I'm not here...

"People are always talking about freedom. Freedom to live a certain way, without being kicked around. Course the more you live a certain way, the less it feel like freedom. Me, uhm, I can change during the course of a day. I wake and I'm one person, when I go to sleep I know for certain I'm somebody else. I don't know who I am most of the time."

"It's like you got yesterday, today and tomorrow, all in the same room. There's no telling what can happen."

"Poems are naked people."

cine desta semana

O voo do balão vermelho
IMDB: 7,1 (275 votos)

Sabe sempre bem ver o mundo por aqueles olhos... E mais não digo!
Ah! Grande interpretação de Binoche.


Não estou aí
IMDB: 7,6 (6.835 votos)

Gostei muito do filme. É contado de uma excelente forma.
Só tenho algumas dúvidas se será inteligível para todas as pessoas...

A menina joga?

Depois daquela fase louca de noitadas, copos e festas de 27 horas non-stop, entrei numa fase nova, adversa a noitadas e a copos em exagero. Ou seja, reunimos a malta em casa e ficamos por lá a comer e a bebericar.
Invariavelmente, chega sempre uma altura em que alguém propõe jogar alguma coisa, para melhor passar o tempo. É nesta altura que se dá o rumo à noite.
Eu prometo a mim mesma que será a última vez, que aquilo tira a pica a qualquer um. Mas, quando dou por mim, lá estou eu a rolar o dado!...
Desta última vez, optou-se por uma partida de Trivial. Maldita hora! A porcaria do jogo nunca mais acabava. Era suposto aquilo testar os meus conhecimentos, mas já só testava a minha (falta de) paciência! Fiquei tão contente quando o jogo chegou ao fim que fui logo para casa.
Porque é que não fui com o casal gay ao Lusitano?

A finalidade dos jogos é diversão. Digo eu! Para mim, é. Então, porque insistem nestes jogos chatos tipo Trivial, Xadrez e Monopólio?

Pessoal, aviso já que em minha casa estes jogos não entram!
Poderei, eventualmente, permitir, de vez em quando, um "Verdade ou Consequência", "Party & C.º" ou "Buzz". Jogos que exijam alguma interactividade. Tudo o resto... Out!

moving out

Já assinei a escritura da minha casa há quase dois meses e ainda ando à volta com papelada. Maldito simplex! Já para não falar na quantidade de dinheiro que gastei. Isto de se ter um tecto dá muito que fazer. É quase preciso tirar um curso, de preferência por correspondência, que é para ir ganhando prática a preencher formulários e impressos.
Nunca mais chega a parte boa: gastar mais dinheiro na decoração e a casa ficar pronta para a mudança. Por este andar, lá para meados de 2009, mudo-me!

Aparte estas questões burocráticas e financeiras, comprar casa, conquistar a nossa independência definitiva, sabe bem. Sinto que subi a um novo patamar na minha vida. Principalmente porque subi sozinha. Ok, os pais empurraram um bocadinho. Acho que eles estão fartos de me verem lá em casa, apesar de eu pouco incomodar, uma vez que pouco paro por lá. No outro dia, a minha mãe ainda me fez rir um bom bocado. E só para terem noção do quanto os meus pais sabem da minha vida, a minha mãe finalmente ganhou coragem e perguntou-me se eu ia morar sozinha ou se ia morar com alguém. “Sozinha, mãe! Eu sou uma mulher emancipada e independente.” Mal ela sabia que meses antes, após impulsivamente ter tomado a decisão de comprar aquele apartamento, uma vez que foi amor à primeira visita, eu entrei em colapso. Quando parei para pensar na decisão que tinha tomado, apercebi-me que, inconscientemente, não estava preparada psicologicamente para aquilo. No fundo sempre achei que, quando chegasse a altura, eu já teria encontrado quem tanto esperava. Que era um passo que não tomaria sozinha. Dei por mim no IKEI (não deixem de ler crónica do fedorento na Visão desta semana), a cobiçar os casais que por lá passeavam. Mas isso são contas de outro rosário.

Hoje. Estou mortinha por ter o meu espaço, por ter garagem para guardar o carro, por receber os amigos para jantar e para “bubar”. Ainda nem me mudei e já tenho cinco jantares agendados. Este pessoal perde-se por comida! E bebida! E eu vou adorar receber toda a gente lá no capoeiro!...

Morte aos traidores?

A meio de uma conversa descontraída sobre relacionamentos, cientes dos meus princípios, questionaram a minha alegada intransigência, perguntando-me se eu alguma vez seria capaz de perdoar uma traição. Era uma boa questão. Mas para responder convenientemente teríamos de perder algum tempo às voltas com a definição de traição. Tempo que, na altura, não tínhamos. No fundo, não me apetecia pensar no assunto nem responder à questão.
No entanto fiquei a pensar naquilo.

