Interpretação do texto "Não sou pudica!"

Eu não estava danada. Minto, estava. Estava danada para a brincadeira. Aliás o tom geral do texto é mesmo esse: brincadeira.

Nessa tarde, a meio de uma conversa trivial, uma amiga saiu-se com um "vocês estão tão pudicas". E eu lembrei de uma conversa que tinha tido com a Ortlinde, há semanas, precisamente sobre esse assunto, eu ser ou não pudica, quando uma vez a surpreendi ao falar sobre sexo. Foi quando lhe disse que, de facto, não falo sobre sexo ou sobre as minhas experiências, tal como não tenho o hábito de falar sobre tudo o que é privado e intimo na minha vida. Sou muito reservada.

A parte de me chamarem burra duas vezes na mesma noite é uma picadela para o meu mano.
Who else? Quem mais tem coragem para me fazer destes elogios?!
Gosto dele por causa disso.

O parágrafo seguinte é todo ele estupidez atrás de estupidez.
Começa com uma dica para a Ortlinde, com a do gloss, que uma vez me elogiou e eu prontamente lhe passei a marca e a cor do mesmo.
Segue-se uma referência à famosa sapataria onde as gajas marcam ponto. Temos este código entre nós: quando uma descobre uma sapataria do género, envia circular às restantes.
A do gato da praia é uma referência de mim para mim. Acontece muitas vezes.
A das calças de ganga é um sonho. Uma vez que desde que as minhas calças de ganga preferidas me deixaram de servir, há um ano, que ando atrás de umas calças que as substituam. So far, sem sorte.
A da idade e a do soutien têm a ver com uma conversa entre mim e um menino aqui há tempos. Menino esse quem nem sonha com a existência do blogue.
E a de comer meninos ao pequeno-almoço tem a ver com uma conversa minha com o meu mano.

A parte do esquisita é verdade e está relacionada com uma conversa tida ontem com uma miga. Chamam-me esquisita, principalmente no que toca à minha escolha em matéria masculina. Não me apraz qualquer coisa. Sou mesmo esquisita. Ou selectiva. Ou... Não interessa para o caso!
A secção seguinte é uma analogia entre cozinhar e sexo.
Que remata a conversa do ser pudica. No fundo, admitindo que sou, sem o fazer abertamente.

O Post Sciptum é humor escurecido.
Dizia eu ontem que blogger que se prezasse iria fazer referência ao assunto mas que eu não o faria. Mas, sendo do contra, fiz.
Na verdade, Vasco Granja pouco me diz. O que recordo dele é mau: as secas intermináveis que ele dava de blá blá blá, antes dos meus cartoons favoritos.

E termino com mais uma alfinetada no meu mano e um devaneio meu.

Não existe nenhuma mensagem subliminar para ninguém! Além do que foi referido.

6 comentários:

mano disse...

e assim meninos... concluímos a lição de hoje.

Brunhild disse...

e que lição!...

Bruno Ramalho disse...

um gajo não vem cá meia dúzia de horas e mais algumas e é isto que encontra?!? Que aconteceu ao estaminé? Há estaminé?

Não me tirem o brinquedo que eu morro! :P

Ortlinde disse...

não te importas de me colocar também no mapa de férias por favor??!!


aaaaaiiiiiii!!!!

Bruno Ramalho disse...

é férias é, não largam isto é o que é! ;D

Carpe Diem disse...

Xiça!! Eu tambem não tenho vindo aqui muito e acontece esta catástofre... tu cria outro blog se quiseres e das tuas coisas só a TI diz respeito.

Hoje em dia existe muito a mania de falar de sexo por td e por nada, se não falamos somos acusados de pudicidade (existe isto?) e se falamos muito somos promíscuos...

Tu mantém-te sempre assim como és com os teus mundos secretos que ninguém tem nada a ver com isso!!

Beijos do fã lisboeta das valquirias:
Nuno.