vive e deixa viver

Não acho justo duas pessoas que se gostam não poderem ficar juntas. Não acho mesmo. Independentemente do sexo, idade, nacionalidade, ou mesmo galáxia a que pertencem. (Uma parte de mim continua a acreditar no amor. Já não há remédio para mim...)
Não acho justa esta ligação do Estado à Igreja e a tudo o que esta defende. O Estado devia ser imparcial e idóneo. Mas, apesar de encarar o Estado como uma máquina, a verdade é que, por trás da máquina estão pessoas. E assim o sistema é falível.
Apesar dos Dias Santos me saberem pela vida, não concordo com eles. Acho que as minorias deviam ser respeitadas. E nesse sentido, acho que o Estado deveria olhar pelos interesses de todos, independentemente das suas crenças.
Quem é quem, para dizer que duas pessoas, só porque são do mesmo sexo, não se podem casar?
E porque que é que o casamento pela Igreja implica um casamento civil, se não passa de uma cerimónia religiosa? Uma coisa deveria ser independente da outra.
Estas mentalidades irritam-me profundamente. Prefiro nem pensar nisso.
Num mundo perfeito cada um seria livre para fazer o que quisesse, desde que não interferisse com a liberdade do próximo.
Infelizmente, o mundo está longe de ser perfeito...

1 comentário:

Bruno Ramalho disse...

e devia haver liberdade de voto para todos. Não esta palhaçada que vai acontecer hoje com o PS. :/