Eu também estou bem, obrigada.

Já que tocaste em assuntos do coração....

Uma relação de 4 anos com muitos bons momentos e outros menos bons, direi até tristes e emocionalmente desgastantes.

Agora dou conta do quanto gostava daquela pessoa, porque deixava sempre que voltasse, e eu, sempre a arranjar desculpas para aquelas atitudes que nos levavam ao afastamento. Desculpas essas para me convencer a mim mesma que mais uma vez tinha tomado a decisão certa.

E foram assim quatros anos de vaivem, vaifica e volta outra vez.

Até que um dia eu decidi-me.
Não, não acordei de manhã olhei o espelho e disse "hoje apetece acabar com esta m....".

Foram 2 meses de um silêncio absurdo.

Estranhamente fiquei á espera, que é coisa que esta menina não sabia fazer. Nada como aprender á força!

Não consegui ultrapassar os 2 mudos meses e quando o tinha á minha frente disparei a minha salva inteirinha de artilharia. Dois meses dá para armazenar muita coisa!

Surpreendentemente, não se deu por vencido e fez a mais bonita declaração de amor que alguma vez me fizeram e que ele própio em 4 anos nunca o fizera!

Isto é que é amor!- pensei eu - Este homem gosta mesmo de mim!

Achei que precisava de tempo, já não tinha desculpas para o desculpar. Pedi-lhe que se afastasse. Assim fez.

Ainda hoje não me sinto capaz de assumir uma relação assim.

E ele? Aquele amor que tanto me tinha e que o fez sofrer tanto por eu não o ter deixado mais uma vez regressar?

Recuperou bem! Tem nova namorada!

Não passou assim tanto tempo desde o nosso desaire.

De todas as decisões esta foi a mais acertada!

Um grande amor não se esquece assim tão depressa!

21 comentários:

Brunhild disse...

Eu não vou comentar pq isto dava direito a um super comentário e é assunto que (ainda) não consigo abordar. :)
Mas, digo-te, como te compreendo!!!

Há umas questões sobre este assunto no livrinho miraculoso do machista do Albiqualqer coisa que agora não me lembro mas que me foge sempre para Albibobi, o do adagio. Eu vou publicá-las... ;)

Brunhild disse...

Ouch! Tocaste numa ferida...

Para eles é Rei, neste caso, Rainha morta, Rainha posta. Mas nós é que somos as... Enfim!

Eu estou curiosa p saber se os senhores que por aqui se passeiam se vão pronunciar sobre o assunto.
Se bem que estes queridos são as raríssimas excepções que confirmam a regra... :)

Brunhild disse...

O do Adagio é Albinoni... Dislexia crónica! :s
O do livro é Alberoni!

Brunhild disse...

Ah! Não só podes, como deves escrever MERDA, com todas as letras. Neste blogue não há censura! Eu sei que, estilisticamente, não fica muito bem. Mas sabe ler. ;)

CatFish disse...

Eu querido não sou nenhum, mas a Brunhild espicaçou-me :)
Um grande amor nunca se esquece, e toda a gente sabe que o grande problema é que se passa a comparar todos os amores com aquele que já foi e não voltará.

Agora, Rainha Morta Rainha Posta?... que linguagem tão ruim :)
falo por mim pois já aí andei e volta e meia tenho recaídas, e muitas vezes acho que se passa isto com muitos compatriotas da nação dos pelos faciais, e na boa das verdades também com muitas representantes da terra do estrogénio, teimamos em cometer o erro de que mais vale mal acompanhado do que estar só, e muitas vezes não há nada melhor que curar a ressaca com bebida, passando essa situação para uma relação.

Um grande amor não se esquece. Um grande amor queima, corrói e frita a cabeça, quando se sente que não voltará.

Cada um escolhe a sua própria terapia, mediante o que tem, pode, grau de demência, etc. etc.

Lembrem-se que acabar um amor, não sendo deixar de amar, é cair de cabeça. E alguém levantar-se, em maca, muleta, ou pelas próprias forças já não me parece mal...

