Next stop

Brunhild já não se sente uma valquíria e, como tal, está na altura de seguir...

Quem quiser, poderá vir também:
I'm not here

cinemania


Uma segunda juventude (Youth without Youth)
IMDB: 6,6 (1.529)
Grande filme!
Abram as vossas mentes e vejam este filme.
Não tentem percebê-lo... sintam-no!

goofing around

Talvez seja o excesso de trabalho durante a semana. Talvez seja a vida sedentária que tenho levado nos últimos tempos. A verdade é que, ultimamente, quando chega a sexta-feira, sinto-me como uma adolescente cujos pais deixaram em casa sozinha. Liberdade total!!! E olhem que eu sei bem do que estou a falar. As festas em minha casa eram famosas! Desde tomates atirados do terraço para debaixo da cama dos meus pais, a picas de cigarro encontradas dentro da arca frigorífica no dia seguinte, a escorregadelas no corrimão do terraço e deslocamento da clavícula, sessões de ioga às tantas da manhã, acabar com a garrafeira do meu pai e mais coisas que estão nos segredos dos deuses...

Agora pergunto: quem alinha em deitar a casa abaixo?

interactividade: vanessa da mata


Olha aqui
Preste atenção
Essa é a Nossa Canção
Vou cantá-la seja aonde for
Para nunca esquecer
O nosso Amor
O nosso Amor...

Veja bem, foi você
A razão e o porquê
De nascer está canção assim
Pois você é o amor
Que existe em mim...

Você partiu
E me deixou
Nunca mais você voltou
Prá me tirar da solidão
E até você voltar
Meu bem eu vou cantar
Essa Nossa Canção!...

cinemania

O Golpe de Baker Street (The Bank Job)
IMDB: 7,8 (5.984 votos)

O filme é baseado em factos reais.
No entanto, para mim, não deixa de ser uma espécie de Oceans sem o glamour e megalomania hollywoodescas e sem o Clooney e as restantes carinhas larocas.

Um gangue de ladrões, cada um mais nerd que o outro. E, como não podia deixar de ser, uma "bond girl": bela, inteligente e poderosa ex-manequim.
Como seria de esperar acaba por (quase) se envolver com o líder do gangue. Mas este era casado, e como se trata de um filme inglês, não ficam juntos, porque este não abandona a família.

O filme é muito mais que isto, mas foi só isto que o meu cérebro de gaja reteve. Brincadeirinha!
Perdi o hábito de assistir a filmes destes, só isso.
De 0 a 10, eu dava um... 6,8. Em grande parte por se passar em Londres!...

la la land...

Este vídeo foi-me indicado por um amigo (obrigada, Bruno!) e eu não resisto a publicá-lo. São 20 min mas não deixem de ver, está demais!
Eu adorei. Mas, vocês já sabem que eu sou fascinada pelo funcionamento do nosso cérebro.



Bill Bolte Taylor

Aquela piadinha de ser uma mulher muito ocupada e não ter tempo para ficar doente tem ©!!! Roubou-me a piada à cara podre! Estes norte-americanos têm a mania...

Animal Collective - Water Curses

O novo EP dos geniais Animal Collective, Water Curses, sai a 6 de Maio.
A música deles é experimental. Trata-se de uma fusão de estilos tão grande, completamente descomplexada, originando uma sonoridade tão diferente.
Por isso mesmo, talvez seja imprópria ao consumo para a maior parte das pessoas.
Não esquecer o concerto deles em Maio @ Cinema Batalha (Porto).

Aqui fica o single de apresentação: Water Curse




Eu sei que fiquei de emprestar o Straberry Jam a alguém. Mas eu continuo sem saber do seu paradeiro. É o milagre da multiplicação de CDs! Eles andam espalhados por todo o lado e eu não encontro nada!
Quando fizer a mudança vou organizar os CDs. Até tenho curiosidade em saber quantos tenho. Será que tenho parede que chegue para eles???...

chick to chicks

Um almoço de amigas tem quase o mesmo efeito, em nós mulheres, que uma tarde passada entre massagens, tratamentos de rosto e corpo, manicure e pedicure, sauna, jacuzzi e banho turco. É rejuvenescedor! Faz bem à pele e à alma. Tem a capacidade de alterar a nossa disposição em 180º.

