lee moon
- Bear in gel


Ao chegar a casa, bateu com a mão na testa e disse:
- Food ace! Is key see me do too much! Put a keep are you!

como chegar de santa maria da feira a santa maria de lamas

segue sempre em frente pelo tapete. Sabe onde é o hospital?! Não?! não é na primeira rotunda mas é depois da 2ª rotunda que por acaso é redonda. Depois do hospital, segue sempre em frente até ao....conhece o éclere? não?! é logo a seguir ao hospital. Segue sempre sempre sempre em frente até aparecer o éclere. Ilhamas é logo a seguir. Quando lhe aparecerem dois esgalhos encosta tudo á direita e segue sempre. Vai passar outra vez por duas rotundas, tenha cuidado na primeira porque o pessoal não sabe que é uma rotunda e entra á campeão e há sempre quem safôda ali, por isso cuidadinho a entrar aí! Quando chegar ao centro de Ilhamas, vá em direcção ao parque, o Aquarela fica mesmo atrás do estádio de futebol.

mas porque esqueci eu a necessaire no Aquarela?! e porque ainda ninguém me ofereceu um GPS?!

Nunca lá chegaria se não fosse o sentido de orientação do Tone! (pronto, já não quero o GPS, quero outro necessaire para substituir o que fica esquecido)


Nota:

Ilhamas - Lamas
tapete - estrada de alcatrão
éclere - supermercado Le Leclerc
esgalho - bifurcação ( Dra, afinal em santa maria da feira também conhecem esgalhos!)
campeão - piloto de desporto motorizado e que chega em primeiro á meta
safôda - isto, todos sabemos o que é.

Àparte:

Não estão transcritas na integra, á excepção da "nota", todas as informações que nos deram , esta rota aqui descrita também não deve corresponder totalmente á verdade devido á minha falta de orientação.

freaks and geeks #4: big fans only

Podem assistir à serie toda graças a este senhor, aqui.

Adivinhem quem ele é...

freaks and geeks #3

Já decidi! Passo a tarde aqui no tutubas... A ver isto, isto, ...

Um bom Domingo para vocês também.

[Se me quiserem oferecer esta série em DVD eu prometo que não fico chateada. Juro que não fico! Mesmo!]

freaks and geeks #2: lady

freaks and geeks #1: tuba girl

afinal já há uma série sobre nós



Temos a betinha com a mania que é freak. (Tenho o casaco à Lindsay e tudo!)
Temos a loira marada.







Temos o mr. cool.
Temos o coração de manteiga metido a rufia. E apaixonado pela tuba girl (que também temos.)

Só falta o loirinho Nick...



E falta a geração mais nova da série. Que é a parte melhor. Pormenores...

diz-me o que ouves, dir-te-ei quem és #70



"Everyday is like Sunday"
Morrissey


[Não sei... Não sei se fico ou se saio... Se vou comprar tabaco ou se deixo de fumar... Se vou passear ou se vou ao futebol... Não sei.
Mas não importa. Afinal, é Domingo...]

meu Porto de abrigo



(Foto de Eduardo Cunha)



O inconveniente desta cidade é ser demasiado bonita. Tira-nos o fôlego. Dá vontade de ficar a contemplá-la.

O Douro de um lado, a cidade do outro. Vontade de correr, nenhuma. Os bancos de jardim a chamarem por mim. E quanto me apeteceu ceder... Fazer-lhes companhia, ver o tempo passar por mim, ao som de uma ou outra música. Mas resisti. E corri.

O mp3 a toda a hora a dizer-me que correr era estúpido, que eu devia dançar! Volta e meia, aliciava-me com uma ou outra música. Mas eu, resisti! E não dancei. Mas se calhar, devia ter dançado.

Corri em direcção à cidade, com todo o tempo do mundo, fazendo-me de difícil, adiando a entrega.
Ela, linda, linda... debaixo da ténue luz que se fazia sentir.
Absorvi tudo. Tudo! E voltei.

Já com pouca luz, corri atrás dela, em direcção ao mar.
Anoitecia na cidade e eu deixei que anoitecesse em mim também...
Não desperdicei nada.

Regressei a casa pelo caminho mais longo, coleccionando os raios solares que por ali pairavam, perdidos.
E a música na rádio. Apeteceu-me parar. Mas não parei.

Agora, noite cerrada lá fora, e em mim. Vestia o pijama e ficava aqui, como que de castigo. Sem jantar, sem fumar.
Assistisse a um filme: Nas Asas do Desejo. Acabado de comprar e ainda no plástico.
Mas eu gostava de assistir a este filme com o meu amor, o que está por vir. Talvez o deixe ficar dentro do plástico até ele chegar.
Então optaria pela música e por um livro.

Mas não vou ceder. E vou sair.
Sábado à noite é dos meus amores-amigos. Os outros amores já sabem disso.
Preciso destas horas com eles para sobreviver às outras, durante a semana.
Embora a noite já não me seduza, vale sempre pela companhia. E esta, vale sempre a pena.

o significado que visto

"Na semana passada não andavas na baixa com uma papoila no cabelo?..."




Papoila


Significado: Fragilidade, Beleza Efémera.
Mensagem: Nada é eterno.

As papoilas não são oferecidas porque logo que são colhidas, murcham...







Nada é acaso em mim...

Sirvo papoilas em dia de cravos vermelhos.

especialidades

Sim, sou especial. Sou especial de corrida, como a minha mãe costuma dizer. Uma vez que a minha especialidade é fugir a sete pés...

E, por falar nisso, agora que terminei os meus afazeres, e enquanto há luz, vou dar uma corrida.

