as aventuras de uma tremoça

Estava eu muito bem a trabalhar muito compenetrada no stand do mano (sim, porque férias é só de nome. Esta formiguinha não consegue parar de trabalhar. Não é que ela não tenha essa capacidade. Ela tem. E muita! Só que, apesar de não ter filhos, tem muitos dependentes. Felizmente não dependem de mim financeiramente. Caso contrário, estava bem aviada.). Onde é que eu ia? Ah! Estava eu a trabalhar no stand do mano, quando ele chega com um cliente. Brunhild olha e reconhece aquele rosto. No entanto, como Brunhild sofre de miopia galopante e as lentes do famosos óculos vermelhos já não dão conta do recado, achei que estava a ver mal. Era muita coincidência. E toda a gente conhece a teoria da nossa promissora prémio IgNobel da literatura de que não há coincidências.
Mas a verdade é que há. O dito era mesmo quem eu reconheci: um antigo colega da faculdade.
Eu estudei em Vila do Conde. Mesmo tendo em conta que muitos colegas moravam no Grande Porto, qual é a probabilidade de eu encontrar um ali, no stand do mano, onde eu passo tão pouco tempo?
Escusado será dizer que gostei de o ver. E obviamente que fiquei aflita por não me lembrar do nome dele. ("The pressure of a name!") Valeu-me o mano. Apesar de ainda estar estupefacto com a coincidência (não é a primeira), conhecendo esta minha extrema dificuldade para decorar nomes (decoro mais facilmente o nº de telemóvel que o nome da pessoa), correu em meu auxílio.
Seguiu-se a conversa do costume: já casaste? Filhos? Tens estado com o pessoal? Blá Blá Bla... E, claro, trocaram-se contactos, com a promessa de reunir a malta um dia.

Moral da estória (que já estou a ficar atrasada), esta cidade é uma caixinha de surpresas, não é?... Adoro!

trick or treat?

Freaky Freaky... UáUá!
Halloween é no CACE.

Mais informações, AQUI.

Se algum dos digníssimos leitores quiser aparecer, comente. Eu tenho 30 convites com direito a uma bebida grátis que posso oferecer.

before I go...

... mais música.
Esta música sou eu.

Esquadros – Adriana Calcanhoto

Eu ando pelo mundo
Prestando atenção em cores
Que eu não sei o nome
Cores de Almodóvar
Cores de Frida Kahlo
Cores!

Passeio pelo escuro
Eu presto muita atenção
No que meu irmão ouve
E como uma segunda pele
Um calo, uma casca
Uma cápsula protetora
Ai, Eu quero chegar antes
Prá sinalizar
O estar de cada coisa
Filtrar seus graus...

Eu ando pelo mundo
Divertindo gente
Chorando ao telefone
E vendo doer a fome
Nos meninos que têm fome...

Pela janela do quarto
Pela janela do carro
Pela tela, pela janela
Quem é ela? Quem é ela?
Eu vejo tudo enquadrado
Remoto controle...

Eu ando pelo mundo
E os automóveis correm
Para quê?
As crianças correm
Para onde?
Transito entre dois lados
De um lado
Eu gosto de opostos
Exponho o meu modo
Me mostro
Eu canto para quem?

Pela janela do quarto
Pela janela do carro
Pela tela, pela janela
Quem é ela? Quem é ela?
Eu vejo tudo enquadrado
Remoto controle...

Eu ando pelo mundo
E meus amigos, cadê?
Minha alegria, meu cansaço
Meu amor cadê você?
Eu acordei
Não tem ninguém ao lado...

Pela janela do quarto
Pela janela do carro
Pela tela, pela janela
Quem é ela? Quem é ela?
Eu vejo tudo enquadrado
Remoto controle...

Eu ando pelo mundo
E meus amigos, cadê?
Minha alegria, meu cansaço
Meu amor cadê você?
Eu acordei
Não tem ninguém ao lado...

Pela janela do quarto
Pela janela do carro
Pela tela, pela janela
Quem é ela? Quem é ela?
Eu vejo tudo enquadrado
Remoto controle...

a vida é bela...

... quando se está de férias.

Acho que a partir de agora, vou começar a tirar férias no Inverno. Sabe bem andar a vaguear enquanto toda a gente trabalha.
Se bem que estes três dias pouco têm de férias. São mais uma pausa forçada de forma a evitar a loucura precoce. São um pequeno aperitivo para as verdadeiras, daqui a umas semanas.

Hoje vim ao encontro do mar. Apesar da ameaça de chuva, está a apetecer-me muito ir lá baixo cumprimentá-lo...

E o telemóvel toca. Boss! Ninguém merece!...

read my mind

Acordei com uma vontade louca de ouvir esta música. Acontece-me frequentemente. Há quem acorde com desejos por comida, eu acordo com desejos por música.
Já ouvi a música umas cinco vezes seguidas, em altos berros e com direito a coreografia e tudo.
Bom dia!!!



On the corner of main street
Just tryin' to keep it in line
You say you wanna move on and
You say I'm falling behind

Can you read my mind?
Can you read my mind?

I never really gave up on
Breakin' out of this two-star town
I got the green light
I got a little fight
I'm gonna turn this thing around

Can you read my mind?
Can you read my mind?

The good old days, the honest man;
The restless heart, the Promised Land
A subtle kiss that no one sees;
A broken wrist and a big trapeze

Oh well I don't mind, if you don't mind
'Cause I don't shine if you don't shine
Before you go, can you read my mind?

It’s funny how you just break down
Waitin' on some sign
I pull up to the front of your driveway
With magic soakin' my spine

Can you read my mind?
Can you read my mind?

The teenage queen, the loaded gun;
The drop dead dream, the Chosen One
A southern drawl, a world unseen;
A city wall and a trampoline

Oh well I don't mind, if you don't mind
'Cause I don't shine if you don't shine
Before you jump
Tell me what you find when you read my mind

Slippin’ in my faith until I fall
You never returned that call
Woman, open the door, don't let it sting
I wanna breathe that fire again

She said I don't mind, if you don't mind
'Cause I don't shine if you don't shine

Put your back on me
Put your back on me
Put your back on me

The stars are blazing like rebel diamonds cut out of the sun
Can you read my mind

mais um post à Diário de Bridgit Jones

Um cigarro acabado de fumar, após 29 horas sem fumo. Doze delas passadas a dormir, é certo!
Nicorettes, zero.
Casa a brilhar e cheirosa. Brunhild completamente estafada. Vida de dona de casa é dura.

Acabei de ver Lars e o verdadeiro amor. Considerações sobre o filme, muitas. Vontade para as escrever, nenhuma. Afinal, estou de férias...

limpezas de outono

Um dia de trabalho daqueles de fugir mas finalmente Brunhild encontra-se em merecido descanso profissional.
É altura de parar e pensar, arrumar as ideias à medida que vai arrumando o lar. Limpar, esfregar, colocar as coisas no devido lugar, deitar o que não vale a pena guardar ao lixo, levar o lixo ao contentor.