Em tempos, uma grande amiga, revelou-se uma perfeita anormal: dissimulada, manipuladora, interesseira, intriguista, egocentrista. Enfim, um rol interminável de qualidades. Apesar de me terem avisado sobre o seu carácter, eu sempre a defendi, nunca acreditei no que me diziam. Até que ela deve ter resolvido colocar-me à prova com uma parvoíce qualquer. Decidiu fazer um braço de ferro. Foi o fim dela. E, infelizmente, quase foi o meu. Foi tamanha desilusão que o meu mundo quase ruiu. Custa muito perder um amigo! Mas, apesar de tudo, passado um tempo, eu cedi. Dei-lhe uma segunda oportunidade. Oportunidade que ela desperdiçou completamente. Aí foi de vez.
Como vêem, aparentemente, no campo da amizade, sou capaz de perdoar uma traição.

No campo amoroso, a questão muda um pouco de figura. Até porque nunca passei por uma situação dessas. Pelo menos, que saiba. E acredito que não. Nunca tive uma relação suficientemente longa que o justificasse. Digo eu!
Portanto, deambularemos pelo plano das suposições.

Começando por mim, posso dizer-vos duas coisas: nunca traí um namorado e, com toda a segurança, jamais trairia. No momento que eu me sentisse atraída por outra pessoa, a relação chegaria ao seu fim. Ou ficaria moribunda. Nunca escapando a uma boa conversa. Isto deve-se à minha educação, foram-me incutidos valores que não consigo deixar de seguir. Sempre tive excelentes exemplos de bons caracteres em casa. Não consigo dissociar-me deles. Estou farta de os questionar. Questiono se esses valores não serão um desperdício de tempo e energia nos dias que correm. Infelizmente, cada um vive com a sua consciência e eu tenho de viver com a minha. E adoro conseguir deitar a cabeça na travesseira e adormecer imediatamente.
Sempre sonhei encontrar alguém que se regesse pelos mesmos princípios. Acredito que vou conseguir. Aliás, sei que sim.

Agora, seria capaz de perdoar a traição de um namorado?
Já é pública a minha dificuldade em confiar plenamente no sexo masculino. Sem confiança, não há entrega, logo, não há relação.
A questão do perdão da traição estaria em grande parte relacionado com até que ponto ela abalaria a confiança.
Em primeiro lugar, a traição nunca poderia ter sido descoberta por mim. Porque aí existiria o propósito de enganar. Acho que neste caso não conseguiria perdoar. Mas seria tudo uma questão de colocar os pratos na balança: esquecer a traição ou esquecer a pessoa. O que custasse menos. Não sei.
No entanto, se ele, após sincero arrependimento, tivesse a coragem de assumir e me contar voluntariamente, aí talvez perdoasse. Talvez! Se não houvessem sentimentos à mistura, se tivesse sido só sexo. Ia magoar-me muito, ia custar. Mas, partindo do princípio que seria um acto isolado e que a confiança, apesar de tremida, se restabeleceria, talvez a relação sobrevivesse.
Como vêem não sou assim tão intransigente.

Seja como for, perdoar uma traição talvez seja a maior prova de amor que se pode dar a alguém.

E para que estamos a falar disto? Porque me colocam estas questões? Passava bem sem pensar nelas.
Eu não tenho nenhuma relação assumida no momento, por isso não posso ser alvo de uma traição, nem tenho nada a perdoar a quem quer que seja. Por isso, vamos esquecer esta temática, até porque não me apetece pensar mais neste assunto melindroso.
Onde íamos mesmo?

Fora do mercado

- O que é que aconteceu à tua página do Hi5?
- Nada de especial. Cancelei a minha conta. Há algum tempinho...
- huh?! Porquê?
- Porque não?

Deixou de fazer sentido. Nem sei se alguma vez teve. Bem vistas as coisas aquilo não tem nada a ver comigo. Criei a conta por desafio de uma amiga. Ao início ainda tinha a sua piada, era inovador. Depois comecei a cruzar-me com pessoas conhecidas e a tomar-lhe o gosto. Chegava a ser engraçado e foi uma forma de rever pessoas que tinha perdido contacto. Ultimamente, ganhei cisma. Aquilo está com mau ambiente. Só velhos rebarbados, chavalada e acéfalos. Até me dei ao trabalho de fazer uma experiência. Retirei tudo da página sobre mim, excepto os dados pessoais e as fotos. E não é que continuava a receber convites de amizade? A conversa é sempre a mesma: “Tens Messenger? Adiciona-me. Gostava muito de te conhecer”. Sim, de facto tenho MSGr, mas pouco utilizo. Infelizmente no trabalho tornou-se quase impossível ligá-lo. Graças à minha colega grávida! E, em casa, fujo do computador como o diabo da cruz. Seria a mesma coisa que trabalhar no MacDonald’s e chegar a casa e ir comer hambúrgueres. Além disso, o MSGr está reservado para amigos. E só se eu fosse muito tola para dar o meu contacto a alguém que se sai com “gostava muito de te conhecer”. Voltamos à preparatória, não?! Não tenho paciência!
Apercebi-me que tinha chegado ao fim da linha quando, ao rever umas fotos, dei por mim a pensar “Esta está fixe para colocar no Hi5!”. Quando caí em mim até gelei. Brunhild Maria estarás bem da cabeça?!???
E foi aí que decidi que estava na hora de me afastar daquele mercado de carne. Se fosse essa a minha vontade, então seria mais proveitoso começar a parar no La Movida.

o concerto

Aviso já que eu sou suspeita na minha apreciação porque os Portishead ocupam, ex aequo com Massive Attack, o primeiro lugar no ranking das minhas bandas preferidas.

