Ana Karenina - I

"Aparentemente, nada mais simples do que pedir a mão da princesa Tchebatskaia, uma vez que Levine era homem de boa familia, mais rico do que pobre, com trinta e dois anos de idade. Era de crer que vissem logo nele um bom partido. Mas Levine estava apaixonado e por isso Kitty lhe parecia uma criatura tão perfeita em todos os sentidos, tão para além das coisas terrenas, quando ele, pelo contrário, era um ser tão baixo e mundano, que não podia pensar em querer que ela e os outros o considerassem digno de aspirar à sua mão."

"Demais, convenceu-se de que ela não podia amá-lo."


"Ouvira dizr que as mulheres muitas vezes se enamoravam de homens vulgares, mas não acreditava nisso, pois julgava os demais por si, e ele só se sentia capaz de amar criaturas belas, românticas, e sublimes."



"No entanto, após dois meses sozinho na aldeia, convencera-se de que o sentimento que dee se apossara nada tinha a ver com os amores que cinhecera na adolescência, uma vez que lhe era impossível sossegar e viver na ignorância de saber se Kitty viria a ser ou não sua mulher. Também se persuadira de que a familia nenhuma razão tinha para o repelir. Partiu, pois, para Moscovo, no intuito de fazer o seu pedido e de casar, na hipótese de um bom acolhimento. Caso contrário, não podia imaginar quais as consequências de uma resposta negativa."


Quem ama, quer. E não consegue ficar sem saber.
Mas eu fiquei sem saber porque fiquei aqui na hora de almoço...

2 comentários:

Jorge disse...

Ficaste hoje na hora de almoço, mas amanhã não ficas na hora do lanche ! Mais uma sessão de CHÁ & SCONES no chá das 5 !! :)

Brunhild disse...

E bem preciso: de me alimentar e dos meus amigos ao pé de mim.
Té manha... ;)