PS - I love you

Mais uma sesssão de cinema em casa. Sobre este filme só digo: devia ir morar para a Irlanda! Muita natureza, frio, muita Guinness e goofy guys. O paraíso na Terra.

um coração poderoso

Finda mais uma sessão de cinema em casa (algo recorrente nestas semanas), penso: como se gere perder a pessoa que se ama? Perder, não porque houve um motivo, mas perder mesmo, de vez e para sempre. Como se gerem as recordações? Como se volta a ficar bem, a ficar de bem com a vida e com o mundo?
Tentei, mas não consigo imaginar.
Talvez so mesmo recorrendo a um poderoso coração.

Finalmente, em casa...

... ouço o ruído da chave a rodar. Um barulho recente mas que conheço tão bem, que me transmite a sensação de respirar fundo e poder, por fim, relaxar.
Lá fora fica por entrar o ruído ensurdecedor, do mundo e das pessoas.
Preciso tanto de paz! Preciso de um tempo e de um espaço só meu.
Penduro o casaco, guardo a mala e sento-me no sofá. Mas mal consigo sentar-me confortavelmente antes de começar a chorar. O turbilhão de emoções começa lentamente a sossegar.
Podia telefonar a alguém. Mas que iria responder quando me perguntassem porque choro? Nem eu conseguiria explicar, nem pessoa alguma conseguiria compreender.
Talvez se alguém adivinhasse o meu estado e me ligasse de surpresa, a perguntar como estou... Provavelmente, não atenderia o telemóvel, alegando mais uma vez que está no silêncio. Não gosto que me telefonem. Principalmente de surpresa. Raramente atendo. Na verdade, não gosto de telemóveis. A ideia de estar em permanente contacto, disponível, causa-me desconforto. Por isso, raramente atendo. Por isso o telemóvel anda sempre em silêncio.
Talvez devolvesse a chamada, minutos depois, a correr bem, se fosse alguém próximo, horas depois, ou dias depois, mediante a proximidade. Talvez mesmo nem devolvesse a chamada. Já com voz alegre, responderia "tudo bem!", quando me perguntassem como estou. Se perguntassem. Hoje em dia "Tudo bem?" é só um cumprimento, uma pergunta retórica. Ninguém espera pela resposta, ou mesmo por uma resposta sincera. Não há tempo ou paciência para saber como alguém está. Bem vistas as coisas, nunca está tudo bem, ou está sempre tudo bem, mediante a perspectiva de cada um. Comigo, está sempre tudo bem.

Coincidências?!...

Já me tinha acontecido, muitas vezes, mas nunca três vezes na mesma semana.
Talvez seja por andar com a sensibilidade à flor da pele. Talvez seja por ter tomado consciência desta... como dizer... minha propensão. Agora confio mais, e de forma consciente, na minha intuição.

Sinto uma vibração, um leve arrepio, e sou invadida por uma certeza, do nada, mesmo sem a confirmar. Que, após confirmação, se revela verdade.
Mas, três vezes?! Três?! Numa semana? Duas delas em dias seguidos. Situações tão díspares...
Confesso que me assusta. Sinto-me uma aberração. E torna-se demasiado para conseguir processar.
Perguntam-me como sei, como posso ter a certeza. Mas não consigo explicar. Nem quero. Na verdade preferia mesmo conseguir não pensar (mais) no assunto. Só sei que sei...

Se por um lado sinto que encontrei o meu lugar, que cheguei a casa, por outro lado, a certeza de que serei diferente, arrepia-me. Faz-me sentir ainda mais isolada de tudo.
Será talvez só uma questão de tempo, até me habituar à ideia. Espero!
Ou talvez seja só uma semana má...
De uma coisa tenho agora certeza: não existem acasos!... Tudo tem uma lógica, um fio condutor, uma linha de acontecimentos, todos interligados, tudo tem ligação...

Afinal...

... não é uma lente cor-de-rosa mas sim uma lupa, um microscópio, um telescópio!

Agora...

... quando me disserem que sou especial, já posso acreditar!

Por isso...