Cumpri um desejo antigo, assistir a um concerto deles. Se foi o concerto da minha vida? Não, não foi. E até dúvido que seja o concerto do ano. (Estou com grandes expectativas para o concerto de Animal Collective). Mas foi um bom concerto.

Sentiu-se a falta de rodagem da banda, algum nervosismo e tensão. É natural nestas condições.
A grande Beth Gibbons só se começou a soltar lá para meio do concerto. E surpresa, aguentou o concerto todo sem fumar. Acho mítica aquela posição dela, agarrada ao microfone, com um cigarro sempre a queimar. Acho que isso também fez falta.
Faltou cumplicidade... Foi bom mas faltou qualquer coisa.

Por exemplo, há dois anos, quando assisti a Massive Attack, estavam eles no início da digressão, o concerto foi qualquer coisa. Não esqueço aquele concerto. Em compensação, no ano passado, quando assisti ao concerto, já eles estavam a finalizar a tour, o concerto foi bom, sem falhas, impecável, mas foi mecânico, faltou-lhe emoção.

Voltando aos Portishead, acho que os concertos têm tendência a melhor, assim que eles recuperarem a confiança. Mas vale sempre a pena! Nem que seja só para ouvir ao vivo Glory Box, Roads e All Mine. Ah! E Machine Gun.


Durante o concerto cheguei a uma brilhante conclusão: se eu fosse um género musical, seria trip-hop. Definitivamente! Ou então até assistir a um concerto de música clássica ou de jazz que me faça mudar de ideias...

Não caibo em mim de contente

O dia finalmente chegou: Portishead @ Coliseu do Porto.
É a primeira data da digressão. O primeiro concerto depois deste interregno de anos. E eu sei que vai ser um grande concerto. Não me perguntem porquê! Há coisas que nós sabemos que sim...



Your softly spoken words
Release my whole desire
Undenied
Totally

And so bare is my heart, I can't hide
And so where does my heart, belong

Beneath your tender touch
My senses can't divide
Ohh so strong
My desire

For so bare is my heart, I can't hide
And so where does my heart, belong

Now that I've found you
And seen behind those eyes
How can I
Carry on

For so bare is my heart, I can't hide
And so where does my heart, belong
Belong
Belong
Belong


Ah! Perfeito, perfeito...
I saw a saviour
a saviour come my way
I thought I'd see it
at the cold light of day
but now I realise that
I’m Only for me
if only I could see
You turn yourself to me
and recognise
the poison in my heart
there is no other place
no one else
I face remedy,
we’ll agree,
is how I feel
here in my reflecting
What more can I say?
for I am guilty
for the voice that I obey
too scared to sacrifice
a choice chosen for me
if only I could see
You turn myself to me
recognise
the poison in my heart
there is no other place
no one else I face
The remedy,
to agree,
is how I feel

Machine Gun - Portishead (Third)

machine gun




O novo álbum dos Portishead é bom! Brunhild recomenda!
E este Machine Gun, single de apresentação de Third, é muito bom!...

filmes desta semana

The Darjeeling Limited
IMDB: 7,6 (17.557 votos)

É um filme de Wes Anderson e está tudo dito. Gostei! Gostei mais d' Um peixe fora de água. Mas quem é que bate Bill Murray?!...


E, agora... surpresa das surpresas!!!...

Ratatui
IMDB: 8,3 (64.509 votos)

É giro.
O mais curioso de tudo é que vi este filme, numa sala de cinema improvisada, com cerca de mais 20 pessoas que, apesar da relutância em assistir àquele filme, acabaram por assistir caladinhas... que nem ratos!...

para me ajudar a acabar o "reality check"



Ohh, can't anybody see
We've got a war to fight
Never found our way
Regardless of what they say

How can it feel, this wrong
From this moment
How can it feel, this wrong

Storm... in the morning light
I feel
No more can I say
Frozen to myself
I got nobody on my side
And surely that ain't right
And surely that ain't right

E falta uma semaninha para o grande concerto!...

reality check (continuação) *

* Perdi o fio à meada, vai ser difícil retomar o raciocínio, mas vou tentar. Ainda por cima já não me encontro com aquela disposição, hoje até estou bem disposta.