Liberdade, sempre!

Dá para perceber estas meninas? Não dá!

Os meninos passam a vida a tentar etiquetar as meninas, a encaixotá-las.
E as meninas sempre a pedir aos meninos que as tratem de forma especial, que as façam sentir únicas.
Aparece um menino capaz de fazer uma menina sentir-se rara, única, especial.
E a menina só pede que ele a retire do altar...

há amar e amor... há ir e voltar

As letras das músicas e os poemas de amor mais bonitos, na minha opinião, são dos meninos.

Eles podem não saber amar, mas são imbatíveis a falar de amor...

diz-me o que ouves, dir-te-ei quem és #70 (?!)



Amália Hoje
The Gift & Fernando Ribeiro (Moonspell)
"Gaivota"

(...)
Que perfeito coração
no meu peito bateria,
meu amor na tua mão,
nessa mão onde cabia
perfeito o meu coração.

(...)


[Alguém se importa de pedir so Sr. Tutubas para sair daqui do meu lado? Não me deixa concentrar no que estou a fazer.E eu preciso de acabar isto.
Muito agradecida.]

diz-me o que ouves, dir-te-ei quem és #68



No teu poema
existe um verso em branco e sem medida,
um corpo que respira, um céu aberto,
janela debruçada para a vida.
No teu poema existe a dor calada lá no fundo,
o passo da coragem em casa escura
e, aberta, uma varanda para o mundo.
Existe a noite,
o riso e a voz refeita à luz do dia,
a festa da Senhora da Agonia
e o cansaço
do corpo que adormece em cama fria.
Existe um rio,
a sina de quem nasce fraco ou forte,
o risco, a raiva e a luta de quem cai
ou que resiste,
que vence ou adormece antes da morte.
No teu poema
existe o grito e o eco da metralha,
a dor que sei de cor mas não recito
e os sonhos inquietos de quem falha.
No teu poema
existe um cantochão alentejano,
a rua e o pregão de uma varina
e um barco assoprado a todo o pano.
Existe um rio
a sina de quem nasce fraco ou forte,
o risco, a raiva e a luta de quem cai
ou que resiste,
que vence ou adormece antes da morte.
No teu poema
existe a esperança acesa atrás do muro,
existe tudo o mais que ainda escapa
e um verso em branco à espera de futuro.


[Fora com os Toys e os Emanueis de agora! Queremos estes senhores de volta... Por favor?!]

lady in red

Os meninos falam, falam e falam. Falam do que não fazem.
Sonham, ou dizem que sonham. Com uma mulher, uma menina, uma amiga, uma ama...
Ela chega, em cima de uns abonados saltos, deslizando timidamente segura, num curvilíneo vestido vermelho, maquilhagem perfeita, sorriso aberto, doce, sincero.
Eles... fogem. Porque o vermelho sempre encandeou os meninos.

serentas

Um dia, as meninas da tuna, cantaram uma serenata assim, aos nossos meninos...

Noites amenas
Serenas de sonho
Dançam no ar as canções
Lembram saudades, desejos, encantos
Acordando os corações

E até a lua
Segreda baixinho
Ao astro rei pela manhã

Que bom ver o Porto
O Douro tão lindo
E ouvir a tuna a passar



Em outros dias, os meninos faziam serenatas às meninas.
Muitos amores encontrados em serenatas. Muitas serenatas trocadas por amor...
E lembro todas as serenatas que me fizerem...

diz-me o que ouves, dir-te-ei quem és #67

Acabei de ouvir ao longe os acordes de uma música linda de morrer, que me recordou os meus tempos de estudante. Tempos de muita música (Tuna), copos (Tuna) e farra (Tuna).
Não foi fácil encontrar a letra da música, nem a música. Mas consegui!
Esta versão que vos sirvo, interpretada pela grande Simone de Oliveira, não é das minhas preferidas, mas serve perfeitamente.
E quase tinha um ataque, quando ouvi com atenção a letra que ela canta... Não é era essa versão que eu conhecia, mas... Serve! (risos)




Meu amor na vida sem vida eu vivo aqui
Desde à partida meu bem fiquei sem ti
Bem peço aos retratos socorro
São mudos, ingratos, vem tu, senão morro
Nem mesmo a saudade me traz consolação
Quero uma verdade não quero uma ilusão
N’alma ainda me dói, meiga a tua voz
Quando o barco foi tão mau p’ra nós

Adeus
Não afastes os teus olhos dos meus
Até quando ao longe a bruma a pairar
Se consuma entre as ondas do mar
E os céus
Adeus
Não afastes os teus olhos dos meus
Dá-lhes carinhos que partem ceguinhos
de amor pelos teus

Sei que tu existes e sei também até
Que há palavras tristes e que uma delas é
A que me tortura: distância
Nem sei se há mais dura na minha ignorância
Há palavras belas mas quase as esqueci
Véu, noivado, estrelas, altar e outras p’ra aí
Quando as ouvirei todas, oh Jesus
Hoje apenas sei estas sem luz

Adeus, não afastes os teus olhos dos meus
Até quando ao longe a bruma a pairar
Se consuma entre as ondas do mar
E os céus
Adeus, não afastes os teus olhos dos meus
Dá-lhes carinhos que partem ceguinhos
de amor pelos teus

Adeus, quem sabe alma querida
Adeus, se é por toda a vida
Adeus, não afastes os teus olhos dos meus
Dá-lhes carinhos que partem ceguinhos
De amor pelos teus
Adeus, quem sabe alma querida
Adeus, Adeus

[Se eu não fosse tão preguiçosa, fazia o upload da versão da Tuna Universitária do Porto...]