... as pessoas me magoam tanto sem aperceberem, me sinto um peixe fora de água a toda a hora, sou tão fechada em mim, nunca sei se o que sinto é meu ou dos outros, me perco com facilidade, tenho a necessidade de cuidar, tenho a mania de que sei o que os outros sentem e pensam, a minha necessidade de fugir, de me esconder, de me proteger, de procurar protecção, choro tantas vezes sem saber porquê, os outros sempre em primeiro lugar, a dificuldade em lidar com as minhas emoções, precisar de tanto tempo para reagir, a sensação de viver num mundo só meu, a incompreensão por parte dos outros, o não saber explicar o que sinto e o que sei ou como sei, a infância como autista, a adolescência de merda, a incapacidade de me entregar, o detector de mentiras, a insegurança, a timidez, as constantes oscilações de humor sem causa aparente, o comportamento bipolar, o isolamento, a paranóia pela perfeição, a intransigência, o cansaço que se abate sobre mim frequentemente, a obsessão pelos detalhes, a pouca tolerância ao ruído, o gosto pela música e pelas pessoas, pela arte em geral, a necessidade de colocar em palavras e em perspectiva tudo o que sinto e sentir que fica sempre aquém, a exagerada empatia que quase me enlouquece, a obsessão pelas emoções em geral, esta dor constante, estes ataques subitos e efémeros de alegria, ...
... tanta coisa!...
Tanta coisa, mas tanta coisa que começa a fazer sentido...

O que eu sempre suspeitei: não são os outros, sou eu.
Bem me parecia que havia alguma coisa de errado. Era impossível! Não era normal!

E agora?...

afinal não sou uma E.T, sou "só" hipersensível... damn it!

HSP distinguishing marks

A few important marks of hsp:

Sensitivity has (as all things) pro’s and contra’s, but in our western, analytic society, this quality isn’t always easy to handle.

A few “negative” or shadow marks (which are felt the most when someone is not aware of his/her HSP, i.e. in their childhood):

HSPs are sensitive for subtle signals from the environment. A HSP is easily (over) stimulated, can be tensed and doesn’t take one’s ease.
Tend to a way of isolation (in bed, at home, away from other students / colleague/ a crowd of people etc.)
One is over stimulated by environment factors like conversations, music, traffic etc. A lot of people who are high sensitive declare that they are “too much open for their environment” which can lead to tiredness (by the many impressions)
It can be quite difficult to find out if an emotion is your own or from someone else near to you or even the environment.
One can have problems with planning and structuring his/her life. Putting a task for the 10th time on a priority list is a “favorite”, since there is so much to do.
Most of the time they don’t fit in the regular structures, which means that they have troubles in finding their place on this world and in this society.
“The ability to give love” and “taking care for others” are important values in a hsp life. By taking care for another (human or pet), they can take more easily distance from their own life and trouble.
The nervous system is easily over sensed (this can be done by different reasons: stress, electronic stimulation, coffee, drugs but also hypoglycemia or other food factors. In all time, the result is problems like tiredness, burnout, tendency towards isolation (to find rest for his over sensed nervous system).
A lot of hsp seem to be shy, while they are not (most of the times). Most of the hsp people are very social.
Most of the hsp are perfectionists. This is mainly a way of self-defense, since this is the “best” way to avoid disapproval or critics. They are afraid to make mistakes.
They put themselves last in line.
This high sensitivity awakens a lot of these people to search and work at these complaints, so they find ways to deal with this sensitivity. When they are a bit older, they can really integrate this high sensitivity in their lives. That’s also the reason why most of the hsp have a strong need to express themselves in artistic, philosophical or spiritual ways.

Energetic massage are very well capable to help you with awareness processes.
High Sensitive people react easily and very good at this form of massage.
Most of the times people really feel that their minds are more clear,
they can keep order in their life and work situations, which makes them less oversensed.

A couple of “positive” or development sides (When one is aware of his / her highly sensitivity).

They learn and memorize easier and more then average.
They have a strongly developed sense of righteousness.
Respect and being respected is important.
Quality of life and work is important! Money and gathering property are usually less important motivations.
Usually they have a natural disposition for spiritual and artistic matters and interest in reincarnation.
They need the time to pull themselves back from all their social life and “isolate” themselves.
They know/feel that they need it to recover themselves.
Often, they are sharing a lot of information, preferably in a “teacher” role.
A lot of these people have some sort of advising function like writers, philosophers, researchers, therapists and artists.
They have a strong sense for subtle signals and spheres in the area.
Strong empathic capacity.
Powerful awareness of who one is.
By searching for the possibilities to give high sensitivity a place, they can learn to have a good view of their own emotions.
When they have a good view of their own emotions, they are capable to heal their own old wounds, which are mainly originated in their childhood and adolescence.
By all these things, they can learn a lot more of themselves as they know now.