Concluindo, sabe bem quando, para variar, não sou eu quem organiza os jantares (Estou a precisar de ingerir daquele maravilhoso vinho grego, com muita urgência!); Quando, em casa, não ficam à espera que eu chegue de um dia cheio de trabalho para levar a gata ao veterinário (a minha Suggia foi atropelada); Quando, no emprego, não ficam à minha espera para solucionar um problema que se resolve com o envio de um simples mail; Quando ao sábado à noite não sou eu a decidir onde é a ida;
Sabe bem quando o convite para assistir a um concerto parte de outra pessoa (mesmo que o telefonema comece com um “Olá, parvalhona!”); Quando me convidam para jantar com o intuito de festejar Paddy’s Day (mesmo que o dia de S. Patrício seja só dois dias depois). Quando me telefonam só para saber se está tudo bem (mesmo que isso signifique responder a um minucioso interrogatório onde só falta perguntar o que almocei. Não, esperem! Nem isso faltou!...)
Sabe bem quando me demonstram que a minha companhia é apreciada. Só isso!
Mas estas questões são só gotas num oceano.


A desilusão vem da humanidade. Sendo que “humanidade” tanto pode significar “o conjunto dos homens”, como a capacidade dos Homens em serem compreensivos e benevolentes ou o amor ao próximo.
Por onde anda esta humanidade? Perdida!

Tornou-se quase impossível ler os jornais sem acabar deprimido. Mata-se ou manda-se matar com uma facilidade incrível. Corrupção. Começam-se guerras porque sim. Rouba-se. Espanca-se. Rapta-se. Tudo em prol do bem-estar de cada um. Só isso interessa.

Os nossos políticos são cada vez mais de pior qualidade e com tendência a piorar.
Quando tiverem um tempinho, desloquem-se até ao portal do Governo e ao sítio da Assembleia da República e cheirem os perfis dos nossos ministros e deputados.
Para não falar no Primeiro!!! No seu perfil não consta o seu percurso profissional. Provavelmente nunca teve um emprego, só assinou projectos. Só ocupou cargos ligados à política. Mais nada! Fez carreira política. E é para aí que caminhamos. Quem chega ao poder são estes meninos que se mexem bem. Quem tem valor e capacidade, inteligência e sapiência, não entra neste jogos sujos da política, minada por gajos que não têm nada na cabeça mas que são bons na palavra, nos jogos e manipulações. As pessoas competentes que poderiam de facto ajudar a tirar este país deste buraco financeiro e moral e que não precisam de cargos políticos para vingar na vida, uma vez que vingam por si, não estão para se sujeitarem a chafurdar na lama com esses badamecos. A não ser que sejam muito patriotas ou idealistas e sonhadores. Sendo que o conceito de patriotismo caiu em desuso com a globalização. (Contra mim falo, sou mais pela Europa que por Portugal. Mas, venha quem vier, o Porto é e será sempre a mais bela cidade do mundo e arredores.) E que, por norma, as pessoas inteligentes tendem a ser racionais e realistas, logo, pouco idealistas e sonhadoras. Prevê-se que o mundo da política ficará entregue à bicharada.

Concluindo, o nosso país vai de mal a pior e o resto do mundo também.
O nosso sistema de saúde é o que se sabe. Fiquei chocada com a notícia sobre a falta de cuidados paliativos. Não fazia ideia.
Tratamos os idosos como se fossem um estorvo e esquecemo-nos que é para lá que caminhamos. No outro dia precisei de ir à Segurança Social resolver um problema da empresa e saí de lá doente.
Há crianças a morrerem à fome a cada minuto que passa e nós só pensamos em gastar dinheiro em coisas supérfluas.
E tantas, tantas outras coisas.

É triste ver para onde caminha a dita humanidade. Uma desilusão. Salve-se quem puder!


Quanto ao desencanto… Este é pela vida e por mim.
Talvez mais por mim que pela vida…


Por tudo isto, acho que é compreensível que eu opte por ver o mundo pelo meu filtro côr-de-rosa, é uma opção consciente, só vejo o que me interessa. E é também por isso que me refugio num bom livro (de preferência um bom romance), no cinema, na música, em qualquer coisa que me faça esquecer tudo isto, nem que seja por momentos.

Hercules & Love Affair

easter cleaning *

* esta mania dos títulos e expressões em inglês há-de passar, don't you worry. Também não é grave. Tomara serem esses todos os meus problemas. Se bem que não posso chamar problemas ao que tenho. Whatever!

Cabeça, pc, hi5, messenger, mail, documentos, roupa, calçado, etc, etc, etc.
Limpei tudo! O que interessa ficou, o que não interessa foi ao ar.
Manter só essencial, o que de facto importa.

Novo lema: Manter as coisas bem simples.

O que há em mim é sobretudo cansaço

O que há em mim é sobretudo cansaço
Não disto nem daquilo,
Nem sequer de tudo ou de nada:
Cansaço assim mesmo, ele mesmo,
Cansaço.

A subtileza das sensações inúteis,
As paixões violentas por coisa nenhuma,
Os amores intensos por o suposto alguém.
Essas coisas todas
Essas e o que faz falta nelas eternamente
Tudo isso faz um cansaço,
Este cansaço,
Cansaço.