Beijinho*

CatFish disse...

ui que testamento, desculpa :/

Bruno Ramalho disse...

um gajo (gaja) às vezes anda mesmo ceguinho caraças... é mesmo "quanto mais me bates mais eu gosto de ti" (salvo seja). Aos olhos dos outros, por ventura, uma relação parece tão fácil de descortinar, tão fácil de perceber se tem ou não futuro. São tantos os sinais impossíveis de ignorar. Mas não pelos directamente envolvidos (ou apenas um deles), que se deixam arrastar, tempos infinitos, na esperança cega de que vai tudo correr bem, é apenas uma fase, é só dar mais um tempinho, e as coisas organizam-se na cabeça do outro. É pena que o discernimento só funcione a 100% quando olhamos para os outros, quando é connosco a porca torce o rabo, e somos piores que um morcego na noite mais escura.

Pensar tão cedo numa relação destas pode ser complicado, Ortlinde, mas quando vier, e se for acertada (whatever that means), vai ser concerteza diferente, vai parecer nova, e mais intensa (será?). O que importa mesmo é teres acabado com essa que não ia a lado nenhum, e já começava a ser porventura uma falta de respeito para com a tua pessoa.

Carpe Diem disse...

Eu acredito em Paixão, acredito em Amor, acredito em viver intensamente um relacionamento que se sinta a 2... acho que, por vezes, se dá a relação por garantida e depois se perde aquilo que tem de mais precioso, a união entre 2 seres.

Eu ja me afastei e regressei, tornei a afastar e a regressar até um ponto em que senti que n dava mais porque tem de ser mutuo o sentimento.

Agora, se a pessoa realmente ama outra espera o que for preciso, eu pelo menos acredito nisso.

Ortlinde disse...

Brun:
puxa, estás mesmo zangada com Eles! Tu bates forte!

Carpe:
eu também AINDA acredito nisso tudo!

Naovouporai:
acertadinho é o teu comentário!
só que não era ele que me faltava ao respeito, eu é que não me estava a fazer respeitar!

Catfish:
pois exacto! cada um escolhe a sua terapia mas é muito feio e até egoista servirem-se dos outros para o efeito.
essa das bebedeiras parece-me a melhor terapia!
depois vem a terapia para a cerveja
depois vem a terapia para a cirrose
depois vem a terapia da hepatite B
depois vem a terapia não há nada a fazer
(isto é um processo moroso)
e finalmente a Alminha!

Ortlinde disse...

resumindo e baralhando:
eu já esqueci este caso, aliás ele não foi o amor da minha vida.
eu apenas não sabia que o GRANDE amor que ele sentia, ( até juntar os trapinhos ele falou)podia acabar assim tão depressa.
será terapia não deixar arrefecer os lençóis?...

Bruno Ramalho disse...

É canalhiçe! (não o não deixar arrefecer os lençóis propriamente ditos, mas deixar chegar tão longe algo que rapidamente lhe passou, como se de um simples affair se tratasse). Bom, e digo isto sem saber nada sobre o assunto em questão, apenas me guio pelo senso comum e uma mão cheia de exemplos copy-cat!

Brunhild disse...

Eu estou com o catfish: mto alcool. Pelo menos, numa primeira fase. Serve de analgesico, enquanto as feridas estão abertas. Mas depois há que as curar, sem medo do curativo, sem receio de mexer pq sabemos q vai doer.

Há sp a tendencia de olhar p tras, regressar ao q conhecemos, ao q ainda amamos. Mas é preciso ser racional, ver as coisas como elas sao, ouvir aquela vozinha cá dentro q tem sp razao e nós procuramos calar mtas vezes, pq é mais fácil.

Sim, eu tb acredito no amor, no verdadeiro. Na paixão, nem tanto. E sei que me vou apaixonar novamente, qd estiver preparada. Mas não será tão cedo! Ufa!

Ortlinde disse...

Bom dia Brun!!!

Eu gosto é dessas certezas!! "Mas não será tão cedo!"