AQUI.

a ler livros de psicologia

As pessoas hipersensíveis são reconhecidas pela sua:
- Intuição
- Empatia
- Espiritualidade
- Idealismo.

As pessoas hipersensíveis são apelidadas de HSP do termo no inglês Highly Sensitive Person.
Possuem um percepção elevada podendo reconhecer pormenores e detalhes que passam despercebidos a pessoas comuns. Tal acontece, porque o seu sistema nervoso processa a informação de uma forma mais profunda e intensa. Esta diferença genética também pode explicar a forte intuição, a criatividade e mesmo a capacidade empática na facilidade em reconhece emoções e estado de espíritos em outras pessoas.
Todavia os hipersensíveis estão mais sujeitos a pressões do ambiente como o stress, sobre-estimulação, ruidos e confusão e também são facilmente tramautizáveis, na maioria dos casos são muito vulneráveis emocionalmente.
Apesar de afectar uma parte considerável da população a hipersensibilidade ainda é um tema que ainda permanece um tanto ou quanto ou obscuro, muito pelo preconceito social de ver a sensibilidade como uma fraqueza e não com algo de valor no ser humano.


As pessoas hipersensíveis possuem o traço genético da hipersensibilidade e são apelidados de Highly Sensitive Person.
São conhecidos por terem as seguintes características:
- Muito intuitivos.
- Natureza empática.
- Consciência espiritual.
- Muito influenciados pelo ambiente em redor.
- Espírito criativo, interesse pelo mundo artístico.
- Boas capacidades de organização.
no lado menos bom:
- Problemas de stress ou de excesso de estímulos.
- Deficiências no controlo emocional.
- Comportamento de natureza bipolar.
- Comportamentos defensivos.

(...)Em que atribui a hipersensibilidade a uma diferença genética que afecta o sistema nervoso, o processo sensorial das pessoas hipersensíveis é efectuado com mais detalhe do que seria normal.


E isto, finalmente, explica muita coisa.

turn it on

(no restaurante)
Eu: Para beber quero uma 7Up.
Empregada: Não temos 7Up. Acabou.
Eu: Humm... Então vou pensar.

Eu: Acho que vou beber água!
Colega: Com lasanha?!
Eu: Não gosto de cola, nem aprecio refrigerantes...
Colega: Bebe um fino!
Eu: Boa ideia!

Eu (para a empregada): Já decidi! Quero um panaché!

Nego tudo! Não fui eu! E tenho alibi!



Anda alguém a investigar este blogue minunciosamente há alguns dias e eu estou a ficar muito curiosa por saber o motivo e de quem se trata.

Se eu puder ajudar de alguma forma, disponha(m). Terei todo o gosto em colaborar.

Working on a saturday... It sucks!

Mais uma repescada de Girl Talk. Gosto deste ciclo!...

ABC - The Jackson 5

Buh buh buh buh buh buh
(Buh buh buh buh buh buh)
You went to school to learn girl
What you never never knew before
Like I before E except after C
Why 2 plus 2 makes 4 na na na
I'm gonna teach you
(teach you, teach you)
All about love girl
(all about love)
Sit yourself down, take a seat
All you gotta do is repeat after me

A B C easy as
1 2 3, oh simple as
doe ray me, A B C, 1 2 3 baby you and me girl
(x2)

Come on let me love you just a little bit
Come on let me love you just a little bit
I'm gonna teach you how to sing it out
Come on come on come on let me show you what it's all about

Reading and writing, arithmatic
all the branches of the learning tree
and now let me tell you girl
education makes complete Te- Te- Te-
Teacher's gonna show you
(show you, show you)
How to get an 'A'
(How to get an 'A')
Let me show you what you have to do
Listen to me baby that's all you gotta do

A B C, it's easy as
1 2 3, oh simple as
Doe Ray Me, A B C, 1 2 3, baby you and me girl
A B C, it's easy it's like counting up to 3
sing a simple melody
that's how easy love can be
(that's how easy love can be)
sing a simple melody
1 2 3, you and me!

Sit down girl!
I think I like you!
No! Get up girl!
Show me what you can do.
Shake it shake it baby
come on now
shake it shake baby
ooh ooh
shake it shake it baby
Ho!
1 2 3, baby
ooh ooh
A B C baby
na na
doe ray me, baby
No!
That's how easy love can be
A B C, it's easy it's lake counting up to 3
sing a simple melody
that's how easy love can be.

