moving out

Já assinei a escritura da minha casa há quase dois meses e ainda ando à volta com papelada. Maldito simplex! Já para não falar na quantidade de dinheiro que gastei. Isto de se ter um tecto dá muito que fazer. É quase preciso tirar um curso, de preferência por correspondência, que é para ir ganhando prática a preencher formulários e impressos.
Nunca mais chega a parte boa: gastar mais dinheiro na decoração e a casa ficar pronta para a mudança. Por este andar, lá para meados de 2009, mudo-me!

Aparte estas questões burocráticas e financeiras, comprar casa, conquistar a nossa independência definitiva, sabe bem. Sinto que subi a um novo patamar na minha vida. Principalmente porque subi sozinha. Ok, os pais empurraram um bocadinho. Acho que eles estão fartos de me verem lá em casa, apesar de eu pouco incomodar, uma vez que pouco paro por lá. No outro dia, a minha mãe ainda me fez rir um bom bocado. E só para terem noção do quanto os meus pais sabem da minha vida, a minha mãe finalmente ganhou coragem e perguntou-me se eu ia morar sozinha ou se ia morar com alguém. “Sozinha, mãe! Eu sou uma mulher emancipada e independente.” Mal ela sabia que meses antes, após impulsivamente ter tomado a decisão de comprar aquele apartamento, uma vez que foi amor à primeira visita, eu entrei em colapso. Quando parei para pensar na decisão que tinha tomado, apercebi-me que, inconscientemente, não estava preparada psicologicamente para aquilo. No fundo sempre achei que, quando chegasse a altura, eu já teria encontrado quem tanto esperava. Que era um passo que não tomaria sozinha. Dei por mim no IKEI (não deixem de ler crónica do fedorento na Visão desta semana), a cobiçar os casais que por lá passeavam. Mas isso são contas de outro rosário.

Hoje. Estou mortinha por ter o meu espaço, por ter garagem para guardar o carro, por receber os amigos para jantar e para “bubar”. Ainda nem me mudei e já tenho cinco jantares agendados. Este pessoal perde-se por comida! E bebida! E eu vou adorar receber toda a gente lá no capoeiro!...

2 comentários:

Carpe Diem disse...

Como eu te entendo em tudo o que falas!!! É uma sensação estupenda poder convidar os amigos e estar com eles na galhofa ate altas horas da madrugada num espaço que é teu... tou convidado para ir a um jantar "chez Brunhild"?

Brunhild disse...

Claro! :D