Quando conduzo de janelas fechadas, fico com a sensação que o mundo deixa de existir. Como se os vidros fossem fumados e o carro tivesse isolamento de som.
Hoje, música nas alturas, Brunhild a cantar e a gingar como se não houvesse amanhã, trânsito parado, e os condutores ao lado, a rirem-se como uns perdidos da minha figurinha.
Bem, antes assim. Também já me aconteceu parar na passadeira para um peão passar e ele ficar especado lá no meio a olhar para mim, só porque eu estava lavada em lágrimas.
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