E, apesar do dia louco que tive, só fumei 3 cigarros. Não pretendo fumar mais nenhum hoje.
Já comprei Nicorettes. EjJá experimentei. Aquilo sabe mal que se farta.
A farmaceutica desejou-me boa sorte. Não acredito em sorte! Acredito na força. Força de vontade!...

3, 2, 1...

... Bom fim-de-semana!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

já não era sem tempo

Coro da Casa da Música - audições

Para mais Info, AQUI.

16h sem fumo (7 delas a dormir...)

Ando a testar o corpo e a mente à ideia. Não vai ser fácil!
Podiam apoiar-me! Podiam dizer-me que eu jamais irei conseguir deixar de fumar...

ainda sob of efeito de Wagner

Não me deixaram cantar a música toda ontem alegando excesso de lamechisse. Canto hoje, pronto! Quero lá saber se é lamechas ou não. Eu gosto! E isso chega-me.



If you’re not the one then why does my soul feel glad today?
If you’re not the one then why does my hand fit yours this way?
If you are not mine then why does your heart return my call
If you are not mine would I have the strength to stand at all

I'll never know what the future brings
But I know you're here with me now
We’ll make it through
And I hope you are the one I share my life with

I don’t want to run away but I can’t take it, I don’t understand
If I’m not made for you then why does my heart tell me that I am?
Is there any way that I can stay in your arms?

If I don’t need you then why am I crying on my bed?
If I don’t need you then why does your name resound in my head?
If you’re not for me then why does this distance maim my life?
If you’re not for me then why do I dream of you as my wife?

I don’t know why you’re so far away
But I know that this much is true
We’ll make it through
And I hope you are the one I share my life with
And I wish that you could be the one I die with
And I pray in you’re the one I build my home with
I hope I love you all my life

I don’t want to run away but I can’t take it, I don’t understand
If I’m not made for you then why does my heart tell me that I am
Is there any way that I can stay in your arms?

‘Cause I miss you, body and soul so strong that it takes my breath away
And I breathe you into my heart and pray for the strength to stand today
‘Cause I love you, whether it’s wrong or right
And though I can’t be with you tonight
You know my heart is by your side

I don’t want to run away but I can’t take it, I don’t understand
If I’m not made for you then why does my heart tell me that I am
Is there any way that I could stay in your arms

chegou o dia que tanto temia

Estou a PENSAR deixar de fumar. Para só é só uma ideia que anda a pairar no mundo das ideias. Mas é assim que se começa...

Isto ajudou à festa.

Como diz uma amiga: "Que possa provocar cancro, ainda é naquela. Agora, as rugas... Não dá!"

notas programáticas

"Wagner esqueceu-me depressa. Quase nem me reconheceu quando visitei Bayreuth. E, porém, eu sou Isolda."
Mathilde Wesendock

"Já que nunca senti a verdadeira felicidade do amor, pretendo erigir um monumento ao mais belos dos sonhos, um monumento no qual este amor se possa saciar convenientemente, do princípio até ao fim; concebi na minha mente a mais simples, mas também a mais viva criação musical."Wagner, a propósito da criação da ópera Tristão e Isola

E assim foi...

não sou chorona

Já tinha saudades de assistir a um concerto da ONP. E haverá programa melhor para o regresso, do que Wagner? É possível que haja mas não estou a ver.
Na primeira parte Wesendonck Lieder e, na segunda parte... suite sinfónica de Tristão e Isolda. Assisti ao concerto de pele arrepiada e de quando a quando, os olhos rasos de água. Wagner tem via-verde, entra sem pedir autorização. E ainda bem!

O primeiro impulso foi colocar Liebestod (morte de amor). Mas acho que já coloquei quase todas as versões disponíveis no YouTube. Por isso, deixo-vos Traume, o quinto Lied de Wesendonck Lieder.
Curiosamente este lied foi um esboço que Wagner desenvolveu posteriormente em Tristão e Isolda.




Sonhos (Traume)
Tradução de Nuno Bettencourt Mendes
(retirado do programa do concerto)

Diz, que sonhos maravilhosos
Guardam prisioneira a minha alma,
e não desapareceram como bolhas de sabão
num desolado vazio?

Sonhos, que a cada hora
De cada dia florescem, mais belos,
E que, prefigurando o Céu,
Atravessam, em felicidade, a minha mente!

Sonhos, que como raios de glória,
Penetram a alma
Para aí deixarem uma imagem eterna,
esquecimento absoluto, única recordação!

Sonhos, que como o sol primaveril,
Ao beijar a neve, dela fazem flores sair,
Que, como uma felicidade inimaginável,
Acolhem o novo dia.

E Crescem e florescem,
E exalam um perfume, como num sonho,
Desvanecem-se sobre o teu peito,
E só depois se afundam no seu túmulo.

IgNobel: "Research that makes people LAUGH and then THINK"

A propósito deste post, vim aqui parar.

Gostei!

Em relação ao texto, eu e as minhas amigas (no tempo em que tinha amigas para sair) levamos a cabo vários testes e confirmamos a teoria.
Os testes não envolveram varões ou striptease, mas são igualmente idóneos.
Palavra de Brunhild!

como funciona a inspiração...






E quando Rem D Koolhaas decide projectar... calçado!






Compra-se aqui.

foi só um sonho

Esta noite tive um sonho estranho.
Não foi estranho por ser daqueles sonhos surreais e bizarros. Foi estranho por ter sido demasiado real. Foi coerente. E penosamente nítido.

Eu raramente sonho.
Eu sei: toda a gente sonha e eu não sou excepção. Mas talvez por passar o dia a sonhar acordada, a minha mente, durante a noite dá-me descanso.
Se sonho, raramente, muito raramente, me lembro com que(m) sonho.

Também este foi estranho por isso. Lembro-me de tudo.
E lembro-me de acordar a meio do sonho para constatar que não passava de um sonho e de voltar a adormecer para continuar a sonhar.

Foi um sonho agridoce. À base de ternura mas com um travo a sofrimento. E eu não sei o que significa.
Só sei que a pessoa com quem sonhei, hoje não me sai da cabeça. E este aperto não me larga.
Só me apetece ligar-lhe e ter a certeza que está bem.

A minha racionalidade tenta convencer-me a não dar ouvidos ao que sinto. Mas eu não consigo deixar de o sentir.

Tivesse eu os dias contados e ligava mesmo…

nunca digas nunca... NUNCA!!!

SPA põe cobras a fazer massagens

E não, não é nos States...

Sanguessugas em alguns tratamentos médicos, cobras em tratamentos de relaxamento... Estou para ver que finalidade irão dar às centopeias...

E ainda a propósito do post anterior

Lembrei-me de uma frase que ouvi num filme ou série (já não sei) há pouco tempo e na qual tenho pensado: "Do you want to be right or do you want to be happy?"

Tivesse eu tempo para dissertar sobre o assunto...

seize the day

Sabem aquela velha máxima que nos impingem de vez em quando, de olharmos as coisas e/ou as pessoas como se fosse a primeira vez que as víssemos?
É óptimo para não perdermos a capacidade de nos deixarmos deslumbrar ou de nos permitirmos surpreender.

E ver as coisas e/ou as pessoas como se fosse a última vez?