I'm gonna teach you how sing it out
c'mon c'mon c'mon let me sow you wha it's all about
A B C it's easy it's like counting up to 3
singing simple melodies
that's how easy love can be

I'm gonna teach you how to sing it out, sing it out, sing out
oh! oh! oh baby!
A B C it's easy it's like counting up to 3
singing simple melodies
that's how easy love can be

found it

Afinal o orginal-original de Real Love é de Mary J. Blige.
Aqui fica. Que não vos falte nadinha... E a mim também.
Afinal ainda não lhe perdi o jeito.

Real Love - Mary J. Blige

I'll keep searching

Ainda não consegui parar de ouvir Girl Talk. É viciante! Parece que estamos a escutar uma sinfonia, tentanto identificar os diversos temas. Há fóruns na net para isso e tudo! O que dá muito jeito. Por exemplo, nesta faixa,



ao minuto 1:27, passa um bocadinho de uma música que me chamou o ouvido. Pesquisei e descobri que se trata de Real Love, das Twilight Singers. Já procurei o original em todo o lado mas ainda não encontrei. Ando a usar os meus dotes de investigadora ao desbarato e depois, quando preciso, falho como as notas de 500 aéreos.
Sendo assim, deixo só a letra. Até porque não tenho tempo para mais.

We are lovers through and through
And we made it through the storm
I really want you to realize
I really want to turn you on
I've been searching for someone
To satisfy my every need
Won't you be my inspiration?
Be the real love that I need yeah

Real love
I'm searching for a real love
Someone to set my heart free
Real love
I'm searching for a real love

When I met you I just knew
That you'd take my heart and run
Til you told me how you felt for me
Said I'm not the one
So I slowly came to see
All the things you were made of
Now I hope my dreams and inspirations lead me to find some real love

Real love
I'm searching for a real love
Someone to set my heart free
Real love
I'm searching for a real love

A love so true
Oh baby
I thought your love was true
Thought you were the answer to the questions in my mind
Now it seems that I was wrong
If I stay strong maybe I'll find my
Real love
I'm searching for my real love
Someone to set my heart free
Real love
I'm searching for my real love

So I try my best to pray to god to send me someone real
To caress me and to guide me
To know that I can feel
Now I know I can be faithful
I can be your arm in arm
I'll give you good love in the summer time, winter, spring and fall

Real love
I'm searching for my real love
Someone to set my heart free
Real love
I'm searching for my real love
Real love
I'm searching for my real love
Someone to set my heart free
Real love
I'm searching for my real love
It's real love
It's real love

girl talk

Estou ma-ra-vi-lha-da! Há muito tempo, muito tempo mesmo, que um projecto musical não me maravilhava tanto: Girl Talk.
Este genial engenheiro, Gregg Grigs; mistura tudo no seu laptop (hip-hop, rock, techno) e o que deveria resultar numa grande salgalhada, resulta numa grande festa!
Faz-me lembrar os sets do Jean Nipon (aka DJ Ai). Muito bom!
Até o nome é genial: a música é uma misturada de loucos mas resulta, tal como as conversas de gajas! (Esta é somente a minha interpretação, não é a versão oficial.)

Aqui fica um cheirinho, mas não deixem de ouvir as restantes disponíveis.



Era alguém trazer este gajo à Inbicta! Nem que fosse o aniversário do Pápa, eu (aka dancing queen), 'tava lá batidinha!

no mesmo dia

Enquanto Lisa Ekdahl canta na Casa da Música, Jane Monheit canta no Casino da Póvoa.



Here I go again
I hear those trumpets blow again
All aglow again
Taking a chance on love
Here I slide again
About to take that ride again
Starry eyed again
Taking a chance on love
I thought that cards were a frame-up
I never would try
But Now I'm taking the game up
And the ace of hearts is high
Things are mending now
I see a rainbow blending now
We'll have a happy ending now
Taking a chance on love

(Instrumental break)