Há sem dúvida quem ame o infinito,
Há sem dúvida quem deseje o impossível,
Há sem dúvida quem não queira nad
Três tipos de idealistas, e eu nenhum deles:
Porque eu amo infinitamente o finito,
Porque eu desejo impossivelmente o possível,
Porque eu quero tudo, ou um pouco mais, se puder ser,
Ou até se não puder ser...

E o resultado?
Para eles a vida vivida ou sonhada,
Para eles o sonho sonhado ou vivido,
Para eles a média entre tudo e nada, isto é, isto...
Para mim só um grande, um profundo,
E, ah com que felicidade infecundo, cansaço,
Um supremíssimo cansaço.
Íssimo, íssimo. íssimo,
Cansaço...

Álvaro de Campos

reality check

Também em mim há sobretudo cansaço. Mas também existe desilusão e desencantamento. E como odeio esta palavra e tudo o que ela significa.
Perseverar também cansa e muito. Eu nem me considero uma pessoa pessimista. Pelo contrário, prefiro sempre pensar que, pelo menos, o copo não está vazio, mesmo quando só restam umas gotas. Mas está difícil.
Sinto-me uma locomotiva, de um comboio velho, perro e obsoleto. Cansada de puxar por carruagens que teimam em não sair da estação onde apearam.

Talvez tenha só nascido no país errado. A gente da minha terra é por defeito cinzenta, melancólica, inerte, mesquinha.
Talvez tenha só nascido num tempo que não é o meu.
Ou talvez, tenha errado ambos: tempo e espaço.

O que eu desejo é tão básico e simples que, nos dias que correm, chega a soar a falso e a ridículo aos ouvidos das outras pessoas. Há quem duvide que fale a verdade e há até quem não acredite de todo. Logo eu, que não minto, que não suporto a mentira, que desprezo quem engana.
Mas a verdade é que apesar de desejar algo tão básico e simples, essa realidade parece-me cada vez mais uma utopia, cada vez mais distante, difícil de atingir. Deveria ser assim tão difícil?

Olho para o lado e vejo as pessoas envoltas nas suas vidinhas: estudar, trabalhar, casar, pagar a prestação da casa e as despesas inerentes à sua manutenção, a prestação do(s) carro(s), ter filhos. Será que as pessoas pensam bem antes de tomar estas decisões? Talvez o mal seja meu, talvez pense demais. Mas, as criancinhas não pediram para existir. Têm noção do que vão fazer, para onde as vão trazer? Há tantas crianças ao abandono, a pedirem por uma oportunidade, por atenção e carinho. Porque não optar pela adopção, por exemplo? Realizar o sonho de uma dessas crianças? Há quem gaste fortunas e passe anos a tentar ter filhos. Não compreendo essa necessidade das pessoas em terem filhos. Eu costumo brincar dizendo que passar, no mínimo, nove meses sem beber e sem fumar é logo condição para nem pensar no assunto. Tem o seu quê de verdade. Mas, no fundo, eu não considero é que fosse imprescindível que a criancinha saísse cá de dentro para a sentir mais minha.
Decisões irreflectidas e um pouco egoístas.
Depois os casamentos dão para o torto. Pelo menos agora já nem é preciso sair da secretária nem despender de muito tempo para obter o divórcio. Basta uma ligação à Internet (de preferência em melhor estado que a daqui do estamine) e de meia-horita.
Mas este assunto eu já abordei em tempos passados e não me apetece voltar lá. Está mais que debatido e eu já estou a divagar.

Voltando à questão do cansaço e do desencanto.
Quem me conhece sabe que eu sou do tipo amiga-galinha. Gosto de ter todos debaixo da minha asa e saber que estão bem. E faço-o porque é a minha forma de gostar. Não pretendo créditos extra por isso ou qualquer tipo de reconhecimento. Faço-o porque quero, porque gosto de o fazer. Mas, de vez em quando, a amiga-galinha gosta de se metamorfosear em águia e voar livre, sozinha, sem amarras de qualquer tipo. Sem que isso signifique que eu goste menos ou me preocupe menos.
Tentem não me julgar ou exigir mais do que posso dar. Eu não sou perfeita, nem infalível. Tenho os meus defeitos e cometo os meus erros, como toda a gente. Mas também não sou orgulhosa e quando vejo que errei, peço desculpa, tento remediá-los o melhor que sei.
Quem me conhece também sabe que nem sempre estou alerta, atenta aos pormenores. Que há alturas em que ando distraída e que para determinado tipo de situações sou despistada. Não o faço por mal. Quando for assim, tentem falar comigo. Não façam chantagem emocional, não amuem ou digam de fininho. Sabem que eu nunca cedo a chantages ou a amuos. Eu acredito que tudo se resolve com uma boa conversa franca. Eu sei que disparato com alguma facilidade e que isso por vezes intimida. Mas é só golpe de vista, eu sou uma pessoa acessível. Deveriam saber disso, não?