No filme Paris, último de Cédric Klapisch, quando Pierre (o talentoso Romain Duris) descobre que sofre de uma doença grave que dificilmente terá cura, começa a olhar para tudo como se fosse a última vez.

É um bom exercício para colocar as coisas em perspectiva e tentar descobrir o que é de facto importante.
Se eu tivesse os dias contados, que será que eu faria?...

O melhor do filme foi descobrir Wax Tailor. Para que possam descobrir também, aqui fica Seize the Day (da banda sonora do filme), que é disso que precisamos.

Seize the Day - Wax Tailor

é TRAMAdo

Raramente acontece alguma coisa no Porto mas quando acontece...

Esta semana:

Festa do Cinema Francês

e

Trama - Festival de Artes Performativas
Com direito a festa pela noite dentro, na Casa de Serralves, na Sexta-feira.

e ainda o Ciclo de Cinema Italiano.

Ainda se queixam! De barriga cheia...

no mesmo tom

No outro dia, falava com um amigo sobre cinema e relatava uma cena de um filme que tinha visto recentemente e que tinha gostado.
Perguntou-me o nome do filme. Eu não me lembrava. Aliás, só me lembrava do título original e não me apetecia dizer.
Disse que não me lembrava e acrescentei que não ocupava a minha memória com coisas supérfluas como essas.
Quando me perguntou então com o que é que eu ocupava a minha memória, eu assumi-a como uma questão retórica e limitei-me a sorrir... Não me apetecia responder. Não lhe queria dar respostas.

Mas, que guardo eu na minha memória?...
Sorrisos discretos, palavras marcantes, cheiros característicos, toques suaves, olhares fugazes, momentos eternos... partes de pessoas.
Tudo roubado aos seus donos.
Vou guardado tudo, colecciono-os em segredo, num sítio só meu.

Tal como a personagem de Julette Binoche no filme "Palavras Mágicas" (Bee Season), que roubava pequenos objectos de outras pessoas por acreditar que eram dela, expondo-os secretamente, numa garagem que alugava em segredo.
A cena que mais me toca no filme é quando o marido (Richard Gere) visita o sítio pela primeira vez.
[Eu procurei na net imagens ou vídeos dessa cena mas não encontrei. E, se eu não encontrei, é porque não existem...]
A garagem que ela aluga em segredo, apesar de escura, brilha com todos aqueles objectos. Cada objecto no seu preciso lugar, escolhido a dedo, só fazendo sentido como um todo. Só fazendo sentido para ela. Talvez por isso não partilhasse.

Também eu colecciono tudo isto. Nada é meu mas fazem parte de mim.
São estes pequenos "objectos", guardados em segredo cá dentro, que me fazem brilhar.
O meu brilho não é meu, nem é brilho. É um reflexo, do que guardo dos outros...

the fast and furious

Já é do conhecimento geral que Maria Brunhild tem o pé pesado a conduzir. E não é uma tentativa frustrada de lutar contra o tempo. Apenas gosto de velocidade. Na mesma proporção com que tenho fobia de alturas.

Infelizmente, ou felizmente!, o meu bolinhas anda pouco. É uma viatura calma. Eu bem puxo por ele, tento picá-lo, mas ele... nem me responde! E, como ele uma vez, a meio de uma discussão, se mandou contra um muro, hoje em dia, tenho optado por ir respeitando a sua personalidade e não puxar muito por ele. Não vá ele fazer o mesmo.

Pois este fim-de-semana tive das melhores sensações de sempre: andar num MR2 Turbo a 240KM/h (and counting...).
A adrenalina causada pela sensação de perigo, sentir a própria velocidade, a pressão, a cabeça colada ao banco de cada vez que o turbo entrava, o barulho do motor e aquele friozinho na barriga... Quase tão bom quanto estar apaixonada.

No entanto, sendo eu uma totó de primeira ordem, que nem gosta da sensação de perigo, de arriscar ou perder o domínio das situações, de onde vem este meu gosto pela velocidade?
Não faço ideia!...

Mas parece-me que o segredo está na confiança.
Só me permito entrar em corridas loucas se confiar no condutor ou se for eu a conduzir.
Se for eu a conduzir, sou eu a controlar a situação. Conheço-me, sei o que estou a fazer e sei até onde posso ir. O perigo inerente foi calculado e assumido.
Se a condução for entregue a outra pessoa, tenho de confiar plenamente nas suas capacidades e saber que não me irá colocar em perigo desnecessáriamente.

Na verdade gosto de emoções fortes mas não gosto de manobras perigosas.
Gosto de velocidade mas só em pista. Rallies já não me seduzem. E sacar peões ou fazer drifting muito menos.

Voltando ao MR2, será que da próxima vez o mano me deixa conduzir?
Ui, isso é que era!...

'tá supra engraçado



Diz quem percebe da coisa que o gajo imita tal e qual.
Eu acho piada ao gajo...

amanhã 'tou de folga

Aproveitando a previsão do tempo, vou tirar o dia de amanhã para mim, para o dolce fare niente e passear. Aliás, Vou passar o dia numa óptima companhia: a minha cidade. Vou perder-me nela... E aproveitar para usar o meu chapéu novo!...

Domingo não escapa...

de regresso à civilização

Sem Internet na empresa há mais de uma semana e com o kanguru perneta há dois dias, sabe bem regressar, por fim, e nem que seja por um breve momento, às lides bloguísticas.
Sem net na empresa pouco me resta a não ser trabalhar e, eventualmente, escrever textos intermináveis. Não me lembro de ver a minha secretária tão organizada e asseadinha ou da última vez que escrevi textos tão longos.
Hoje, sem Internet e sem tabaco, quase trepei paredes. Ninguém merece!
Se a situação não se resolver até ao fim desta semana, no início da próxima queixo-me ao sindicato. Não há condições de trabalho!...

este puto vai longe



Want her, have her
Two years have gone now
But I can't relate
To the never ending
Games that you play
As desire passes through
then you're open
To the truth
I hope you understand
And your love
Is standing next to me
Is standing next to me

The one you fell for
makes it seem juvenile
And you'll laugh
At yourself
Again and again
And we'll drink
To the thought
She'll remember you
Maybe tomorrow

And your love
Is standing next to me
Is standing next to me
And your love
Is standing next to me
Is standing next to me
Is standing next to me
Is standing next to me

Want her, have her
Two years have gone now
But I can't relate
To the never ending
Games that you play
As desire passes through
Then you're open
To the truth
I hope you understand

And your love
Is standing next to me
Is standing next to me
Is standing next to me
Is standing next to me

Então e eu?!... (beicinho)

Há algum tempo, em conversa com uma amiga, ela dizia-me que tinha pena de uma amiga nossa por esta não encontrar alguém. Achava que ela merecia e era isso que lhe faltava para ela se animar, uma vez que anda sempre cansada ou deprimida. (Nada de piadinhas, ok?!...)
Na altura, concordei. E continuo a concordar.

Quando me apanhei sozinha e voltei ao assunto, pensei: então e eu? Eu não mereço encontrar alguém?
Só porque não tenho feitio para ficar em casa a olhar para as paredes, a lamentar-me da vida, a suspirar por algo que não acontece, a deixar crescer as tranças, qual Rapunzel, não significa que também não precise, queira ou mereça.