25 de Abril


E depois do adeus - Paulo de Carvalho

Quis saber quem sou
O que faço aqui
Quem me abandonou
De quem me esqueci
Perguntei por mim
Quis saber de nós
Mas o mar
Não me traz
Tua voz.

Em silêncio, amor
Em tristeza e fim
Eu te sinto, em flor
Eu te sofro, em mim
Eu te lembro, assim
Partir é morrer
Como amar
É ganhar
E perder

Tu vieste em flor
Eu te desfolhei
Tu te deste em amor
Eu nada te dei
Em teu corpo, amor
Eu adormeci
Morri nele
E ao morrer
Renasci

E depois do amor
E depois de nós
O dizer adeus
O ficarmos sós
Teu lugar a mais
Tua ausência em mim
Tua paz
Que perdi
Minha dor que aprendi
De novo vieste em flor
Te desfolhei...

E depois do amor
E depois de nós
O adeus
O ficarmos sós


[Que música linda!...
E depois do amor, o que fica?... O adeus...]

freak and geek

(Saudades desta série. Das melhores de sempre!)



I don't give a damn 'bout my reputation
You're living in the past it's a new generation
A girl can do what she wants to do and that's
What I'm gonna do
An' I don't give a damn ' bout my bad reputation

Oh no not me

An' I don't give a damn 'bout my reputation
Never said I wanted to improve my station
An' I'm only doin' good
When I'm havin' fun
An' I don't have to please no one
An' I don't give a damn
'Bout my bad reputation

Oh no, not me
Oh no, not me
I don't give a damn
'Bout my reputation
I've never been afraid of any deviation
An' I don't really care
If ya think I'm strange
I ain't gonna change
An' I'm never gonna care
'Bout my bad reputation

desejo de voar



Uma parte de mim é medo, a outra parte é céptica.

afinal voltei

Sabem do que eu gosto mesmo?!
Quando olham para mim com cara de maus. Brrr... Que medo!
Ou quando me dizem que tenho a p*** da mania. Elogios inesperados a meio de uma banal tarde de Sexta-feira?

A-do-ro!!!

reacções a frio



Quanto mais cedo os meninos aprenderem que as suas acções têm consequências, melhor.
Pepe, agora, está arrependido e não se revê naquela atitude.
Meu menino, agora é tarde.
Agora, sê homenzinho: assume o que fizeste, assume que o fizeste ciente do que fazias. Pede desculpa. Espera, para o teu bem, que te desculpem. Espera o castigo, a consequência para quem se dá ao luxo de reagir a quente. Cumpre-o. Ou não. Aprende com o teu erro. Ou não. E segue a tua vida.


Quase me apetecia pensar...
Quem só faz o que quer, recebe a vida que quer? Ou, para se ter a vida que se quer, às vezes, tem que se fazer um ou outro sacrifício, uma ou outra cedência?...

Hummm... Bom fim-de-semana!

desejo de voar



"Longing. Longing for a wave of love that would stir in me. That's what makes me clumsy. The absence of pleasure. Desire for love. Desire to love. " *



* Nas asas do desejo (Der Himmel uber Berlin), de Wim Wenders.

diz-me o que ouves, dir-te-ei quem és #66



"HINO DA ALEGRIA"
Beethoven

Brunhild quer, Brunhild procura, os vídeos aparecem



Hino do Porto
Inauguração Dragão Caixa
23-04-2009

diz-me o que ouves, dir-te-ei quem és #65



"April in Paris"
Billie Holiday

(...)
Till April in Paris
Whom can I run to
What have you done to my heart

estou viciada em Simon Cowell *

* Gosto deles com a mania que são mauzinhos. Que posso fazer?!


Deus quer, o homem sonha e a obra nasce!

ou melhor, o Seu Pinto da Costa quer, o homem executa e a obra nasce!

E lá está o Caixa entalado entre o estádio do Dragão e a VCI.

Quem passa é só olhar para um edificio rectangular com as pontas ovais, se não conseguir perceber, é aquele que parece uma filial da Caixa Geral de Depósitos, desculpem, aquele que diz Caixa Geral de Depositos.

Aiii o orgulho de ser cliente deste banco.

Eu só lhe trocava o nome por outro mais apelativo um nome tipo Pavilhão Nuno ou Pavilhão Depósitos ou Pavilhão Pinto, tudo menos Caixa. Já basta o povo dizer "vou á caixa porque ando doente" agora também vai dizer "vou á Caixa porque vou ver o basket"!

Agora, não é como dizem as más linguas que é só futebol,o "Caixa" é para o hoquei, andebol e basquetebol. E já vai estrear no próximo 6 de Maio com um jogo de Andebol


Voltando á festa....

Ena que aquilo é que foi uma festa! Todinha azul e branca! Eu estava lá, mas não vi. Tive pena.

Como fui actuar, mandaram-me ficar nos bastidores. Aquilo era um vaivém de gente que nunca mais acabava. Os jogadores, não vou dizer quais porque tenho péssima memória para nomes, o Sr.Presidente, a Fernanda Ribeiro, o Rui Reininho, a nossa querida Yolanda Soares e outros que agora não me lembro.

O pessoal de cena mandou-nos entrar no momento em que o Presidente estava debaixo do holofotes. E mesmo no escuro, houve cabeças que se viraram, para ver o que se estava a passar. Tá mal! Nada devia mexer, enquanto o Senhor fala!