Já me perdi novamente e não tenho tempo para mais.
Continua...

"Happiness only real when shared"

Entre o trabalho (que me consome o tempo e as energias quase todas) e os ensaios (que me consome o tempo e o último fio de voz que ainda me vai restando), lá consegui dar uma escapadela até ao cinema.



Into the Wild (O lado selvagem)
IMDB: 8,3

Uma história verídica, muito bem contada e INSPIRADORA. Se fosse a vocês, não perdia!

Volta e meia, Alexander Supertramp, cita alguns dos seus escritores preferidos. E claro que, pelo meio, citou uma passagem de Anna Karenina, referente à personagem de Levine (dizem que seria alter-ego de Tolstoi...). Uma passagem muito bonita! Eu vou procurá-la no livro e depois publíco. Se tiver tempo...

Deixo aqui alguns pensamentos avulso de Christopher MacCandless:
"I read somewhere... how important it is in life not necessarily to be strong... but to feel strong."
" Rather than love, than money, than faith, than fame, than fairness... give me truth."
"Some people feel like they don't deserve love. They walk away quietly into empty spaces, trying to close the gaps of the past."
"When you want something in life, you just gotta reach out and grab it."
"Mr. Franz I think careers are a 20th century invention and I don't want one. "
"If we admit that human life can be ruled by reason, then all possibility of life is destroyed."

cada vez mais descrente

Como é que o Menezes chegou a líder do PSD?!?!
Quando um homem como Menezes chega a líder de um partido, ou seja, um primeiro-ministro em potência, é sinal que algo vai muito mal neste cantinho de mundo.

Já agora...

Deixo aqui um link bastante útil para quem quiser partituras de música coral: ici.

Quem é amiga, quem é?!...

Para todos os manos brasileiros que caem aqui à procura da partitura d' A Calvalgada das Valquírias, aqui fica um presente da Brunhild: voilá.

Recuso-me a deixar o País das Maravilhas

Vou deixar de ler os jornais diários (excepto a parte dedicada à Cultura). Só servem para me deixar deprimida logo pela manhã. Só desgraças, tudo aos tiros...
Vou trocar os jornais pelas revistas e por textos como este, de António Lobo Antunes.