Sabe bem tagarelar descomprometidamente sobre qualquer coisa, do mais insignificante assunto (como as tendências da nova estação), até aos assuntos que marcam a actualidade.
Trocam-se elogios à mesma velocidade com que nos criticamos mutuamente.
Mas, principalmente, é deliciosa a cumplicidade que se gera e o riso que se solta livremente.

Melhor que uma mulher para compreender outra mulher, só mesmo duas mulheres.

Obrigada, amigas, não só a estas mas também às outras, por existirem!

Bob Dylan by Ronson

Desde que assisti ao filme sobre Bob Dylan (I'm not there), fiquei curiosa por saber tudo sobre o homem (não a música). Já dei início às investigações...

Desta feita, descobri este Most likely you go your way and I'll go mine, remisturado por Ronson. (É a única forma de eu ir tolerando a música de Dylan!). E existem mais remisturas. Podem ouvi-las na página do MySpace do Bob.




You say you love me
And you're thinkin' of me,
But you know you could be wrong.
You say you told me
That you wanna hold me,
But you know you're not that strong.
I just can't do what I done before,
I just can't beg you any more.
I'm gonna let you pass
And I'll go last.
Then time will tell just who fell
And who's been left behind,
When you go your way and I go mine.
You say you disturb me
And you don't deserve me,
But you know sometimes you lie.
You say you're shakin'
And you're always achin',
But you know how hard you try.
Sometimes it gets so hard to care,
It can't be this way ev'rywhere.
And I'm gonna let you pass,
Yes, and I'll go last.
Then time will tell just who fell
And who's been left behind,
When you go your way and I go mine.
The judge, he holds a grudge,
He's gonna call on you.
But he's badly built
And he walks on stilts,
Watch out he don't fall on you.
You say you're sorry
For tellin' stories
That you know I believe are true.
You say ya got some
Other kinda lover
And yes, I believe you do.
You say my kisses are not like his,
But this time I'm not gonna tell you why that is.
I'm just gonna let you pass,Yes, and I'll go last.
Then time will tell who fell
And who's been left behind,
When you go your way and I go mine.

the City of Lights can be a very lonely place

Corações (Coeurs)
IMDB: 7,1 (975 votos)

Todos sentimos o mesmos.
E todos procuramos o mesmo.

vampire weekend @ CdM * a 30 de Maio

* concerto inserido em mais uma Noite Clubbing.
A próxima Noite Clubbing é já este Sábado, dia 12.

lost it

Ando a perder qualidades a olhos vistos. Ou, simplesmente, perdi o ritmo...
Seja como for, podem dizer: fraquinha!!!...

O que vale é que hoje há segunda volta...



Cachecóis à mão e...

Oh, meu Porto, onde a eterna mocidade
Diz à gente o que é ser nobre e leal.
Teu pendão leva o escudo da cidade
Que na história deu o nome a Portugal.

Oh, campeão, o teu passado
É um livro de honra de vitórias sem igual
O teu brasão abençoado
Tem no teu Porto mais um arco triunfal
Porto, Porto, Porto, Porto
Porto, Porto, Porto, Porto
Porto, Porto

Quando alguém se atrever a sufocar
O grito audaz da tua ardente voz
Oh, Oh, Porto, então verás vibrar
A multidão num grito só de todos nós

get on your dancing shoes





Com certeza já ouviram falar de uma técnica recorrente de muitos actores que consiste em usar um perfume diferente para cada personagem que interpretam, porque os ajuda a entrar na personagem.
E, será do senso comum, pelo menos entre as mulheres, que o calçado é factor crítico de sucesso num combinado. (combinado: termo técnico para conjunto, toilette)

Eu não sou desse tempo mas, segundo me contaram, o porteiro do mui antiguinho Griffens, seleccionava as pessoas pelo calçado. Nem olhava para a cara dos clientes.
E nem preciso de ir tão longe. Tenho uma amiga que tira a pinta às pessoas de baixo para cima, começa no calçado e acaba no fio de cabelo mais comprido. Mas existe ali um handicap profissional à mistura.