Here I slip again
About to take that tip again
Got my grip again
Taking a chance on love
Now I prove again
That I can make life move again
In the grove again
Taking a chance on love
I walk around with a horseshoe
In clover I lie
And brother rabbit of course you
Better kiss your foot good-bye
On the ball again
I'm riding for a fall again
I'm gonna give my all again
Taking a chance on love

sorria, está na maia

O que é feito dos funcionários mal encarados das repartições de Finanças?
Esperei meia tarde para ser atendida. No mínimo esperava um funcionário mal disposto, antipático, que me quisesse despachar rapidamente. Não! Sou atendida por um funcionário todo-sorrisos, todo ele atenções e preocupado em solucionar o meu problema (problema da empresa, melhor dizendo). Eu mortinha por usar a minha fama de mau feitio e descarregar em cima de alguém a tamanha seca que apanhei, e acabei por sair de lá bem disposta. Será normal?
Os funcionários da tesouraria (agora, cobranças) já me tratam por tu e cumprimentam-me quando me encontram!
Tudo bem que as novas instalações da repartição da Maia até são todas catitas, sitas numas galerias comerciais. Os contribuintes saem para irem às compras e aproveitam para pagar o que devem (e o que não devem!) ao Fisco. Mas, tanta boa disposição incomoda!
Se os funcionários públicos passarem a ser bem dispostos e a trabalharem com gosto e competência, já imaginaram onde o nosso País vai parar?! Eu nem quero imaginar!...

eternal sunshine of the spotless mind

Estes cientistas não podem ver nada.
'Tadinhos dos ratos...

ScienceDaily (Oct. 23, 2008) — Targeted memory erasure is no longer limited to the realm of science fiction. A new study describes a method through which a selected set of memories can be rapidly and specifically erased from the mouse brain in a controlled and inducible manner. New and old memories have been selectively and safely removed from mice by scientists.

AQUI.

Fui!

cá está!

Mais uma teoria comprovada.

Joyful Music May Promote Heart Health

ScienceDaily (Nov. 12, 2008) — Listening to your favorite music may be good for your cardiovascular system. Researchers at the University of Maryland School of Medicine in Baltimore have shown for the first time that the emotions aroused by joyful music have a healthy effect on blood vessel function.

AQUI.

E agora, com a vossa licença, vou trabalhar. Caso contrário, lá se vão as férias. Sim, férias. Sim, outra vez! Também mereço!...

warning: geeks only!

Star Wars: a capella tribute to John Williams

música pela manhã



In a Manner of speaking
I just want to say
That I could never forget the way
You told me everything
By saying nothing

In a manner of speaking
I don't understand
How love in silence becomes reprimand
But the way that i feel about you
Is beyond words

O give me the words
Give me the words
But tell me nothing
O give me the words
Give me the words
That tell me everything

In a manner of speaking
Semantics won't do
In this life that we live
we only make do
And the way that we feel
Might have to be sacrified

So in a manner of speaking
I just want to say
That just like you I should find a way
To tell you everything
By saying nothing.


Para quem a versão original, dos Tuxedomoon, for demasiado pesada, pode sempre escutar a versão mais ligeira dos Nouvelle Vague.

in a manner of speaking - nouvelle vague

Vamos sair logo à noite?

falta uma semana




Inês
De origem grega, significa "casta" e "pura" e indica uma pessoa que tem muita coragem, principalmente para tomar decisões. Apesar de saber líderar bastante bem um grupo, pode ser um tanto ou quanto dominadora.

siga para poker

Se bem me conheço, agora que me foi dada alta, vou voltar a fazer esforços e querer andar com toda a gente ao colinho. E, daqui por uns meses, o cansaço vai abater-se novamente sobre mim e eu volto a ser internada.
Bem, antes internada que entornada.

sweet Lisa

Eu ainda não acredito que Lisa Ekdahl vai dar um concerto no Porto (Sábado, 22h00, na CdM - concerto esgotado) e eu não vou assistir.
Custou ter perdido Nouvelle Vague, mais uma vez. Mas perder este, está ser demasiado duro... Não fosse o aniversário de uma das minhas melhores amiga e estava certinha.

Since Youve Been Gone - Lisa Ekdahl

Since you've been gone

In the silence of my mind
I can see our love was just a line
To a grasp of air
That's nowhere

And while i wait for love's embrace
My life is but a race
Since you're gone now
All my light is left to waste

I never learned the rule
That love can be so cruel
When it's over and done
Now i can't believe
That what they say is true
How love can be renewed
Because once it's abused
Then it's through

There's no laughter in your smile
And all that's left are shadows in my mind
Of a different place
And your face

And in the quiet of my heart
The sadness lingers on
Now i just have a different point of view
Since you've been gone

Gostei!

