as aventuras de uma tremoça

Estava eu muito bem a trabalhar muito compenetrada no stand do mano (sim, porque férias é só de nome. Esta formiguinha não consegue parar de trabalhar. Não é que ela não tenha essa capacidade. Ela tem. E muita! Só que, apesar de não ter filhos, tem muitos dependentes. Felizmente não dependem de mim financeiramente. Caso contrário, estava bem aviada.). Onde é que eu ia? Ah! Estava eu a trabalhar no stand do mano, quando ele chega com um cliente. Brunhild olha e reconhece aquele rosto. No entanto, como Brunhild sofre de miopia galopante e as lentes do famosos óculos vermelhos já não dão conta do recado, achei que estava a ver mal. Era muita coincidência. E toda a gente conhece a teoria da nossa promissora prémio IgNobel da literatura de que não há coincidências.
Mas a verdade é que há. O dito era mesmo quem eu reconheci: um antigo colega da faculdade.
Eu estudei em Vila do Conde. Mesmo tendo em conta que muitos colegas moravam no Grande Porto, qual é a probabilidade de eu encontrar um ali, no stand do mano, onde eu passo tão pouco tempo?
Escusado será dizer que gostei de o ver. E obviamente que fiquei aflita por não me lembrar do nome dele. ("The pressure of a name!") Valeu-me o mano. Apesar de ainda estar estupefacto com a coincidência (não é a primeira), conhecendo esta minha extrema dificuldade para decorar nomes (decoro mais facilmente o nº de telemóvel que o nome da pessoa), correu em meu auxílio.
Seguiu-se a conversa do costume: já casaste? Filhos? Tens estado com o pessoal? Blá Blá Bla... E, claro, trocaram-se contactos, com a promessa de reunir a malta um dia.

Moral da estória (que já estou a ficar atrasada), esta cidade é uma caixinha de surpresas, não é?... Adoro!

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