Existe uma tendência generalizada para me considerarem uma pessoa forte, uma super mulher, e isso nem sempre, ou quase nunca, joga a meu favor (além de não ser totalmente verdade).

Em primeiro lugar porque me tomam como saco de porrada, alguém que tudo aguenta. E logo eu, que sou uma hemofílica sentimental. O mínimo toque provoca uma hemorragia que custa a estancar. Às vezes só mesmo com internamento hospitalar, nos cuidados intensivos e em ambiente esterilizado.

São as pequenas coisas, as pequenas atenções, que me tocam e me fazem feliz. Mas, também são as pequenas coisas, as pequenas faltas de atenção, que mais me magoam.
Se repararem, normalmente, é nas pequenas falhas que as máscaras das pessoas caem.
No entanto, não é do meu feitio andar sempre chateadinha com o que (não) me fazem. Se calhar devia ser. Devia ir vertendo à medida que ia enchendo. Mas não. Deixo o copo encher e, quando atesta, sai tempestade em copo de água. Por vezes, perdendo a razão.

Não acredito em grandes actos e atitudes megalómanas. Por norma tornam-se descabidas e soam a falso.
Prefiro detalhes… Digamos que tenho uma personalidade de estilo barroco.

Tenho de facto uma personalidade forte e um feitio que, segundo me disseram, condiz com a minha personalidade (whatever that means…), mas que a maioria tende a classificar de difícil.
Do meu ponto de vista, o meu feitio pouco tem de difícil. E acredito que, quem de facto me conhece, concorda comigo. É muito fácil lidar comigo, muito mais fácil do que aparenta ser.
Sou uma pessoa de fácil acesso, extremamente tolerante e paciente, bem disposta. Para mim está sempre tudo bem e muito dificilmente me chateio com alguma coisa ou alguém. E quando acontece, chamo a atenção e tento resolver as coisas a bem, conversando, como pessoa adulta que sou ou tento ser.
Só não tenho paciência para meias palavras, adivinhas ou charadas, braços de ferro e jogos de gato e rato. Passei essas fases todas na devida altura. Ou para que me façam, ou tentem fazer, passar por parva. Agora valorizo o jogo da verdade. Senão, consequência.

Sou uma gaja que se deixa conquistar de cima para baixo, da cabeça para os pés. Primeiro estimulando intelectualmente, depois falando ao coração e só depois… me têm aos pés.
O problema é que o meu coração só fala uma língua, já morta, que muito poucos dominam. E não é o latim…

Também é verdade que sou extremamente individualista. Pelos visto é uma característica das pessoas do meu signo. Vai-se lá saber se é ou não…
Sofro em silêncio, amo em segredo, elogio pouco e não sou de andar aos beijos e abraços a toda a gente e a toda a hora. Mas isso não significa que as pessoas não sejam importantes para mim ou que não goste delas.

Pessoalmente, sou uma pessoa muito fechada, é um facto.
Essa maneira de ser parece contrariar a forma como me mostro no blogue.
Já me disseram que aqui eu me exponho demasiado.
Exponho, é verdade, às vezes e por opção, obviamente. Mas nunca tanto quanto possam pensar. Existe muito mais, muito mais mesmo, que guardo só para mim.
O blogue funciona como um elástico da minha personalidade, que eu gosto de esticar até ao limite. Às vezes, corre mal e rebenta…
É perigoso, para quem não me conhece pessoalmente, acreditar em tudo o que eu escrevo por estas bandas…

Mas, regressando ao tema principal.
Já me devem ter ouvido dizer, à boca cheia, que não preciso de ninguém. E é verdade. Mas, tal como ninguém vive (e quando digo “vive” é no sentido de viver e não, sobreviver) a pão e água, também ninguém vive sozinho.
O nosso organismo, para ser saudável, precisa de todos os alimentos da roda dos alimentos, de preferência naquela proporção.
A nossa alma, ou o que lhe quiserem chamar, para ser saudável, precisa de afecto. Precisa de todos os afectos da roda dos afectos. Sendo que aqui, não existe uma regra nas proporções. Estas variam mediante a personalidade de cada um.
Ou seja, precisamos do afecto da família, dos amigos, dos colegas, de toda a gente e… de alguém.
Se nos faltar um destes afectos, a tendência será compensar com outros ou com outras coisas.
Para uns, alguém pode ser alguém. Para outros, alguém precisa mesmo de ser alguém. É o meu caso.

Se eu quisesse o afecto de alguém, candidatos existem sempre. Falta saber que tipo de afecto me querem dar, é certo.
Aliás, não fosse esta minha obsessão por encontrar alguém, e eu já poderia estar a viver o sonho português há anos: casamento numa quinta, com tudo a que tenho direito – música ao vivo ou DJ, fogo de artifício, etc. – mesmo que não tenha a possibilidade de o pagar; A noite de núpcias toda a contar o dinheiro que se recebeu (até porque estamos demasiado cansados para algo mais, de tanto coimboiinho ao som do imprescindível “Apita o comboio”); A lua-de-mel na República Dominicana ou no México à custa do dinheiro que recebemos como presentes de casamento; Endividar-me até aos dentes com a prestação da casa, dos dois carros, dos electrodomésticos todos topo-de-gama, LCD e Home Cinema; Os filhotes e as idas ao médico, vacinas, carrinhos de bebé (segundo a proposta de orçamento de estado para 2009, com o IVA a 5%) e a mensalidade do infantário; As discussões com o desgraçado por causa da abelhuda da mãe dele ou porque não faz nada em casa ou porque depende de mim para tudo ou porque, na verdade, já não o posso ver à frente mas também já não sei viver sozinha.
Já podia ter isto tudo. Mas eu teimo em esperar…

No entanto, e aqui reside a novidade do discurso, mais que receber o afecto de alguém, tem-se tornado uma necessidade cada vez mais latente, a de oferecer todo o meu afecto, a alguém.
Só que é a eterna questão: tenho uma tendência impressionante para me interessar só por artistas! …
Assim sendo, vou seguindo sozinha... Por vezes indo buscar ao baú o discurso “vejo-te como um amigo”, outras vezes, lapidando um pouco do meu afecto com ou outro que até me faz rir, outras ainda, sem paciência para os aturar.