Ora, à luz do que acontece com os actores, as mulheres utilizam a mesma técnica mas com o calçado: um determinado tipo de calçado para cada mulher que encarnam.
Trocando por miúdos, salvo seja: uns clássicos sapatos pretos de salto médio para a mulher clássica; Uns sapatos extravagantes para a mulher excêntrica; Uns provocantes sapatos vermelhos para a mulher sedutora; Uns botins/botas de salto bem alto para a mulher confiante; Umas sandálias de cunha para a mulher confortável; Umas sapatilhas para a mulher “bota-p’á-estrada”; Umas sabrinas para a menina; Umas sensuais sandálias para a vamp; Etc.
Ou seja, cada mulher terá de ter ao seu dispor tantos tipos de calçado, quantas mulheres existentes dentro de si. Não temos culpa da nossa complexidade!
E percebem agora, rapazes? As mulheres não são consumistas! São é seres com muitas e diversificadas necessidades!...
Vocês precisam de gadgets para alimentar a criança que existe dentro de cada um. Ok, de gadgets e desenhos animados. Nós precisamos de calçado que alimentem as mulheres que existem dentro de cada uma de nós.


Isto que vos digo pode ser muito revelador e útil se pensarem na sua aplicação prática. Principalmente para vocês, rapazes.

Imaginem que têm um encontro e a gaja aparece de sapatilhas.
Podem ir pensando em eliminar o número dela do telemóvel. É só amizade.
Agora, se ela aparecer com uns sapatos de salto bem alto…
Digamos que, quanto maior for o salto, maior será o interesse dela em vocês. Sim, porque nós não fazemos sacrifícios por qualquer um. E equilibrarmo-nos elegantemente numas andas não é propriamente tarefa fácil.
Na verdade, pior que conduzir bêbeda, é mesmo andar bêbeda em cima de uns saltos agulha de 12 cm. É mesmo muito perigoso. Não só pela figurinha triste mas também pelo risco inerente.
Mas, cuidado! Nem sempre esta regra é assim linear. Ou não estivéssemos a falar de mulheres! Existem pequenas nuances. Mas, como compreendem, eu não posso revelar tudo.


Pois eu hoje pretendo calçar os meus dancing shoes e cair na Friday night FEVER.
Como diz uma outra amiga minha, “Quando eu te vi de pantufas, deduzi logo que ias ficar até de manhã!”.
É isso mesmo! Já não apanho a real borracheira há precisamente dois meses e acho que está na altura. Aliás trata-se mesmo de uma necessidade vital, uma vez que o meu sangue está a começar a coagular.

E, quem sabe, passados uns dias, não recebo uma mensagem a dizer “I bet that you look good on the dance floor”!...

Valha-nos, dEUS!

Não podia ser Muse a vir a Paredes de Coura, pois não?!


