agora, eu e tu

prefiro arrepender-me do que faço do que daquilo que não faço.

È assim que amo.

Quebro essas regras que nós mulheres temos a mania de impôr a nós próprias.

Não que eu faça tábua rasa de todas e me deixe viver a meu bel-prazer. Mas não há melhor que quebrar algumas delas de vez em quando.

Viver com receios, medo de perder, de me magoar, ia acabar por me enlouquecer. Por isso quando surgiste, extravasei-me, agarrei-te, atirei-me, arrisquei, não pensei.

Eu precisava de ti.

Se assim não fosse eu não vivia, sobrevivia, e daqui a uns anos, poucos, estaria numa vida qualquer á custa de ansioliticos ou anti-depressivos. Não! Nunca! Não quero!

È óbvio que depois, e só depois claro, pensei nos riscos que corria. Mas que interesse teria a minha vida sem esta adrenalina ?

Nenhum! Seria como aquelas pessoas que não correm riscos nenhuns, que têm imenso cuidado com a alimentação, não bebem, não fumam, fazem imenso exercicio fisico, e de repente têm um enfarte sem se perceber como e porquê! Para mim essas pessoas com tantos cuidados, não aproveitam a vida em pleno, vivem-na apenas pela metade.

Há alturas em que devemos mandar as nossas regras ás urtigas e aproveitar o que de melhor a vida tem para nos oferecer.

O segredo está apenas em saber identificar as alturas certas para o fazer:

- Amo-te!

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