Ser feliz... Não chega?...



Esta incapacidade de tomar decisões não é de agora, não se iludam. É algo que me acompanha desde sempre. Motivo? Querer demais. Demasiados sonhos.

Regressemos ao 9.º ano: que área seguir? Ou seja, responder à eterna pergunta, o que queres ser quando fores grande?
Eu dizia artista. Os outros diziam, tudo menos isso. Psicólogo, s.f.f..
Um ano de testes e consultas: vocação, artista; Área escolhida: economia.
Volvidos mais de quinze anos, chego à conclusão que tomei a decisão errada.

Então, vejamos: estou a escassos passos de adquirir o look escanzelado e definhado que qualquer grande artista terá de ter, voltei a fumar compulsivamente, ouço vozes e tenho alguns Gaspers de estimação, recuso-me a crescer, falo sozinha, vivo num mundo só meu e já tenho os óculos à forinha. Só me falta aprender a desenhar e a pintar. Mas, se aprendi a maquilhar-me numa aula de duas horas, com certeza aprendo a atirar baldes de tinta para uma tela muito facilmente. O segredo está nos pincéis. É o que dizem...
Até já pensei no meu nome artístico: Brunhild Rêgo.
Talvez ainda vá a tempo. Acham possível?

3 comentários:

Bruno Ramalho disse...

os meus testes psicotécnicos também apontavam todos para artista, músico, etc... e claro, não se seguiu nada disso, porque isso não traz um futuro certo para ninguém... mas o que é que traz hoje em dia? ;)

Sim, nunca é tarde demais... compra a tela e tintas... a minha tia descobriu que tinha veia para isto muitos muitos anos mais tarde... e pinta como gente grande! :D

Bruno Ramalho disse...

ah... tu disseste "rêgo"... pfff.. ihihihi.... ;DDD

(que não crescam nunca, que só vos traz dissabores LOL)

Ortlinde disse...

Brunhild Rêgo é muuuuuuito bom!! AH AH AH

ass:Ortlinde da Silva