"Quando andas deprimida, ninguém te põe a vista em cima, ninguém sabe de ti, desapareces. Mas quando andas bem disposta, ficas impossível de aturar!"

boneca teimosa

Quando tomei a decisão de ir, pensei que fosse para sempre. Mas, como costumo dizer, "para sempre" é sempre demasiado tempo para se poder afirmá-lo com segurança. Passado estes meses todos, resolvi voltar.

Já me perguntaram porquê. Pois, claro!
Basicamente, pela mesma razão que fui: apeteceu-me.
Anda uma pessoa a pregar por estas bandas há mais de quatro anos e ainda não sabem que esse é o meu modus vivendi: ao sabor do vento, ou da vontade.

Mas, voltei de onde, ou para onde?
Voltei ao Hi5!

E qual o meu espanto quando constato que guardaram o meu cantinho conforme o deixei. Fiquei emocionada, confesso. Vieram-me as lágrimas aos olhos e tudo. Tal como quando vi o resultado final da mudança de visual. Acho que sou mesmo uma grandessíssima chorona...

Mas o melhor ainda estava para vir.

Andava eu a limpar as teias de aranha, quando reparo que tinha convites de amizade pendentes. Fui ver.

Nisto sinto uma forte arritmia cardíaca e um perigo eminente de sincopar desta para melhor, as lágrimas inundarem-me os olhos e um aperto tão grande que quase me sufocava: o meu pai com perfil no Hi5?! Não dava para acreditar! Aguentei aquele estado o máximo que pude (uns 15 segundos) antes de desatar a rir com muita vontade.
Comecei logo a imaginar a melhor forma de lhe dar tanga. E ainda tinha umas quatro horas para planear... Maravilha!

Acho que este é o meu grande segredo. No fundo, sou como os putos, divirto-me com pouco.

É bom estar de volta!

nem de propósito

É por estas e por outras que eu quero aprender a jogar Poker. E vou aprender! E vocês também, por tabela.

A melhor do mundo no bluff

É duro ser gostosa

Leiam a reportagem do Nuno Markl na Sábado desta semana: O chão que elas pisam.
Vale pela experiência.

Serei só eu a achar que estes novos humoristas recorrem todos ao mesmo género de piadas?! Eu já não lhes consigo achar piada nenhuma. Mas, provavelmente, é defeito meu, tenho a pdm de ser do contra, não é?!...

É duro, é! A calçada portuguesa é muito bonita, é. Mas não para quem calça stilettos. No entanto, gaja que é gaja, sofre e cala! Como diz um amigo meu: "mulher que é mulher, nunca se queixa que lhe doem os pés e tem sempre lenços de papel na carteira."

Também (ainda) não li, mas já estou a ver o filme

Orçamento de Estado 2009: não li, mas quero ver o filme
Crónica de Ricardo Araújo na Visão.

sweet november



Hoje vou adormecer afogada em kleenexes. Amanhã vou acordar com os olhos ainda mais vermelhos e vidrados, com o nariz ainda mais obstruído e com dores de garganta ainda mais fortes. E, provavelmente, sairá um texto a puxar ao sentimento.
Maldita doença!

apendicite aguda

Ontem, pela segunda vez em quinze dias, deram-me 24 anos, no máximo 25.
A reacção imediata é gritar um sonoro YES!, abrir um sorriso e gingar a victory dance, nem que seja mentalmente.
Se agora me dão "no máximo 25 anos", imaginem quando os efeitos da ausência do tabaco no organismo se começarem a fazer notar no rosto, e depois da extreme makeover a que irei ser sujeita no próximo sábado logo pela manhãzinha, se não mudar de ideias até lá. Sou gaja para chegar ao "no máximo 22 anos"!...
Mas, e depois?

As gajas vêm apretechadas com um apêndice ao cérebro que, como quase todos os apêndices, não lhe é atríbuido qualquer tipo de utilidade, só servindo para atrapalhar.
Infelizmente, e apesar dos diversos estudos já efectuados sobre o assunto, conhece-se a sua existência, mas desconhece-se de todo a sua localização ou mesmo é claro o modo como funciona.
Há alguns cientistas que defendem que certos gajos também nascem com este apêndice mas nunca o conseguiram provar.
Sabe-se, no entanto, que é daqui, deste apêndice, que brotam questões como as seguintes: Em que estás a pensar? Ainda gostas de mim? Ondes estás? Com quem? Onde vais? Achas que estou gorda? Este corte de cabelo fica-me bem? Etc., etc. etc. Ou seja, é este apêndice que transmite aquele permanente estado de insatisfação e incompreensão às gajas e que, consequentemente, leva os gajos ao desespero.