Eu não faço idéia há quanto tempo durava o discurso, mas nós entramos a meio e ele falou e falou e os meus pés já doíam. Ora como não apanhei o inicio da palestra, perdi o interesse. Isto é como as novelas, ou começas a ver desde o primeiro episódio ou então não vale a pena.Prá próxima vou de sapatilhas, sapatinho de tacão não é confortável para ouvir discursos.

Lembro-me de uma frase ou outra, como "eu quero", "eu disse", "telefones sob escuta", "eu não tenho medo", blá blá blá. Doíam-me os pés.

Quase me emocionei com a adoração que aquela gente tem pelo Sr.Pinto da Costa, aquilo é um culto. Nem tossiam. E havia quem estivesse lavada em lágrimas.Eu também quase chorava porque me doíam os pés.

Entretanto, como no fim de um espectáculo, todos se levantam e aplaudem. Era a nossa deixa. A orquestra dá as primeiras notas e lá começamos a cantar La Traviata. O excerto do brindisi, então o Sr.Presidente e os outros Senhores, chamados convidados VIP, erguiam as suas taças num brinde. 27 anos á frente da Presidencia do FCP. È obra! (mais uma).

Finalizamos a cantar o Hino do FCP da Amélia Canossa e com todos os presentes de pé a acompanhar-nos.

Canhões de confetis azuis e brancos e está feito!

Nada feito!
Não é que vai uma criatura ao microfone balbuciar umas palavras que eu não percebi?! Mas será que ninguém disse áquele senhor que depois de um qualquer Presidente, seja do que for mais ninguém fala?!

Já ninguém liga ao protocolo?!

Ah! tenho uma querida japonesa, muito senhora de si e com muita experiencia de vida ao meu lado, que entretanto me pergunta no seu sotaque oriental "quem é este senhor que fala tanto?" - é o senhor Pinto da Costa, presidente do FCP e bla bla bla,-digo eu - "hummmm" responde ela.

Ela nem imagina o quanto invejo a sorte que ela tem por não saber quem são estes "senhores que falam tanto".

Boca do Inferno

Um recado contra todos os recados, por Ricardo Araújo Pereira, na Visão.


Vá lá! Alguém que me faz rir.

venha o fim-de-semana que esta semana foi infernal

Petição "Queremos um musical sobre o José Cid"

Sem comentários!

E que tal cotas para pessoas competentes, hã?!






Quem me conhece, ou já me conseguiu pôr a falar de política, sabe que nutro uma grande simpatia pelo nosso Presidente da República. Uma admiração antiga e para sempre. Como todos os meus amores. Mesmo apesar de ele nunca ter dúvidas e raramente se enganar. Ou talvez por isso. Não interessa.
Acho o Professor Cavaco Silva uma excelente pessoa, mesmo sem o conhecer, acredito nisso.
E acho que é de todo desnecessário questionar as suas capacidades, intelectuais e profissionais.

Infelizmente, é um péssimo político.
Não sabe, ou não quer saber, fazer esses joguinhos sujos e podres da politiquice portuguesa. E isso foi-lhe prejudicial.
O nosso Presidente é da velha guarda. Tal como Jorge Sampaio. Tal como Manuela Ferreira Leite. Tal como Mário Soares...

Quem me conhece, ou já me conseguiu pôr a falar de política, sabe que nutro uma grande antipatia pelo Dr. Mário Soares. Uma antipatia antiga e para sempre. Como grande parte das minhas birras.
Acredito que Mário Soares foi o pai destes novos políticos, desta forma de fazer política.
Sem, com isso, querer retirar-lhe todo o mérito e valor. Sei, e reconheço, que ele foi, e é, uma pessoa importante, muito importante, para o nosso País. Mas não gosto dele! Na verdade, não o suporto.

E também sei que as manobras, os jogos, as pressões, os lobbies, as chamadas "panelas" fazem parte do pacote.
As "panelas" chateiam-me mas não me tiram do sério.
São um mal necessário. Tudo bem, aceito.
Eu tenho noção que sou demasiado idealista para a política. Mea culpa!

O que me tira do sério são as entrevistas de Sócrates à TV, as suas declarações à Imprensa, o dolce fare niente dos deputados na Assembleia. As jogadas mirabolantes de xadrez, como se os Portugueses fossem parvos. A falta de candidatos de valor. As hienas em que se transformaram os comentadores políticos e a Imprensa.
Tira-me do sério este circo que está montado.
Tira-me do sério a indiferença dos Portugueses a tudo isto, só pensando em futebol e em passear no shopping.
Tira-me do sério pensar que as pessoas com valor, que podiam de facto fazer qualquer coisa pelo País, não se querem envolver nesta imundice. E quem as pode condenar?
Tira-me do sério pensar nos Sócrates e nos Santanas Lopes que se estão a formar nos partidos, e que estão por vir...

Os partidos estão a desintegrar-se precisamente por causa disso.
De um lado, temos a velha guarda. Que, infelizmente, está ultrapassada. Não sabem fazer desta política. Manuela Ferreira Leite, é um exemplo disso. Aceitou encabeçar o partido por amor ao mesmo, à política, ao País. E talvez tenha sido o pior erro que cometeu.
Admiro esta dama de ferro!
Do outro lado temos a nova geração, em pulgas para entrar no circo, com o seu número. Eu aposto num número de palhaços. E vocês?

Entramos na era da política fast food. Com o patrocínio incondicional da Imprensa.
Tivemos Bush nos EUA. Temos Sarkozy em França. E Sócrates em Portugal...
Tardou, mas não falhou.

considerações avulso

Para quem acha que Sócrates é mau: espere pela geração que está por vir.
Acreditem em mim! Eu vi o ninho onde eles nasceram e foram criados.