Verdade verdadeira, acho que estou tão habituada a ser eu, a estar sozinha e a fazer o que me apetece, que desconfio ser muito difícil conseguir reverter a situação algum dia.
Não é que eu não queira. Eu quero! Só não sei se consigo…

Contudo, parece-me injusto que as minhas amigas não torçam por mim…
Eu também preciso! E mereço! Ora vejam: sou boa rapariga; sei cozinhar, lavar e passar a ferro; e até falo francês e toco piano! Que mais querem?! Ok, tenho um feitio difícil… Mas aqui entre nós, tenho outros predicados que, garanto!, compensam esse feitiozinho…

Dizem-me com frequência que eu sou perigosa. Eu vou passar a responder o que respondo quando me dizem que sou bonita: a beleza (neste caso, o perigo) está mais nos olhos de quem vê do que propriamente no “objecto”…

Agora falando sério.
Vamos todos dar as mãos e meditar seriamente no seguinte: os super-heróis têm sempre alguém. Por vezes, até os super-vilões têm. Porque é que esta pseudo-super-mulher não pode precisar, querer e merecer ter alguém? Sendo ela super-mulher ou super-vilã…Pouco importa. Até porque lá no fundo, tenho pouco de super-mulher ou de super-vilã. Tenho muito mais de menina. No fundo, tal como Rita Lee diz, eu sou neném, só sossego com beijinho…

E mais, não digo, até porque já disse demais…
Se não perceberam assim, montem o puzzle.

ciclo de cinema italiano

TEATRO DO CAMPO ALEGRE
de 9 a 29 de Outubro

SENTIMENTO Luchino Visconti M/12Q - Quinta, 09 Outubro
O LEOPARDO Luchino Visconti M/12Q - Sexta, 10 Outubro
A DOCE VIDA Federico Fellini M/12 - Sábado, 11 Outubro
AMARCORD Federico Fellini M/12 - Domingo, 12 Outubro
FELLINI 8 E 1/2 Federico Fellini M/12 - Segunda, 13 Outubro
DECAMERON Pier Paolo Pasolini M/16Q - Terça, 14 Outubro
CONTOS DE CANTERBURY Pier Paolo Pasolini M/16Q - Quarta, 15 Outubro
AS MIL E UMA NOITES Pier Paolo Pasolini M/16Q - Quinta, 16 Outubro
BLOW UP - HISTÓRIA DE UM FOTÓGRAFO - Michelangelo Antonioni M/12 - Sexta, 17 Outubro
PROFISSÃO: REPÓRTER Michelangelo Antonioni M/12Q - Sábado, 18 Outubro
O ÚLTIMO TANGO EM PARIS Bernardo Bertolucci M/18 - Domingo, 19 Outubro
O MONSTRO Roberto Benigni M/12 - Segunda, 20 Outubro
ABRIL Nanni Moretti M/12 - Terça, 21 Outubro
APAIXONADAS Tonino de Bernardi M/16 - Quarta, 22 Outubro
RESPIRO Emanuele Crialese M/12 - Quinta, 23 Outubro
A JANELA EM FRENTE Ferzan Ozpetek M/12 - Sexta, 24 Outubro
A MELHOR JUVENTUDE (parte 1) Marco Tullio Giordana M/12 - Sábado, 25 Outubro
A MELHOR JUVENTUDE (parte 2) Marco Tullio Giordana M/12 - Domingo, 26 Outubro
CANTANDO POR DETRÁS DAS CORTINAS Ermanno Olmi M/12Q - Segunda, 27 Outubro
BOM DIA, NOITE, Marco Bellocchio M/12 - Terça, 28 Outubro
O ODOR DO SANGUE Mário Martone M/16 - Quarta , 29 Outubro

Preço Único - 3,50€ Sessões às 18h30 e 22h00

a vida interior da valquíria Brunhild

Saio do trabalho directa para casa. Às 21h15 a minha boleia está à porta de minha casa e ainda tenho imensa coisa para fazer.
Dou uma arrumadela e às 20h00, mando-me para o banho. Quando saio, a pensar no que irei vestir com as minha botas novas, reparo que tenho uma chamada não atendida no telemóvel. É da minha boleia. Ligo-lhe. "Ligaste-me? Que se passa?". "Não, dei-te um toque. Já estou aqui à porta!". "(WTF?!!!!) Não era às 21h15?!". "Não, era às 20h15!". "Ok, dá-me 5 minutos...".
Maldita cabeça na lua, Maria Brunhild!... Não vai ser desta que vais usar as botas novas. Enfio as primeiras calças de ganga que me chegam às mãos, um top e calço as sapatilhas. Hoje vais mesmo de cara lavada que é para aprenderes a prestar atenção ao que te dizem. Detesto esperar e, por conseguinte, detesto fazer alguém esperar.
Passados 7 minutos estava a bater a porta de casa. Um recorde!... Mas ainda vou a apertar os atacadores pelo caminho.
Já atrasados para o jantar, um trânsito infernal na VCI, tudo parado. Bonito!... Ainda assim, somos o primeiro grupinho a chegar.
Eu estava cheia de fome e ligada à corrente. Ainda não tinha entrado no ritmo de fim-de-semana. E também já bebia qualquer coisinha. A bebida combinada era sangria. Não gosto de sangria. Depois tantas borracheiras de sangria, enjoei. Mas, a necessidade era tanta que marchou sangria.
Uma hora depois da hora combinada, finalmente estávamos todos.
Eu já tinha o estômago forrado a sangria, pelo que o apetite já tinha passado. Mas era melhor tentar comer qualquer coisa. Esta maldita falta de apetite que me persegue não terá fim?! Felizmente ainda não perdi o apetite pela bebida...
Um jarro de sangria mais tarde e eu continuava tão sóbria como antes... Já não bebo há algum tempo. Será que me tornei imune ao álcool?!... Já estava a ver a minha vida andar para trás.

Chateiam-me um bocado jantares com muita gente porque depois é sempre a mesma indecisão na hora de decidir onde ir.
A minha única exigência era que tivesse de beber e onde se pudesse fumar.
Após muitos "onde vamos?", decidiram-se pela rua da moda, alegando aproveitar o bom tempo que se fazia sentir. Eu já não tenho paciência para aquilo. No início o fenómeno teve a sua piada, mas já cansa. Ficar ali horas de pé a ver e a ser visto. Ainda por cima é impossível chegar-se ao bar…
Mas o que podia esta pobre alma cansada e sóbria contra a vontade dos restantes compinchas. Ainda me passou pela cabeça ir para casa. Mas ia para casa fazer o quê?...
Lá fui, meia contrariada, mas fui.

Quando lá chegamos aquilo ainda estava pior do que eu pensava. Acho que toda a gente da cidade quis aproveitar o bom tempo que se fazia sentir.
Comecei a dar-lhe na cerveja. Quatro finos depois (e um jarro de sangria) e eu continuava sem sentir o efeito do álcool. Já começava a desesperar! Ainda por cima a conversa não me cativava minimamente. Concentrei-me em conversas alheias mas ainda era piores.
Mais um fino…
Olho à volta e começo a ter visões. Alto!!! Finalmente o álcool começa a surtir efeito…
Este é o estágio inicial: as visões. O estágio seguinte, e o meu preferido, é deixar de ver. Deixar de ver, deixar de sentir, deixar de pensar, deixar de ouvir, deixar de tudo… É o recolher ao meu mundo.
Peço mais um fino.
O pessoal resolve mudar de poiso e eu agradeço. Já sentia o álcool correr-me nas veias, ainda que lentamente.
Ao percorrer aquela rua, reparo num fenómeno que me dá vontade de rir, de tão ridículo. No nosso grupo estava presente uma rapariga que costuma aparecer no pequeno ecrã. À medida que ela ia passando, era ver os gajos, primeiro a rodarem as cabeças e depois os corpos na sua direcção, num movimento tão sincronizado que mais parecia que tinha sido ensaiado.

Mais uma escolha certeira: um sítio vazio e com música má. Eu a precisar tanto de dançar mas ainda não será desta… Bebe, Brunhild!