Pois bem, depois de me atríbuirem os ditos "no máximo 25 anos anos", o apêndice entrou em acção (este apêndice funciona mesmo com o cérebro em off): será que as pessoas me dão "no máximo 25 anos" antes ou depois de eu começar a falar?!

o dito: o génio da lâmpada

Estou maravilhada!

Experimentem!...

Obrigada, Bruno.

Alguém viu o meu cérebro?

Aqui há tempos resolvi levar a cabo (mais) uma experiência. (Sim, ando a testar teorias.)
Essa experiência implicava deixar o cérebro em casa sempre que saía com a cobaia que escolhi para a minha dita experiência.
A coisa resultou. A minha teoria confirmava-se.

Aqui há dias, altura do derradeiro teste, pedi a uma amiga para me guardar o cérebro porque precisava de ter a certeza que ele não me iria importunar. E como a experiência ia ser realizada lá em casa, não queria correr riscos.
Ela concordou, apesar de achar que era uma tarefa de grande responsabilidade.

Procurei o dito para o levar a casa dela e nada.
Estava a entrar em desespero. Não é que ele me estivesse a fazer falta porque não estava. Nenhuma, diga-se! Isto de andar sem cérebro é uma maravilha. Não ter aquela vozinha chatinha racional sempre a analisar, a dizer-nos o que devemos fazer, o que é certo e o que é errado, a adivinhar as consequências dos nossos actos, a perguntar porquê, a tentar responder a porquês, blá blá blá, é uma seca pegada.

Virei a casa de pernas para o ar, sem grande esforço, diga-se. E nada!
Procurei em todos os lugares, desde os mais óbvios aos mais improváveis: atrás do meu enfeite de Natal, a galinha choca de pelúcia que cacareja um quase imperceptível Jingle Bells; debaixo do colchão (mas só tinha uns trocos escondidos); no fundo das gavetas das meias (nem queiram saber o que encontrei lá!...); atrás da estante dos DVDs de óperas (só encontrei um bocado de cotão. Tenho que deixar de fazer as limpezas sob o efeito de vodka.); dentro da panela de pressão, não vá cozinhá-lo da próxima vez que fizer cozido à Portuguesa; no boião do açúcar amarelo; dentro das minhas carteiras todas (não foi tarefa fácil!); até procurei dentro do baú das fotografias (que medo!...). Nada, nada, nada! Não o encontrei em lado nenhum.
Já desesperada, arregacei mangas e mergulhei na mala do carro: livros, cds, partituras, mais livros, o manual da formação que frequentei há tempos, ainda a toalha de praia (que saudades!...), um casaco, uma saca cheia de revistas de gajas, mas cérebro, nada!
Dei-me como vencida! Tinha perdido o meu cérebro. Distraída como sou, devo tê-lo pousado em qualquer lado e lá ficou, como faço com os guarda-chuvas.

Ele (ainda) não me está a fazer falta. Mas, se porventura, virem por aí um cérebro perdido, deve ser o meu.
Por favor, guardem-no e deixem comentário ao post.
Eu até oferecia uma recompensa mas a crise não permite. Além disso, ele não vale grande coisa. Está um bocadinho gasto, que é como quem diz, está todo comidinho.
No entanto, como foi um presente dos meus pais, quando eu nasci, gostava de o recuperar, pelo valor sentimental. E, além disso, guarda algumas recordações que me são caras. Só por isso.

Obrigada!

Nos teu braços morreríamos, de... Pedro Paixão

«Escrever pode ser uma óptima desculpa para quem na vida não tem qualquer esperança. É uma maneira de preencher uma sombra e há momentos em que um beijo escrito vale por muitos.»

rendi-me à paixão

Depois do doido do Bokowski, será a vez de Pedro Paixão.

Eu, que nem acredito na paixão (mas acredito em ser-se apaixonado), gostava de ter paixão no nome: Brunhild Paixão!