Não quis guardá-lo para mim
E com a dimensão da dor
Legitimar o fim
Eu dei
Mas foi para mostrar
Não havendo amor de volta
Nada impede a fonte de secar
Mas tanto pior
E quem sou eu para te ensinar agora
A ver o lado claro de um dia mau

Eu sei
A tua vida foi
Marcada pela dor de não saber aonde dói
Mas vê bem
Não houve à luz do dia
Quem não tenha provado
O travo amargo da melancolia
E então rapaz então porquê a raiva
Se a culpa não é minha
Serão efeitos secundários da poesia

Mas para quê gastar o meu tempo
A ver se aperto a tua mão
Eu tenho andado a pensar em nós
Já que os teus pés não descolam do chão
Dizes que eu dou só por gostar
Pois vou dar-te a provar
O travo amargo da solidão

É só mais um dia mau

Tríptico: um dia mau

Um dia surreal

Acordei mais rabugenta e mal-humorada do que o costume. Perdi-me na letra com um amigo na noite anterior e deitei-me tardíssimo. A semana começava bem!
Andava cheia de trabalho, coisas pendentes urgentes para resolver e ia faltar de manhã, para andar às voltas com mais papelada da casa. Destino: Repartição de Finanças. Aqueles sítios tão deprimentes!
Azarito! Encontrei um amigo. A minha paciência para conversas da treta já costuma ser pouca, mas a esta hora da manhã, é nula. Às páginas tantas sai-se com “És como o vinho do Porto!”. Nem respondi. Felizmente chamam por mim. Despeço-me e ele ainda tem tempo para me convidar para jantar um dia destes. “Claro! Liga-me para a semana.” Vais, vais…
A enfastiada funcionária pública informa-me que falta o carimbo da Câmara Municipal nas plantas e, consequentemente, não pode aceitar o pedido. Só me apetecia fuzilá-la.
Lá vou eu à Câmara Municipal. Pelo caminho, uma gaja distraída a falar ao telemóvel, quase me bate. Que raio de mania esta das gajas tentarem fazer várias coisas ao mesmo tempo!
Já na Câmara, o simpático funcionário informa-me que aquilo demora no mínimo duas semanas a ficar pronto. Nem quero acreditar! Duas semanas para carimbarem umas plantas?!
Logo à imobiliária. Eles que se desenrasquem!
Finalmente chego ao trabalho e dou de caras com a minha secretária cheia de papelada. Nem lhe vejo o tampo. Felizmente está quase na hora de ir almoçar e nem tenho tempo de fazer nada, a não ser consultar os mails e actualizar o blogue.
À hora de almoço recebo uma óptima notícia que acaba por ser a salvação do meu dia. Valha-me ao menos isso!
Ligam-me da imobiliária. Afinal conseguiram dar a volta ao problema. O único senão, tenho de ir às Finanças novamente da parte de tarde. Bonito!
Tento colocar as coisas em perspectiva e ver o lado bom: pelo menos vou adiar a hora de enfrentar aquela papelada toda lá no trabalho.
A competente funcionária das Finanças justifica o seu lapso com um “Eu nem verifiquei isso. Sabe como é… Quanto mais depressa despacharmos o contribuinte, melhor!”. Era só quem te despachasse!
Aproveito que ando por fora para fazer uns recados pessoais e, a meio da tarde, quando regresso ao trabalho, já só penso na hora de ir embora. Como estou sem paciência para aquilo, resolvo não mexer uma palha e só garantir os serviços mínimos. Ou seja, marcar presença.
Ao regressar a casa resolvo ir dar uma volta, para descomprimir.


Um dia arrebatado

Acordei cansada porque me tinha deitado tarde na noite anterior mas, ainda assim, sentia-me descansada.
Como tinha uma reunião de trabalho fora da empresa a meio da manhã, ainda podia morrinhar mais um bocado. Adoro morrinhar! No entanto, custava-me um pouco não ir directa para o escritório de manhã porque tinha coisas urgentes para resolver.
O gerente do banco, à despedida, diz-me que estou muito mais magra e pergunta-me se ando a fazer dieta. Não considero aquele comentário lá muito apropriado mas ainda assim dirijo-lhe o meu melhor sorriso e respondo que não. Viro costas mas ainda me apercebo dele a tirar-me as medidas. Paciência, precisa-se!
À hora de almoço recebo uma óptima notícia que acaba por ser a salvação do meu dia. Valha-me ao menos isso!
De tarde vou aos Serviços Municipais e aproveito a saída para ver umas montras e fazer umas comprinhas.
Quando regresso ao trabalho quase bato de carro. É o que dá conduzir, falar ao telemóvel e acenar a um amigo que passa em sentido contrário, tudo ao mesmo tempo.
De tarde dá-me a preguiça. Limito-me a pôr a correspondência em dia, a actualizar o blogue e a despachar o que for mais urgente.
Ao regressar a casa, ligam-me para ir ao cinema. Não era má ideia mas não posso, tenho ensaio. E eu não troco os ensaios por nada.