Não percebo qual é o problema da acumulação de cargos públicos. Não há quem tenha dois (ou mais) empregos?! É a crise! Salve-se quem puder.


Lei da Paridade: como se as mulheres não tivessem mais o que fazer do que essa coisa a que teimam em chamar de política... Haja paciência!


E, considerações feitas, vou até ali, espreitar as estreias desta semana.

sensation white *

* as coisas que eu recebo por mail
(se me enviassem mas é um convite...)


A primeira edição portuguesa do evento tem como tema ‘The Ocean of White’, um espectáculo apresentado pela primeira vez em Julho de 2008 no estádio Arena de Amesterdão.

O ‘Sensation – The Ocean of White’ tem cerca de sete horas de coreografia que vão transportar o público às profundezas do oceano. Técnicas de palco inovadoras, espectáculos de luz e laser, projecção de vídeos e câmaras ao vivo são algumas das aliciantes deste festival de música electrónica caracterizado pela cor branca.

Na Arena Principal conta com nomes como Tocadisco, Erick E, MastikSoul, Diego Miranda, Sebastian Ingrosso e muitos outros para tornarem a noite de 9 de Maio inesquecível. A abertura das portas ocorre pelas 21 horas.

line up


Arena Principal

* Tocadisco

* Erick E

* Diego Miranda

* MastikSoul

* Megamix

* Sebastian Ingrosso

* Felix Da Housecat


Vip Deluxe (Sala Tejo)


* WLG

* Pedro Cazanova

* Pedro Tabuada

* De Man Zonder Schaduw


Bilhete Regular: 65 Euros

(Bilhete individual que permite o acesso à arena e bancadas onde toda a acção decorre.)

Bilhete VIP Deluxe: 125 Euros

(Bilhete individual que permite o acesso ao pavilhão por uma entrada exclusiva. Esta zona é uma área privada com um DJ dedicado em permanência, Chill Out Area, acesso facilitado aos bares e bengaleiro. Permite também o acesso à arena e bancadas do Pavilhão Atlântico (zona regular). O preço inclui a oferta de 3 bebidas à escolha.)

VIP Deck:Preço sob consulta (info)

(Mesa para 10 pessoas com um serviço VIP absolutamente inesquecível que inclui: parqueamento automóvel; acesso ao interior do pavilhão por uma entrada exclusiva; encaminhamento por hospedeiras; permanência num espaço exclusivo construído para o efeito, com apenas 16 mesas e vista privilegiada para o espectáculo; 4 garrafas à escolha (champanhe; whisky; vodka ou gin) e ainda refrigerantes diversos. Durante todo o espectáculo será servido um serviço de Finger Food em permanência by Olivier. Permite também o acesso à zona VIP Deluxe, arena e bancadas do Pavilhão Atlântico (zona regular).


Sítio oficial: aqui.

12 anos de estupidez obrigatória



(clica que aumenta)*

* as coisas que eu recebo por mail
Contribuição da Dr.ª Maria dos Prazeres, de Santa Comba Dão.



É tipicamente português: os portugueses são pouco instruídos? Aumentam-se os anos de escolaridade obrigatória. Aposta-se na quantidade. Mais anos, mais "instrução".
Errado!

O nosso sistema de ensino é mau, muito mau. Diria péssimo e que de "educação" pouco tem. Educa carneiros, é pouco consistente, nada estimulante, falta-lhe conteúdo. É passear os livros...
Aumentar os anos da escolaridade obrigatória apenas vai aumentar a estupidez dos portugueses.

Devia apostar-se na qualidade.
Sem medo, remodelar o sistema de ensino nacional. Este está completamente ultrapassado.

Mas nem tudo e mau, a meu ver. A ideia do pré-escolar não é má.
As crianças despertam cada vez mais cedo. Como o meu avô dizia: "Qualquer dia nascem com a primeira classe feita. É dos iogurtes...".
Se é dos iogurtes, não sei. Mas que elas nascem cada vez mais espertas, nascem...

diz-me o que ouves, dir-te-ei quem és #63



The Jackson 5
"Who's loving you"

a entrevista de Sócrates à RTP *

* O que é que é verde e trepa às árvores? **


Brincadeirinha!
Acham mesmo que eu ia dar-me ao trabalho de escrever sobre isso? Até porque pouco ou nada fica da entrevista. E ainda incorria no risco de levar com um processo.


Prefiro ISTO.
Mais um vídeo de Britains got talent.

Shaheen Jafargholi, 12 anos

(Gostei da música. Volto já!...)



** É o bacalhau.

directamente da Nigéria

Depois do sucesso de Slumdog Billionaire, Bollywood ficou muito Hollywood.

Agora, o que está a dar, é Nollywood!


PS - Já era altura de Portugal gerar uma industria cinematográfica. Manoel de Oliveira, João César Monteiro, Sá Leão, Joaquim de Almeida... São tantos os talentos ao Deus dará.
Até avanço um nome: Tugollywood.

as coisas que eu recebo por mail *

* Se me oferecessem o copo mazéeeeeeeeee...




Glass Tank
Kouichi Okamoto, da Kyouei Design Ltd,


Sim, é isso mesmo: à medida que se vai bebendo, o copo vai enchendo.
Estes designers!...

Olé!

Nós temos o fado. A trista sina sofredora. Almas perdidas, desamparadas, boémias, melancólicas.
Não me interpretem mal, eu até gosto de fado. Do vadio e do de Amália.
O fado, espelho do novo povo, do nosso sentir, é fatalista. Passo a redundância.