"Não digas nada, dá-me só a mão. Palavra de honra que não é preciso dizer nada, a mão chega. Parece-te estranho que a mão chegue, não é, mas chega. Quantos são hoje? Nunca sei às que ando, confundo tudo, perco-me sempre, os dias, as horas, às vezes cumprimento pessoas que não conheço, há uma semana ou isso entrei num antiquário, sentei-me a uma mesa D. João V e quando a senhora da loja veio, de uns armários franceses ou lá o que era, pedi-lhe que me servisse um uísque. Uma senhora com mais pulseiras que tu e anéis caros, de maquilhagem a lutar com a idade e a perder. Ficou a olhar para mim de cara ao lado. Depois perguntou-me se eu estava bêbado e depois começou a medir a distância entre ela e a porta a fim de chamar por socorro. Numa das paredes paisagens emolduradas a talha, o retrato de uma viscondessa decotada, estampas de cavalos com legendas em francês. A viscondessa usava um anel no indicador rechonchudo e tinha cara de jantar bicos de rouxinol todos os dias, servindo-se dos talheres como se cada dedo fosse um mindinho, desses que a gente enrola para beber o café. A minha irmã, pelo menos, enrola. Eu sou mais para o género de o esticar, tipo antena. Educações. Tu não enrolas nem esticas, deixas a mão inerte na minha. Não te apetece apertar-me, não tens vontade de ser terna? Gostava que ma apertasses três vezes, depois eu apertava três vezes, depois tu apertavas quatro vezes, depois eu apertava-te quatro vezes e ficávamos que tempos assim, num morse de namorados. Fantasias. Desejos. Se calhar sou uma pessoa carente. Se calhar nem sequer sou carente, sou só parvo. Segundo a minha irmã sou só parvo. A propósito de tudo e de nada
- És tão parvo
e eu, mudo, a dar-lhe razão no fundo de mim, lembrando-me que na escola era um castigo com a Geografia, capitais e rios e países tudo misturado. Continuo a misturar. Não me peças, por exemplo, para mostrar a Noruega num mapa. E conheci em rapaz uma norueguesa na praia, a pôr creme nas costas de uma amiga. Passados os primeiros embaraços pôs-me a mim também. Espero que tivesse os mindinhos enrolados. Ofereci--me para lhe pôr a ela. Por gestos fez que não com a cabeça e o brinco esquerdo caiu. Acho que começou a ceder quando o procurámos ambos na areia, uma argola com coisinhas penduradas. O que me atrai nos brincos não é as mulheres terem-nos, é o momento em que os prendem na orelha, de queixo esticado e olhos vazios. A mesma expressão, aliás, ao procurarem as chaves na carteira. Parece que se ausentam. Depois voltam a estar ali ao rodarem a fechadura. Esfrego sempre os sapatos no capacho antes de entrar
(educações)
e avanço devagarinho pelo tapete quase persa fora à medida que lhes percebo uma expressão de
- Como é que me vejo livre deste?
a aumentar, a aumentar. Também é nisso que pensas, responde?
- Como é que me vejo livre deste?
e a tua mão cada vez mais pequena sobre a minha, o teu lábio inferior a cobrir o superior ou seja
- Para que me fui meter num sarilho?
as tuas pernas longe, o teu corpo longe, a tua bochecha longe a gritar em silêncio
- Deus queira que não me faça uma festa
os olhinhos a espiarem-me de banda, alerta, assustados, com receio de mim, eu que não faço mal a uma mosca, nasci pacífico, hei-de morrer pacífico e no intervalo entre o nascimento e a morte sou um paz de alma. Nem entendo a reacção da senhora do antiquário, se calhar neta da viscondessa do anel. Ou bisneta. Ou filha, que a maquilhagem, coitada, pouco conseguia. Deve haver dúzias de centenários por aí, refugiados atrás dos cremes, vacilando nos joelhos magros. Dentaduras postiças a dar com um pau, aparelhos para ouvir, lentes de contacto que se esforçam, se esforçam
- Não te vejo bem, rapaz
pobres misérias cuidadosamente ocultas. Ainda sou novo apesar da hérnia, devo ter mais uns tempitos à minha frente e o que farei com eles? Sento-me aqui, mendigo a tua mão ou aborreço-me sozinho? Não leio jornais, não me distraio com nada, aqueço um prato desses já feitos, lavo a loiça, volto ao sofá, derrotado. Ignoro quem me derrotou. Se calhar eu mesmo, se calhar a minha irmã, distantantíssima agora Tão parvo chegada dos limbos da infância com as suas sardas e a pupila torta que o doutor não curou. Na minha opinião a pupila torta não me achava tão parvo assim, compreendia-me. Há uma parte nos outros, defeituosa, frágil, que me compreende, se enternece comigo. Quantos são hoje? Não digas nada. Tanto faz. Um dia qualquer, não me ralo com isso: a minha vida feita de dias quaisquer a amontoarem-se uns sobre os outros, indistintos, moles, idênticos. A fotografia da minha mãe na estante, a censurar-me. De quê? Que mal fiz eu? Chamo-me João. Era para ser Arnaldo como o meu padrinho mas o meu pai insistiu no João.
De vez em quando sorria-me
- João
e ficava a repetir
- João
numa cisma contente. Dás-me licença que te beije? Não? Não te vás embora ainda, deixa-te estar. Apesar de tudo passámos um bocado agradável, não foi? A mim agradou-me. Gosto do teu cheiro. Se te apetecer voltar toca a campainha três vezes e carrego naquele botão que abre a porta da rua. E se me avisares com antecedência compro um bolo. Quando não estiveres cá e me sentir sozinho como as migalhas que sobrarem. Vou contar-te um segredo: há alturas em que as migalhas ajudam."


retirado daqui.

Ah! E também decidi que, quando terminar de ler Ana Karenina (já falta pouco, apesar da falta de tempo...), vou ler um livro deste senhor.

Um doce

Caramel (Sukkar banat)
IMDB: 7,4

Um chick flick diferente. A realizadora quis abordar demasiados assuntos e acabou por não aprofundar nenhum. Foi pena. Mas gostei.

Boca de barulho: fiquei com a sensação que ela não passa de uma versão feminina de Vicent Gallo... hmmm

There's many ways a woman's heart can beat

http://www.intimissimi.it/hearttango/english/

Com a belíssima Monica Belluci (para os gajos) e com o nosso (ai!) tanguero José Fidalgo (para as meninas).
Não respira!

to the one and only... wannabe

Vou tentar contar quantas wannabe existem dentro de ti. Mas só disponho de hora e meia de almoço e, provavelmente, irei ficar a meio.
Serás tu capaz de me dizer quantas existem?
De qualquer forma, vou tentar!...

À primeira vista, existe a doce e a doida, D&D, para os amigos. Existe a que desperta paixões no sexo masculino e ódios no sexo feminino. A sociável. A que não faz fretes. A de tolerância zero. A melancólica. A companheira dos sábados passados a rir na praia. A friorenta. A das quintas-feiras à noite no Lusitano. A meiga. A que que tem sempre uma palavra amiga a dizer, um abraço a dar, uma beijoca a distribuir. A super amiga dos seus amigos, por quem tudo faz. A que faz surpresas quando menos se espera. A impulsiva e temperamental. A que sofre com a dor alheia. A consumista. A inconstante. A que diz o que pensa. A que se fecha a sete chaves em si própria. A perigosamente sossegada. A que nos liga a chorar. A que nos liga só para nos dizer que sente a nossa falta. A que se entrega incondicionalmente. A chique. A choque. A teaser. E tantas, tantas outras. Tantas qualidades quantas wannabe existentes.
A meu ver, amiga, só tens um defeito: seres casada. E o XM que não me ouça!