Um dia interminável

Maldito despertador! Ao ouvi-lo, amaldiçoo logo ter-me deitado tão tarde. Custa-me sair da cama, mais do que habitual, e já acordo preguiçosa. Belíssimo início de semana. Isto promete. Ainda bem que ia ao oftalmologista. Sim, descobri que estou a ficar pitosga.
Quando chego ao trabalho, uma das minhas colegas pergunta-me se fui à praia no fim-de-semana, estou com um óptimo ar. Apeteceu-me responder que sim, tinha ido à praia durante aqueles cinco minutos que não choveu no sábado. Mas só lhe respondo que há muitas coisas que fazem bem à pele, além do sol.
Felizmente já estava quase na hora de almoço e só tenho tempo de pôr a correspondência em dia e actualizar o blogue.
À hora de almoço recebo uma óptima notícia que acaba por ser a salvação do meu dia. Valha-me ao menos isso!
De tarde vou tratar de escolher os óculos e aproveito para fazer umas compras de primeiríssima necessidade.
Ao regressar ao trabalho, em pleno pára/arranca, quase bato no carro da frente e dou graças pela minha mania de arrancar em segunda.
Da parte da tarde tento organizar a papelada que invadiu misteriosamente a minha secretária durante o fim-de-semana. O tempo não chega e acabo por não fazer nada. A vontade também não era muito, diga-se. Sinto-me sem paciência para tudo e para todos. Só quero que me deixem em paz e sossego.
A precisar de espairecer, ligo a uma amiga e vou jantar com ela.
Liga-me um defunto a perguntar como estou e se quero ir tomar um café um dia destes. Digo-lhe que esta semana não posso e que lhe ligo para semana. A mãe já vai, espera lá!... Ando mesmo com paciência para te aturar.

ohmmmm

shut the f@ck up! pretty please!...

Aqui há dias, estava eu a babar-me com uma massagem às costas, quando a massagista resolve interromper aquele silêncio sublime para me dizer que as minhas costas estão uma lástima.
Se nós vivêssemos num livro de banda desenhada, nesta altura, do meu cartoon iriam sair uns 157 daqueles balões que correspondem aos pensamentos, cheios de )#/=)”=!)”$(&”/&”!/%/#”!?=”)!#/&”%#$%&!%&!”)!(“/!#?=!#/.

Porque é que, à maior parte das pessoas, o silêncio é incomodativo? Será porque não conseguem estar na companhia delas próprias?
E porquê estes comentários desnecessários?
Duh! As costas são minhas, eu sinto-as, eu sei que elas estão uma lástima. Se calhar, em grande parte, terá sido por isso que recorri à massagem! Talvez porque sofro de um terrível mal de postura, incutida no tempo da primária, onde nos sentavam naquelas carteiras que nada tinham de ergonómicas, e potenciado por esta maldita profissão de secretária, em frente a um computador.

Pporque é que insistem em dizerem-me coisas que eu estou fartinha de saber? Aborrecem-me! Lá por eu não as dizer ou comentar, não quer dizer que não tenha conhecimento delas. Eu não digo tudo o que sei. Ninguém diz tudo o que sabe. E até vos conto porque não o faço. Em grande parte é porque detesto responder à pergunta “Porquê?”. Quem pergunta “Porquê?” ou não está para se matar a pensar no que acabou de ser dito, e opta pelo caminho fácil (ou não tem capacidade para o compreender); Ou quer testar até que ponto, o que acabou de ser dito, é sólido, isto é, faz-se de parvo(a). Quer numa, quer noutra situação, a vontade de responder à pergunta é sempre muito pouca e acaba com qualquer vontade de continuar um diálogo. A não ser que se trate de uma criança, no primeiro caso, ou de um examinador, no segundo.