Três finos depois e finalmente alguém me ouve e me faz a vontade!
Quando chego, sinto que cheguei a casa. Resolvo arriscar tudo e passar para o remédio santo: vodka preta com água tónica.
Só é pena o espaço também ter virado sitio da moda. Está insuportavelmente cheio. Já tenho saudades do tempo em que era somente um antro.
A minha bóia de salvação da noite: encontro uns amigos que não via há anos e de quem eu gosto muito. Marcaram uma fase importante da minha vida. Recordei histórias, chorei ao recordá-las e ri ao revivê-las. Porque deixamos de manter contacto, pergunto eu. Porque nos deixamos afastar de pessoas que gostamos tanto? Porque é que o tempo nos leva para longe?
Aos primeiros acordes de uma música que eu adoro, interrompo abruptamente a conversa e vou para a pista. Dancing queen entra em acção. Fecho os olhos e toda a gente abandona a pista. Fico só eu e Mathew Bellamy… Now is time to cleansing everything, to forget you love... E as lágrimas aparecem…
As músicas sucedem-se, o DJ parece adivinhar os meus pensamentos…
Não faço ideia de quanto tempo dancei, só sei que quase foi preciso arrancarem-me de lá à força…

Não gosto de chegar a casa de dia. Não gosto de ver as pessoas prepararem-se para mais um dia das suas vidinhas e eu ainda não ter ido à cama. Sinto-me uma inútil.

Chego a casa, deito-me e sinto o álcool circular a uma velocidade incrível. Felizmente devo ter aterrado imediatamente. Tudo o que não preciso é ficar de olhos arregalados para o tecto a pensar em coisas que não quero pensar…

Durmo cinco horas. Quando acordo ainda sinto o álcool… Mal consigo comer e ataco logo a ressaca com um Gurozan.
Penso nas coisas que fiz e disse na noite anterior. Ainda bem que o nosso corpo é uma máquina quase perfeita e, quando atingimos aquele estado de alcoolemia avançado, o cérebro entra em blackout.

Tenho uma festa para preparar, a casa para arrumar e ainda tenho de ir trabalhar de tarde. Mas só me apetece ficar deitada na cama, ouvir música e dormir.

A muito custo levanto-me e preparo-me para sair. Vou às compras para a festa e… adivinhem!... Os multibancos não estão a funcionar! Lindo! Bonito!

Vou trabalhar e o trabalho não rende quase nada. Estou de péssimo humor, sinto-me cansada, enjoada e dói-me a cabeça. Parece que fui atropelada por um TGV. Na verdade, dói-me tudo. Dói-me o que tenho e o que não tenho.

Volto a tentar o supermercado… Lista de compras na mão: vodka (branca e preta), cerveja, aperitivos, café, limas e hortelã. Está tudo. Esqueci-me de fazer gelo!... Boa! E as cervejas já não vão ter tempo de ficar suficientemente geladas. Ainda bem que deixas tudo para a última, Maria Brunhild!

Hoje vou mesmo estrear as botas novas! Visto-me, preparo tudo e chegam os primeiros convidados.
Hoje não vou correr riscos desnecessários. Vou directa para a vodka. A primeira ainda custa um bocado e sinto o efeito imediatamente. Só aí me lembro que não jantei nem lanchei.

Em alturas como estas, em que estou rodeada por pessoas que gosto muito, sinto-me bem. Nestas alturas o tempo até passa depressa.

Umas vodkas depois, já está tudo mais ou menos animado, está na altura de sair.
O filme repete-se: um sítio vazio (pelo menos a música não era má de todo).
Não vou aguentar aqui muito tempo. Vai ser só o tempo de estourar o cartão de consumo. Já estou ligada à corrente, já começo a fechar os olhos de tempos a tempos, preciso dançar.

A maioria do pessoal resolve ir para casa. Sou a única sobrevivente do sexo feminino. Já estou habituada!
Levam-me a um dos meus sítios preferidos. Oba!...
Quando lá chegamos, já tarde e a más horas, a noite já está em declínio. Mas ainda dá para cumprir o objectivo: dançar.
Desta vez é Iggy Pop e Kate que me fazem companhia… I have a hole in my soul for so long, I’ve learned to hide and just smile all along. Down on the street those man are all the same. I need a love, not games, not games…

Volto a chegar a casa de manhã. Volto a chegar a casa deprimida, cansada mas sem conseguir adormecer. Tanto investimento em álcool e não tenho retorno nenhum. Maldita crise!

Hoje já é domingo. Vou acordar com uma terrível ressaca, mal disposta e de mau humor, sem paciência para nada ou ninguém. Desligo o telemóvel e desejo dormir o dia todo e a noite toda. De preferência só acordar segunda para ir trabalhar e porque tem de ser.
Mas não. Ao fim de cinco horas já estou acordada. Mas recuso-me a levantar-me. Passo o dia todo na cama como se estivesse a convalescer de uma doença grave, que me tivesse levado toda a força, vontade, energia, brilho… tudo!

No fim do dia, finalmente assumo que não posso continuar assim. Sem dormir, sem comer, a levar a vida neste ritmo alucinante, evitando pensar e sentir o que não quero.

Dizem-me que não sabem como aguento levar este ritmo… Mas… Quem disse que eu estou a aguentar?...

candy



It's a rainy afternoon
In 1990
The big city geez it's been 20 years-
Candy-you were so fine

Beautiful beautiful
Girl from the north
You burned my heart
With a flickering torch
I had a dream that no one else could see
You gave me love for free

candy, candy , Candy I can't let you go
All my life you're haunting me
I loved you so

Candy, candy , Candy I can't let you go
Life is crazy
Candy baby

Yeah, well it hurt me real bad when you left
I'm glad you got out
But I miss you
I've had a hole in my heart
For so long
I've learned to fake it and
Just smile along

Down on the street
Those men are all the same
I need a love
Not games
Not games


Candy, Candy, Candy I can't let you go
All my life you're haunting me
I loved you so
Candy, Candy , Candy I can't let you go
Life is crazy
I Know baby
Candy baby

UOU UOU UOU
Candy, Candy, Candy I can't let you go
All my life you're haunting me
I loved you so

CANDY CANDY CANDY
life is crazy
candy baby

candy baby,
candy, candy

Tone a presidente!

Já imagino grandes festarolas in the White House!...
Tens o meu voto, Tone!

http://www.tsgnet.com/pres.php?id=46832&altf=Upof&altl=

24 hour party people

Sabe bem encontrar, inesperadamente ou não, amigos que foram muito importantes para nós e que não viamos há anos. Ao fim de meia hora de recordações eu já ria e chorava ao mesmo tempo...
Soube bem recordar aqueles tempos. E o mais curioso é que não senti entre nós o peso morto do tempo que passou.

Gosto quando me dizem que eu continuo a mesma: borrachona, de sorriso fácil e com ar de menina.

Actualizaram-se as agendas telefónicas e lá se agendou uma festa no GaBar.

Hoje recebo mais gente do que aquelas que cá cabem (e eu com uma ressaca descomunal). É o que dá ir para a farra na véspera de uma noite GaBar. Hoje com direito a DJ profissional e tudo. Sim que eu não faço a coisa por menos...