Depois há quem tenha o flamenco. Também ele surgido da dor de um povo, perseguido.
No entanto, ao contrário do que seria de esperar, a dor e o desespero são acompanhados de palmas, de incentivo e de orgulho, da certeza de que, aconteça o que acontecer, tudo ficará bem. Afinal, o copo está meio cheio.

Adoro isto! Apetece dançar, apetece chorar, apetece dançar a chorar.
Postura firme, orgulhosa. Queixo levantado, gestos determinados. Garra. Sensualidade. Emoção. Expressão.

E a arte nasce precisamente dessa expressão. Da necessidade de expressão. Expressão de emoções.

Arte não é o belo. Pode ser. Mas não tem de ser.
A arte não é um luxo, é uma necessidade.

Para mim, uma necessidade básica. A de me fazer sentir viva!

Olé!, diz a minha costela flamenca.

cá está ele paul pots

querida cegonha...



Connie Talbot, 6 anos (Britans got talent)
"Somewhere over de rainbow"

Somewhere, over the rainbow, way up high.
There's a land that I heard of Once in a lullaby.
Somewhere, over the rainbow, skies are blue.
And the dreams that you dare to dream
Really do come true.

diz-me o que ouves, dir-te-ei quem és #63



Sempre Así
"Para olvidar un amor"

Quizás ya te estarás preguntando
que habrá sido de mí,
por que me fui de tu lado así
tan de repente.
Me fui harta de dártelo todo y sentir
la falsedad de tus ojos en mi
continuamente.
Quizás ya estarás recordando
aquellas cartas de amor,
y aquellos locos abrazos
apasionados...
ya ves, yo que siempre me hallaba a tus pies
voy a intentar olvidar el ayer
para enterrarlo.

Para olvidar un amor
si se ha querido de veras
se hace tan grande el dolor
que se te acaban las fuerzas
y no se olvida el amor...
Para olvidar un amor
si se ha entregado la vida
duele tanto el corazón
que hasta el dolor se te olvida
y no se olvida el amor
y no se olvida el amor...

De sobra se que no hay llanto
ni soledad en tu vida
y se también que es mentira
lo que estás alimentando,
sigue así que cuando quieras
volver a sentir
ya verás como te acuerdas de mi
y llega el llanto.
Quizás llegue yo a convertirme
en un amor solitario
con la carga ineludible
de haber vivido soñando,
y quizás si el amor llama a mi puerta
tendré las manos abiertas
para volver a abrazarlo.

Para olvidar un amor
si se ha querido de veras
se hace tan grande el dolor
que se te acaban las fuerzas
y no se olvida el amor...
Para olvidar un amor
si se ha entregado la vida
duele tanto el corazón
que hasta el dolor se te olvida
y no se olvida el amor
y no se olvida el amor...

quase morri!

Ponham os olhinhos nesta colecção!

18 abr – paranoid park, gus van sant
25 abr – de tanto bater o meu coração parou, Jacques audiard
02 mai – Califórnia dreamin, cristian nemescu
09 mai – a melhor juventude I, marco tullio giordana
16 mai – a melhor juventude II, marco tullio giordana
23 mai – nada a esconder, michael haneke
30 mai – as canções de amor, christophe honoré
06 jun – o grande silencio, philip gronning
13 junho – o estado das coisas, wim wenders
20 junho – american splendor, robert pulcini e shari springer berman

[Série Ípsilon, com o Público, ao Sábado, por mais 1,95€.]

E eu que andava à procura d' A Melhor Juventude e não a encontrava em lugar nenhum... Lala lalalalala la la

Ewan McGregor: um loirinho de olhos azuis




Que gato! Giro que se farta!
(Quem é esta? Quem é?)


E este Obi-Wan Kenobi, ainda por cima, canta assim...




De repente, fiquei com vontade de ir ao cinema!...

die welle (a onda)

Vi este filme no início deste ano.
Passou praticamente despercebido, infelizmente.

Quando tiverem oportunidade, vejam este filme. Vejam mesmo.
Dá muito que pensar.


Die Welle (A Onda)
de Dennis Gansel

let the sunshine in

E por falar em sol... Que falta que ele faz!

Estou com muitas saudades da minha esplanada de eleição e das coisinhas boas que por lá servem. (Estou a falar dos hambúrgueres, obviamente!)

E, será que finalmente vou poder usar as sandálias lindas de morrer que comprei há mais de um mês?!...

melancolia moderna *

* por João Luís Ferreira, Geração de 60.


Os caminhos da modernidade levam-nos por uma contradição em que muitos se deleitam, por gostarem de se deixar arrastar pelas seduções da doce ilusão da felicidade efémera e, presumidamente, sempre reconstruível. Vivemos, contraditoriamente, de efémero em efémero numa compaixão de nós próprios que não nos deixa ver além dos sentidos: o mundo reduzido aos prestígios de engenharias sentimentais.
Dificilmente percebemos que nos enganamos a nós próprios, porque fazemos da vida um filme em que somos a personagem principal, sem termos a humildade de nos disponibilizarmos para os outros e, assim, para nos encontrarmos a nós mesmos. Vemo-nos de fora de nós sem nos fazermos outros de nós. Somos para nós próprios a imagem que fizemos de nós a partir de fora de nós. Sem centro nem reflexo, vagueamos incertos e insatisfeitos.
Não estamos, não somos, efectivamente presentes: derivamos sem destino, à espera, nem sabemos bem de quê, até que um dia descubramos que é tarde para recomeçar. Mesmo assim não será tarde demais, se tal dia de facto chegar. Até lá cheiramos as flores mas o seu aroma não se impregna no nosso ser profundo, envolto em teias de compromissos em que estamos ausentes e em que nos escondemos de nós próprios.
Admitimos que é uma condição do tempo, admitimos que não somos os únicos e o espírito da heroicidade não nos habita, nem sequer nos visita. Desistimos. Vamos procurar longe o que teimamos em não encontrar perto. Cegamos a nossa esperança a troco da possibilidade de viver vidas que não são a nossa. Não nos reconhecemos no palco do nosso teatro. E é como estrangeiros que presumimos que toda a nossa felicidade está lá ao fundo, nas nuvens que passam, como o estrangeiro de Baudelaire.
Transformamos tudo num jogo, num entretenimento, numa pretensão. Caímos no insuportável niilismo com justificações e discursos à cerca de nós próprios e do mundo em que vivemos mas que não construímos, nem conservamos. Contemplamo-nos e enchemo-nos de compaixão de nós próprios. Nada permanece para nós, em nada nos fixamos, tudo abandonamos. Insatisfeitos, insaciáveis, inconsequentes.