Estou numa fase tão zen!...
Estou de bem comigo, gosto de toda a gente e quero ver toda a gente bem.
Só peço paz e sossego, para poder desfrutar dela na plenitude.
E, já agora, se não for pedir muito... shiiiiuuuuu... silêncio…
Obrigada!

Seus malucos!!!

23 visits e 44 page views?!
Vocês andam endiabrados, hã? Doidos!
O problema é que eu começo a sentir uma ligeira pressão e, sob pressão não consigo! Isto de pensar que há pessoas a lerem o que escrevo... Não sei!... A ideia era manter este blogue caseirinho. Fugi do anterior por se ter tornado muito industrial.

Talvez esteja na altura de mudar de poiso!...

The simple life: a festa dos sentidos

Não sei qual dos cinco sentidos se encontra mais satisfeito. Se a audição, com a lindíssima terceira sinfonia de Mahler; Se a visão, com estas tonalidades melancólicas do pôr-do-sol; Se o paladar, com esta pretoska; Se o olfacto, com este salgado cheiro a maresia; Se o tacto, com esta brisa delicada que me deixa levemente arrepiada...
Talvez seja a combinação dos cinco que me provoque esta sensação...
E agradeço, não sei bem a quem mas agradeço, por saber saborear estes pequenos momentos.

E eis que se junta à festa, Tolstoi.
Perfeito!

to mosquito líder

Onde andas, mosquito líder? O que é feito de ti? Porque não apareces? É assim? Abandonas assim o gangue?! Que podemos nós fazer sem ti? Sem a tua direcção ficamos perdidos. Eu sei que falhamos o grande objectivo de Natal, mas não é caso para desistir! Vamos tocar a umas campainhas! Fazer um rally antros! Qualquer coisa! Até porque esta vida de ficar por casa está a ficar insuportável. Estou com muita energia acumulada e preciso descarregar.

Aparece, pá! Estou com saudades tuas!
Vamos às gajas!!! Deixa lá as alergias.

Repara: Quem é que vai mandar aquelas bocas inconvenientes que deixa toda a gente calada mas com vontade de desatar a rir? Quem é que vai ficar a falar comigo até de manhã ou até eu adormecer? Quem é que me vai mandar para a cama quando eu, apesar de já tilintar de frio e espirrar consecutivamente, me recuso a fechar a matraca? Quem é que vai ter paciência para me ouvir e ainda responder às minhas questões? Quem é que me vai dizer "Atira-te! Estamos cá para te segurar."? Quem é que vai ter coragem para me dizer a verdade? Quem é a única pessoa com coragem para me chamar azeda, parvalhona e estúpida? Quem é que vai chatear o DJ do Tendinha para colocar The Cloud Room para mim? Quem?!...

O gangue está a desintegrar-se. Já perdemos um, foi catado e sucumbiu aos encantos da vida de casal. A pessimista (ou será a optimista? Nunca sei!) parece que vai voltar para o defunto.
Talvez devamos começar a pensar em colocar o nosso plano em prática... Encomendar os andarilhos e ir indo para o Alentejo. Que dizes? Acho que fazem lá umas raves potentes!...


Vá, agora sério...
Também tenho andado um pouco afastada de tudo e todos. Mas quero que saibas que estou aqui, se precisares.
Não tenho muito jeito ou paciência para bricolagem e derivados, mas, se precisares de ajuda lá em casa, diz!
Quanto mais não seja levo cerveja e boa disposição!
Ok?

Volta depressa, mosquito líder!