[Comecei o dia com a música que sonhei e acabei (ou comecei um novo) com a mesma música... Eu sabia que ia ser um dia em grande!]

[Ah! E para que conste não saio mais à noite de óculos. Eles fazem mais sucesso que eu! Já começa a chatear!!!...]

sunshine

Sweet – Lamb

Sunshine takes me
To a place where
I’m living free

Something in your eyes
Is telling me
This is where I want to be

But I never thought it would be
So

Sweet, sweet, sweet
The way you make me feel

Funny
How it just gets
Sweeter and sweeter
Day by day
It’s sweet how
You just get funnier to me
In every way
But I never thought it would be
So

Sweet, sweet, sweet
The way you make me feel
Sweet, sweet, sweet
I can’t believe you’re real

It`s so rare
To find someone
Who
Brings on the sunshine the way you do
You`re so

Sweet, sweet, sweet
The way you make me feel
Sweet, sweet, sweet
I can’t believe you’re real

de olhos bem fechados

No outro dia conversava com um amigo, que me colocava ao corrente das suas aventuras. Amorosas, na sua maioria.

Entre essas aventuras, contou-me que tinha ido a uma festa à porta fechada, onde se praticava o “engate puro”. Aquilo cheirou-me logo a casa de swing, mas ele negou.
Depois de eu muito insistir na tecla, ele, que já me conhece e sabe que eu não ia desistir do assunto facilmente, acabou por confessar que era muito pior que a simples troca de casais, que lá se praticava de tudo. Era o submundo do sexo.

Eu até me considero uma pessoa de mente aberta e o que cada um faz com a sua vida, é com cada um. Mas não consegui evitar o choque. De repente, o filme “De olhos bem fechados” ganhou vida, e aqui tão perto de mim.

O meu entusiasmo pela conversa era tanto que acabou por me convidar a ir lá com ele um dia destes e ver com os próprios olhos. Segundo ele, “aquilo só visto”. E avisou-me que, da última vez que levou lá uma amiga, tiveram de vir embora porque ela não aguentou e teve um ataque de choro.

Sei que com ele estaria segura, é o irmão mais velho que não tenho. Mas ainda assim fiquei com medo.
Se, por um lado, a minha curiosidade me tenta a querer saber tudo sobre tudo, inclusive sobre os diversos submundos.. Por outro lado, prezo muito a minha vida à superfície. E, há coisas que é preferível a gente não saber. Quanto mais, ver...

Curiosamente, no meio disto tudo, o que mais me chocou foi o facto de alguém que me conhece há mais de 20 anos não saber que eu sou demasiado menina para me aventurar por caminhos desses…

vive e deixa viver

Não acho justo duas pessoas que se gostam não poderem ficar juntas. Não acho mesmo. Independentemente do sexo, idade, nacionalidade, ou mesmo galáxia a que pertencem. (Uma parte de mim continua a acreditar no amor. Já não há remédio para mim...)
Não acho justa esta ligação do Estado à Igreja e a tudo o que esta defende. O Estado devia ser imparcial e idóneo. Mas, apesar de encarar o Estado como uma máquina, a verdade é que, por trás da máquina estão pessoas. E assim o sistema é falível.
Apesar dos Dias Santos me saberem pela vida, não concordo com eles. Acho que as minorias deviam ser respeitadas. E nesse sentido, acho que o Estado deveria olhar pelos interesses de todos, independentemente das suas crenças.
Quem é quem, para dizer que duas pessoas, só porque são do mesmo sexo, não se podem casar?
E porque que é que o casamento pela Igreja implica um casamento civil, se não passa de uma cerimónia religiosa? Uma coisa deveria ser independente da outra.
Estas mentalidades irritam-me profundamente. Prefiro nem pensar nisso.
Num mundo perfeito cada um seria livre para fazer o que quisesse, desde que não interferisse com a liberdade do próximo.
Infelizmente, o mundo está longe de ser perfeito...

votou-se o casamento entre homossexuais

E eu lembrei-me da noite gay que fizemos aqui há tempos. Percorremos os antros gays todos da cidade. Pensei que me ia divertir mas foi uma desilusão...
Qualquer dia conto. Ou não...





This was never the way I planned
Not my intention
I got so brave, drink in hand
Lost my discretion
It's not what, I'm used to
Just wanna try you on
I'm curious for you
Caught my attention

I kissed a girl and I liked it
The taste of her cherry chap stick
I kissed a girl just to try it
I hope my boyfriend don't mind it
It felt so wrong
It felt so right
Don't mean I'm in love tonight
I kissed a girl and I liked it
I liked it

No, I don't even know your name
It doesn't matter
You're my experimental game
Just human nature
It's not what, good girls do
Not how they should behave
My head gets so confused
Hard to obey

I kissed a girl and I liked it
The taste of her cherry chap stick
I kissed a girl just to try it
I hope my boyfriend don't mind it
It felt so wrong
It felt so right
Don't mean I'm in love tonight
I kissed a girl and I liked it
I liked it

Us girls we are so magical
Soft skin, red lips, so kissable
Hard to resist so touchable
Too good to deny it
Ain't no big deal, it's innocent

I kissed a girl and I liked it
The taste of her cherry chap stick
I kissed a girl just to try it
I hope my boyfriend don't mind it
It felt so wrong
It felt so right
Don't mean I'm in love tonight
I kissed a girl and I liked it
I liked ït


A música não tem nada a ver com a noite gay. Não comecem já a dar asas à imaginação. Cruzes!!!

put your records on

Esta noite sonhei com uma música (sim, eu sonho com músicas...) e quando me dirigia para o trabalho, hoje de manhã, tunga!, ouço a música na RFM.
Há coisas fantásticas, não há?!...

Bukowski rula

"Sentia-me contente por não estar apaixonado, por não estar contente com o mundo. Gosto de estar em desacordo com tudo. As pessoas apaixonadas tornam-se muitas vezes susceptíveis, perigosas. Perdem o sentido da realidade. Perdem o sentido de humor. Tornam-se nervosas, psicóticas, chatas. Tornam-se, mesmo, assassinas."
Mulheres de Charles Bukowski.

Credo!!!

Dois dia sem consultar o Google Reader e tenho 153 posts novos para ler!
Acho que sigo demasiados blogues!... E ainda não vai ser desta que os vou ler... Irra!!!...

ET go home...

- Qual é o teu endereço do Hi5?
- Não tenho página no Hi5...
- Não tens Hi5?! Mas...
(E senti o meu dedo indicador começar a piscar...)

momento da verdade

Recebi este texto po mail, aqui há dias. Quem me enviou, disse achar tal e qual e pedia-me que dissesse se era verdade ou mentira.
Então, aqui vai...

A mulher do signo Aquário insiste em ser livre (VERDADE), mas pode entregar-se em eterna devoção a quem aceitar o seu amor dentro de certos limites (VERDADE).

Como todo aquariano, ela pode alimentar o medo de que o desejo por uma pessoa possa aprisionar seu espírito e a impeça de ser leal ao seu único grande amor: a liberdade (VERDADE). Liberdade para experimentar, descobrir e ampliar sua visão do mundo (VERDADE).