Era bem feito que fosse amanhã, hoje, daqui a pouco mesmo!! ah ah ah ah
Cada vez gosto mais de ti!:)

CatFish disse...

Ai, mal entendido Ortlinde.

Eu nunca disse que é para se servir de alguém para o efeito. Só se serve de alguém quando alguém esconde e mente. Sabes que existem homens capazes de serem transparentes e até honestos, não sendo assim tantos...quer dizer há poucos humanos assim no gerla :D

Outro mal entendido mas esse é mais dificil de explicar, o Alcool era uma metáfora. Mas sim na vida real é uma terapia infelizmente.

(Brunhild, abençoada és se tens uma vozinha aí dentro que tem sempre razão. Essa nunca me foi apresentada)

Brunhild disse...

Ai, que este Catfish não deixa escapar nada... :)

Eu tenho uma vozinha que me está sp a chatear a mona. Quer dizer, às vezes, são várias. Mas, se calhar, foi de ter parado a medicação! :D

As mulheres têm uma coisa chamada intuição, instinto. Eu sei que tenho! 98% das vezes tem razão... Mas é um fio de voz.
Às vezes não a ouço pq tá mto barulho, outras vezes pq não é suficientemente convicente... Mas está (quase) sempre lá!

Carpe Diem disse...

Curioso, passei algum tempo ctg e a voz n saiu... sera q e misteriosa como a dona ou so funciona movida a alcool?

Ortlinde eu já lhe disse "n" vezes que n pode ter certezas absolutas mas salvem-se os 2% de erro, já é quase a taxa da inflacção e o meu provavel aumento para 2009!!!

Brunhild disse...

Ai, que parece que vou ter de me chatear, a sério!
Será que eu escrevo em português?!...

Ortlinde disse...

Querido CatFish,

"teimamos em cometer o erro de que mais vale mal acompanhado do que só...)" isto é usar as pessoas, porque quem está a acompanhar pode não ter a mesma opinião.

A metáfora eu entendi.

Eu é que sou demasiado práctica e não gosto de florear assuntos que não valem a pena. Para isso existem os filosofos.

E claro que sei que existem homens que são honestos e transparentes, eu conheço alguns e fico sempre muito feliz por os ter na minha vida cada vez que tropeço nos desonestos e fôscos.

CatFish disse...

Querida Ortlinde,

Adversária de peso. Usa-se um objecto, por ex, uma faca, à qual mesmo se explicasses que serve para cortar a gordurazinha da picanha, ela não te entenderia. Uma pessoa só é usada num caso extremo de desonestidade. E tu tas a partir desse pressuposto. Desde que ninguém esteja no escuro, não me parece que seja usar. Tanto mais que ninguém é obrigado a "acompanhar" como tu o puseste tão bem :)

Querida Brunhild,

Nem penses que são só vocês que levam a patente da intuição :P acredita que é horrivel ser se homem com alguns tiques (não fisicos) femininos :P

Ortlinde disse...

ai ai ai CatFish, eu não faço pressupostos, só constatações!

Esquece lá as metáforas e explica-me QUAL É A ALMINHA que diz:
"opá fica comigo, anda cá aquecer-me o coração porque eu estou f....a minha gaja deixou-me ou eu deixei a minha gaja. Só te vou usar um bocadinho que isto já passa! Depois podes ir embora.
Assim sim, só fica quem quer!
E caso extremo de desonestidade?! quantifica-se o grau de desonestidade? Não me parece. A não ser em caso de burla onde é preciso saber o tamanho do prejuizo.

CatFish disse...

Eu podia dar milhentos exemplos de relações relampago assim. E não há necessariamente dor. Mas compreendo e aceito a tua... nem sei como chamar. Fiquemo-nos pelo aceito o teu "ponto de vista". Mas o teu exemplo é irreal. As metáforas foram inventadas para ser usadas também em situações desse género.
Quanto à desonestidade expressei-me mal.
Fecho a minha participação nesta discussão frisando que tudo que eu disse não foi em defesa de uma tal conduta. Somente a constatação de que as situações existem sem prejuízos às vezes.
Beijinho :)