Chegaste à minha vida de fininho, numa altura em que tantas outras pessoas também entraram. Mas, contrariando as expectativas, foste ficando. E ainda bem que o fizeste! A minha vida seria muito menos colorida se não te tivesse sempre por perto.
Tu dás cor, brilhas, mesmo em fases que andas mais apagadita.

E quantas "eu" existem para ti?
Uma! Eu, todinha! Sempre que precisares, sempre que quiseres. Nunca demasiado ocupada para ti, nunca aborrecida para te ouvir. Sempre pronta para te ouvir contar os teus sonhos, sejam eles bons, como aquele em que voavas, sendo eles maus, desesperantes.
Foste a minha bóia de salvação numa fase em que andava à deriva. Incansável! Obrigada por existires e por estares sempre por perto.

Ah! Desculpa se te enganei em relação aos pequenos-almoços. De facto, bem vistas as coisas, profanei o bom-nome do mesmo. Foi uma leviandade da minha parte, assumo. Chamar pequeno-almoço ao último fino da noite (ou primeiro do dia) é coisa que não se faz. Espero que me consigas perdoar. Foi um acto irreflectido da minha parte. Não volta a acontecer.

Sabes? Associo sempre o sol a ti e às nossas tardes na praia. Estou com saudades! É com muito entusiasmo que conto os dias pelo regresso desses dias. Estão para breve, amiga. Quase, quase a chegar. Aí, ao virar da página do calendário.
Dá-me um toque quando estiveres a sair de casa. Encontrámo-nos lá, no sítio habitual, ao pé do nadador-salvador.

Já te pedi uma vez que sorrisses sempre que a melancólica wannabe quisesse dar as caras. Ri, amiga, porque é sempre bom ver-te rir.
Dizem os entendidos na praga do livro do Segredo, que funciona, é uma tal de Lei da Atracção. Se é, não sei! Sei que faz-me bem quando ris.

Aqui fica uma música que sei que gostas e que, espero, te vá animar!

O dia não podia ter começado de pior maneira!...

Qual Bela Adormecida acabadinha de despertar com o beijo do seu príncipe! Também eu despertava lentamente ao ouvir o chilrear dos pássaros e espreguiçando-me satisfeita ao descobrir aqueles primeiros raios de sol. A minha mente, ainda a começar a carburar, já divagava, planeando o que fazer naquele fantástico sábado. Não ia ficar em casa! Ia até à beira-mar, telefonar à amiga e desafiá-la para almoçar pela praia do Aterro, depois ia até ao stand do mano deixar a papelada em ordem, ia até minha casa, ver se continuava no sítio, vinha até casa dos meus pais (sim, agora já falo assim), deitava-me na rede a ler enquanto escutava música... Perfeito!

Grande senão: hoje é sexta-feira!!!

Tinha adormecido, estava hiper-super-mega atrasadíssima, sem vontade nenhuma de ir trabalhar e ainda por cima tinha que conduzir a banheira dos pais (Não, não bati com o meu carro novamente! Foi só fazer um check-up.). Sexta-feira, all right. 13?
Escusado será pedir para que saiam da frente hoje porque estou com a neura e, até passar, é muito perigoso!

fourth year in a row

Emir Kusturica & No Smoking Orchestra em Paredes de Coura

Eu sabia que havia uma razão divina qualquer para eu não poder ter assistido ao concerto deles no Coliseu do Porto! Ainda por cima no mesmo dia de Thievery Corporation!
Ano passado foi a festa Gogol Bordello, este ano será a festa Emir Kusturica. ´Tá mais que visto!
Eu nem posso tirar férias no final/ínicio do mês, mas nem quero saber! 'Tou tão lá!

Concertos da Páscoa 2008

Coro da Sé Catedral do Porto
Maestro: Eugénio Amorim

Ensemble Orquestral do Porto

Carla Caramujo, Soprano
Jorge Vaz de Carvalho, Barítono

Marc Tardue, Direcção Musical

"Ein deutsches Requiem"
Johannes Brahms (1833-1897)


IGREJA MATRIZ DE ERMESINDE
15 de Março
21:30 horas

SÉ CATEDRAL DE BRAGA
18 de Março
21:30 horas

IGREJA MATRIZ DE ESPINHO
19 de Março
21:30 horas

IGREJA DA LAPA ­
21 de Março
21:30 horas


Os ensaios intensificam-se e a falta de tempo faz-se notar.
Escusado será dizer que estou completamente viciada neste Requiem e que mal posso esperar por cantá-lo!... Lindo, lindo!

E será para novos?

Este país não é para velhos
IMDB: 8,6

O xerife Ed Tom Bell, personagem de Tomy Lee Jones, reforma-se por se sentir ultrapassado, por deixar de compreender o mundo e as pessoas.
Eu sei que ainda não tenho idade, mas reúno as mesmas condições. Posso reformar-me também?...

É um bom filme de gajos.
Ah! E Javier Bardem mereceu o óscar que recebeu.