Dois bons motivos para ler Pedro Paixão:

«já vi muitas caras mas nunca apertei nas minhas mãos um coração. uma coisa que vive é como um mecanismo, não é? é, só que mexe sozinho, o que o torna impossível e mete muito medo. e quem sabe o que estará dentro de uma cabeça? eu sei. a partir de uma certa hora: sexo, sexo.

só tu me fazes dizer as coisas que te digo. estou à tua espera. quando chegares vou-te morder devagarinho. só até fazer doer. agora, para que o tempo passe, vou escrever o que passa pela minha cabeça.

é então assim. eu sou um menino, tu uma menina. um menino é em tudo diferente de uma menina e em tudo semelhante. isto é a primeira complicação. como todas as outras derivam desta e resumem-se nesta não vale a pena perder tempo com mais complicações.restam as coisas simples. são as mais belas. por exemplo o haver uma pessoa que goste de outra. isto é o mais belo de tudo o que há no mundo por mais que se procure por todo o lado.

o que é que quer dizer uma menina gostar de um menino ou um menino gostar de uma menina? quer dizer: fazerem tudo um pelo outro. o tudo é que pode ser maior ou mais pequenino. e o que quer dizer um menino gostar de uma menina que também gosta desse menino? isso é o fim do mundo.de vez em quando, muito de vez em quando, há o fim do mundo. o mais engraçado é que ninguém nota. o menos engraçado é que ninguém aprende. isto é: ninguém sabe nem como começa nem como acaba, nem como se repete. para dizer a verdade nem se sabe como dura um fim do mundo em que duas pessoas podem fazer tudo, são tudo, sem mais ninguém. não está bem.

é por isso que há os amigos. os amigos sobrevivem aos fins do mundo. este é o único critério. a amizade é tão bonita como o amor e tem a obrigação de durar mais tempo. por aqui se vê que o tempo é muito importante. e o que é que dura mais tempo? é a família. é mesmo a única coisa que dura do princípio ao fim. porque o pai só é pai quando tem um filho e o filho só é filho quando tem um pai e assim é como se fosse o filho a criar o pai. isto parece muito complicado mas é muito simples e portanto muito belo.

() a vida não é uma sucessão de pequenos fins mas sim uma sucessão de pequenos milagres e não digo mais nada até tu chegares para te começar a morder. só, só até doer.

só tu me fazes fazer as coisas que te faço.»

in Histórias Verdadeiras

«Quando vai acabar o nosso amor?
Vai acabar quando não estivermos à espera que acabe, sem mesmo se fazer notar. Só depois, mais tarde, quando se tenta recordar e se começa a perguntar: como foi que aconteceu? e não se consegue voltar lá, só então se sabe que acabou o nosso amor. Vai acabar sem que saibamos. Só depois, quando já irreparável, é que ficamos a saber que há muito tempo, demasiado tempo, acabou o tempo do nosso amor, uma coisa passada.

(...)"Não vale a pena pensares nisso. Nem no fim nem no princípio. Não vale a pena sequer pensar no princípio nem no fim. Não existem sequer. O amor não tem tempo, vive sem nós. Nós é que vivemos no amor durante um tempo, num movimento do amor. Mas o amor, esse vai continuar, não tem maneira de acabar."

(...) Estamos tão pobres de amor, meu amor. Sente-se tanto, nota-se tanto essa pobreza, esta falta, nunca tanto foi assim tanto, podes crer, meu amor.
É nesta falta, tão pobres dele, que ele cresce, tem de crescer ainda mais, acredita, meu amor.
E do que eu gosto mais em ti é dos teus defeitos, dos teus pecados, da tua mentira que odeias. Para se gostar mesmo, como eu gosto de ti, é preciso dar atenção ao de que não se gosta nada das outras vezes, mesmo nada, isso é que é gostar como eu gosto de ti, é isso, só isso, que me faz gostar de ti. (...) os teus feitos são mortais, mas os pecados, esses são só teus. E meus, se tu quiseres.

(...)E para que serve o amor, diz-me já.
Serve para perder o medo."»

in Muito, meu amor

Fiquei sem saber que livro escolher. Alguém sugere?...

"Frankly, my Darling, I don’t give a damn!"

Anda aqui uma pessoa a pensar se se expõe demasiado ou não, e depois ouve estas músicas e vê/ouve o Antony cantar, assim desta forma, completamente nu.
Não sou eu que me exponho demasiado. O mundo é que anda ao contrário!

Arrepiem-se, sff!

Depois de ler esta notícia, Antony and the Johnsons, Barbican, London, fui cheirar o YouTube.



(A letra! Atenção à letra...)