O Estrangeiro de Charles Baudelaire

— De quem gostas mais homem solitário? De teu pai, de tua mãe, de tua irmã, ou irmão?
— Não tenho pai, nem mãe, nem irmãos.
— Dos teus amigos?
— É uma expressão de que não sei o sentido.
— Da tua pátria?
— Não sei onde está situada.
— Da Beleza?
— Amá-la-ia se a conhecesse, e a sua imortalidade.
— Do oiro?
— Odeio-o tanto como vós a Deus.
— Então que amas tu, singular estrangeiro?
— Amo as nuvens... as nuvens que passam... lá longe... as maravilhosas nuvens!




João Luís Ferreira aborda um tema muito interessante!

Pois eu recuso-me a seguir esta nova tendência, Primavera-Verão 09, que qualquer forinha ou pseudo segue. Sem esquecer de usar o blasé. É imprescindível! É um must have desta tendência.

Tendência pautada pelo facilitismo. Essa é que é essa! Algo que eu me recuso a usar, seja em que circunstância for. Não me fica bem.

Desistir?! Apetece a toda a gente, a toda hora. No entanto, desistir, seria demasiado fácil.

Eu gosto muito das nuvens, lá longe. Gosto de me perder nelas. Mas, acima de tudo, amo o sol!

diz-me o que ouves, dir-te-ei quem és #62

Que saudades destas músicas, destes tempos...



"Lo voy a dividir"
Siempre Así

diz-me o que ouves, dir-te-ei quem és #61

Para tirar o gosto a Pitingo...



"Te estoy queriendo tanto"
Siempre Así

diz-me o que não consegues ouvir, dir-te-ei quem és #2

Li maravilhas sobre Pitingo, que mistura flamenco com soul (flamenco souleria).
Dei por mim a torcer a orelha (não literalmente, entenda-se) quando imaginei este cruzamento. Mas, um pouco como o arroz de atum, uma vez que gosto de ambos, separados, apesar de não ser muito conhecedora, fui prová-los, juntos.

Deixo-vos aqui o resultado...




Fiquei toda arrepiada e quase fui levada às lágrimas. De tanto rir. Entenda-se.

Está muito cru e muito mal servido. Exagerado. Enjoativo. É demais.
Não gosto! Nem um bocadinho.

diz-me o que não consegues ouvir, dir-te-ei quem és #1

Apeteceu-me ouvir uma música antiga, que me trazem boas memórias. Mas, nem o tutubas, nem o INEM, a têm disponível. E eu só tenho em K7. (Mais três cabelos brancos!)

Chama-se Shades, canta o Iggy Pop, e reza assim:

You gave me a present
The paper was blue and green
I unwrapped it with pleasure
These are the best shades I've ever seen
You can be my girlfriend
Forever and a day
I never thought I was worth much
Or that anyone would treat me this way

[Chorus]
I'm not
The kind of guy
Who dresses like a king
And a really fine pair of shades
Means everything
And the light that blinds my eyes
Shines from you
It makes me come in the night
It makes me swim with delight
I like this pain
I like this mirror
I like these shades

I could have had a problem
I might have never followed through
The other guys are in trouble
They wouldn't listen to a girl like you
These shades say something
I'll bet they cost a lot
I hope I don't break 'em
I hope we don't break up



[Tenho saudades de ir ao Batô. E não volto a dizer isto!...]

as coisas que eu recebo por mail

"Mulheres são como maçãs em árvores. As melhores estão no topo.
Os homens não querem alcançar essas boas, porque eles têm medo de cair e se machucar. Preferem pegar as maçãs podres que estão no chão, que não são boas como as do topo, mas são fáceis de se conseguir.
Assim, as maçãs no topo pensam que algo está errado com elas, quando na verdade, eles estão errados, porque não aprenderam a conquistá-las.
Essas mulheres especiais têm que esperar um pouco para o homem certo chegar, aquele que é valente o bastante para escalar até o topo da árvore."


Machado de Assis


Prevenindo uma polémica, e para que conste, eu não concordo com esta teoria.
E, à custa deste texto, já ri muito hoje... E mais não digo! Obrigada!

isto assusta-me. bastante.

A inocência da vítima e a tragédia do carrasco


Tragédia do carrasco?! Não me façam rir!

Nem vou pensar mais neste assunto que é para não ficar doente.

luxos

Assumo-me frágil por ser suficientemente forte.
E, cada vez mais, ambas.

a ironia de quem escreveu

Às vezes, os contornos da vida, os seus caminhos e entroncamentos, os encontros e reencontros, despertam o meu sentido de humor. O mais negro. Acho. Então, rio. Sozinha. Porque o meu amor continua por vir. E um dia, será só com ele que irei partilhar estas risadas.

الحديث

"Mas não, a nossa glória não será nunca a mercantil, a do ego, ou sequer a glória mais nobre que sentimos ao aflorarmos a pena de gigantes. Não, a nossa glória é e será sempre uma glória mais comedida, mas respeitosa: a glória de escrever como quem ama e de amar como quem escreve."

por aqui.

Que estão à espera? Ide!
Encontramo-nos por lá.

versos de amor #2

i cover my eyes...still all i see is you

afinal estavas ali ao meu lado.....desculpa se te acordei....mas a angustia de não te poder falar, não te poder tocar ....foi apenas um pesadelo....sim fui eu que te acordei esta madrugada para te abraçar.....afinal estava tudo bem.....já posso voltar a dormir.....

big WOW *

* Britains got talent. Indeed!


Susan Boyle from Bijesh Karuvarathodiyil on Vimeo.

[O tutubas não permite embebar o vídeo. Fica o link, aqui.]


Quem vê caras, não vê corações...
Que vos tenho dito? Subestimar as pessoas é muito feio.


Susan Boyle, 47 anos, canta, e encanta, assim.


I dreamed a dream in time gone by
When hope was high
And life worth living
I dreamed that love would never die
I dreamed that God would be forgiving.

Then I was young and unafraid
When dreams were made and used
And wasted
There was no ransom to be paid
No song unsung
No wine untasted.

But the tigers come at night
With their voices soft as thunder
As they tear your hope apart
As they turn your dream to shame.

And still
I dream he’ll come to me
That we will live our life together
But there are dreams that cannot be
And there are storms
We cannot weather…

I had a dream my life would be
So different from this hell I’m living
so different now from what it seemed
Now life has killed

feelings




[Ela questiona, ela zanga-se. Ela emociona-se. Altera o que é, o que não gosta. Adapta-a ela, adopta-a como dela.
Não baixa os braços. É voluntariosa.
É única. A minha Nina.]

um dia...

"Os medíocres atraem-se. É mais fácil aderir à mediocridade do que contrariá-la. Por isso eles se multiplicam."

A mediocridade, por Helena Sacadura Cabral, em Fio de Prumo.

Ide ler, ide. Aproveitem a viagem e leiam tudo...

hoje não é um bom dia

Hoje acordei assim... Apertada, sufocada. Não sei porquê. Ou talvez saiba.
É mais um daqueles dias, em que tudo me toca.

A sensibilidade de uma menina inteligente, que escreve o que eu sinto, o que eu penso, com uma simplicidade única. A menina que eu quero ser quando for grande, como ela.
A solidariedade dos meninos entre si, que me encanta, sempre me encantou. O sentido de humor que eles partilham. E a camaradagem. Sempre. Talvez um dia eles pudessem ensinar as meninas a também o serem. As que quisessem aprender. Em troca, as meninas podiam ensiná-los a amar.
E a dor camuflada de um amor, que se perdeu. Este não leio. Sinto. Mas não acabo. Hoje não consigo.

Porque hoje, definitivamente, não é um bom dia. Principalmente para falar de amor.

A) ou B)

Dizem-me que sou esta:




Eu acho que sou mais esta... personagem:




[Que querem? Ando sem ideias... O filão alguma vez se ia esgotar. Se é que alguma vez existiu...
Eu sei que fiquei de fala de amor... É já a seguir...]

considerem-se convocados

Dois fins-de-semana sem reunir o gangue e eu fico cheia de saudades.
Este fim-de-semana não escapam!

não preciso de vocês para nada

Já está!

Pronto, voltem! Eu preciso de vocês. Muito! Muito! Muito!
Preciso que me ajudem a escolher um favicon que se adeqúe (Acho que é a primeira vez que escrevo esta palavra. Aquele acento no "u" é estranho, não é?) aqui à Cavalgada. Aquela caneca de cerveja é experimental...

Era valquíria para apostar nuns stiletto. Mas vou aguardar pela opinião da outra valquíria. Não vá ela dizer que eu decidi sozinha...

Deixem as vossas sugestões! Façam qualquer coisinha! Isto também é vosso!...

Fica tão xirooooooooooooo!...

[Visível para quem utiliza o Firefox, Opera ou IE7. Os restantes, para verem, têm de adicionar o nosso endereço aos favoritos.]

[17:14 - Alterei para uma garrafa de Eristoff Black. Em honra à colega Dr.ª Maria dos Prazeres, a cumprir pena na Capital, por ter passado um fim-de-semana inteirinho sem ingerir uma gota de vodka. Espero que tenha aprendido a lição. E que chegue no sábado cheia de sede.]

peço a ajuda do público

Alguém sabe como é que substitui aquele corriqueiro "B" de blogger que aparece no separador do browser antes do nome do blogue? Ai, desculpem, blog. Pediram-me para não dizer blogue. Perdão, blog. E eu faço tudo o que estiver ao meu alcance para agradar os queridos. Não são os do mudei a casa. São estes. Os que por aqui andam. Perdidos. Só pode.
Voltando à questão que me trouxe cá. Alguém sabe? Ò "inginheiro", tu sabes?...
Não me apetece ir para o google, procurar. Apetece-me mais começar a pensar num símbolo para a Cavalgada...
Ortelinde, raios me partam que me engano sempre a escrever o teu nome. Ortelinde. Ai, não posso! Ortlinde, agora sim, põe-me essa melena nova a funcionar... Precisamos de um símbolo! De uma marca!...

[Falei nos queridos do mudei a casa e de repente fiquei com vontade de remodelar aqui a casa...]