O Aquário é o signo do futuro, das novas descobertas e dos génios que mudaram a humanidade (BLAH BLAH BLAH).
Sem essa liberdade para procurar novos conhecimentos este signo não é nada (VERDADE).
Por isso, é que os aquarianos costumam viver no futuro, onde as coisas ainda estão para acontecer (VERDADE). Na verdade, eles antecipam-se à época em que vivem. Muitos astrólogos dizem que daqui a uns 50 anos, o mundo pensará como uma mulher aquariana (EH EH EH EH). E deve ser mesmo. Basta notar que a maioria dos génios visionários eram do signo Aquário ou tinham ascendente aquariano (BLAH BLAH BLAH).
Só para citarmos alguns exemplos, Galileu foi perseguido por que vivia milénios à frente de sua época, e era do signo Aquário. Thomas Edson, o inventor da lâmpada, foi chamado maluco tantas vezes que talvez só perca com Charles Darwin, mais um aquariano, pai da teoria da evolução. Bem, vamos parar por aqui, não vou falar sobre Abraham Lincoln, Francis Bacon ou Franklin Roosevelt, entre outros.

Pode esperar que ela sempre tenha uma opinião franca (VERDADE! E quem pergunta o que não sabe, por vezes, ouve o que não quer...), mas não tente ensiná-la a viver (VERDADE).

Se procura uma mulher louca por paixões, fez a escolha errada (HUMMM... MENTIRA!). Se ela for uma típica mulher do signo Aquário, a paixão não será seu forte. Ela é muito lógica e ponderada para se impressionar com romances adocicados, declarações de amor ou filmes com finais trágicos, como Romeu e Julieta (VERDADE). Para ela, não faz sentido associar paixão com amor (NÃO SEI RESPONDER... TEM DIAS...).
Ela entende que o amor é harmonia e tranquilidade (VERDADE!!!), mas evita a paixão por saber que ela pode causar dor e sofrimento (VERDADDE!!!). A sua mente científica e extremamente lógica não pode aceitar que alguém chore por amor, pois amor deve causar alegria e sorrisos, jamais lágrimas (VERDADE!!!). Definitivamente, um amor avassalador não tem muito futuro com esta mulher (VERDADE! Também sei ser apaixonada... Mas as paixões duram pouco tempo. São intensas e desgastam-se facilmente.)

Ela pode amar com muita intensidade (VERDADE), mas não se entrega totalmente a ninguém (VERDADE!!!).

Não estar diante de seus olhos, muitas vezes significa estar fora do pensamento(MENTIRA!!!). A distância raramente faz o coração da mulher do signo Aquário ficar mais apaixonada (VERDADE). Por isso, é muito importante estar sempre presente para que ela não resolva procurar, em outros cantos, alguém que o substitua (VERDADE! High maintenance girl...).
Se a situação arrefece ou se torna intolerável, a índole desta mulher fará com que desapareça da noite para o dia sem olhar para trás(VERDADE, Infelizmente...).

Ela não gosta das separações ou divórcios (VERDADE! Odeio-os.), mas para ela, estes não representam o mesmo choque que para outras mulheres mais sentimentais (Isso já não sei.).
Por ser muito individualista (VERDADE!) e ter uma multidão de amigos e pretendentes, a aquariana não hesita em seguir sozinha, se for preciso (VERDADE).
A maioria das mulheres divorciadas e felizes são deste signo (Não faço ideia.).

Não é comum fazer julgamentos (VERDADE! Ao contrário do que possam pensam...) ou ter preconceitos (VERDADE). A aquariana costuma aceitar as pessoas como elas são (VERDADE), sem a intenção de querer mudá-las (VERDADE. Mas gosto de atazanar... eheheheh). O facto de adorar novidades e mudanças não quer dizer que tenha que mudar as pessoas (Pois não!).
É muito mais fácil ela querer mudar o mundo ou o universo (VERDADE! LOOL).

Não procure descobrir os seus pensamentos privados: não é dessa forma que se lida com esta mulher (VERDADE). Ela conservará os seus segredos ocultos e, muitas vezes, sentirá uma satisfação perversa em confundi-lo (AHAHAHAHAHAH... VERDADE). Em geral, ela será fiel aos extremos (VERDADE!!!!!), mas lembre-se: com uma aquariana, mentir é uma coisa, e deixar de contar toda a história é outra coisa (Mea culpa. Sim, VERDADE).

O instinto de fraternidade na aquariana é tão intenso que muitas vezes ela ficará chocada por ter cometido alguma injustiça (VERDADE. Chocada, chateada, destroçada, deprimida...).

Na maioria, bondosas e tranquilas por natureza (VERDADE), muitas vezes gostam de desafiar a opinião pública (VERDADE), e secretamente deliciam-se a chocar as pessoas mais convencionais com um comportamento mais agressivo e transgressor (Às vezes... VERDADE).

Urano faz dela uma rebelde que acha instintivamente todos os velhos hábitos errados (VERDADE) e que o mundo precisa de uma mudança radical (VERDADE). O que pode parecer chocante e escandaloso para muitas pessoas, para ela, pode parecer simplesmente exótico (VERDADE!!). E o que o mundo pode pensar ser uma grande loucura pode representar uma nova invenção que mudará os rumos da sociedade (VERDADE). Poucas são as coisas que podem chocar uma aquariana ou deixá-la escandalizada (VERDADE!).

Esta mulher não costuma ficar amuada (VERDADE! Quando não gosto, a tampa salta instantaneamente) ou ter ataques de histeria (VERDADE! Não suporto escandalos.), nem gosta de fazer um julgamento sem ter uma boa base sobre o assunto (VERDADE. Mas às vezes, lá calha...).

O facto de aceitar as novidades faz dela uma mulher sempre na vanguarda (EH!...).

Apesar de sempre parecer um pouco desligada do mundo, é capaz de captar as coisas que acontecem ao seu redor como um radar (VERDADE!!!). Pode pensar que ela não está a prestar atenção ao que diz, que deve estar no mundo da lua imaginando o porquê da existência humana, e, no entanto ela repetirá tudo o que disse no dia seguinte (VERDADE!!!).

Isso vai ensiná-lo de que o processo que elas têm para colher informações é muito maior que sua famosa distracção (EH EH EH... That's classified...). Por falar em distracção, ninguém é mais distraído que a mulher de Aquário (LOOOL... VERDADE!!!).


Onde está o prémio???

CouchSurfing

No outro dia uma amiga de um amigo meu, pediu-lhe o meu número de telemóvel, dizendo que me ia convidar para um jantar em casa dela. Quando ele me disse, fiquei com medo, confesso. Que os amigos dos amigos peçam o meu número, ainda é normal. Mas uma amiga?! Temi o pior. Já me estava a imaginar a ir buscar ao baú o velho discurso de "só te vejo como uma amigo", com os devidos ajustes ao género, obviamente.
Ele alegou que ela me tinha achado simpática e que ia organizar um jantar em casa dela e gostava que eu fosse. Voltei a temer o pior. Desconfiei de arranjinhos...
Entretanto recebi o convite e, curiosa como sou, resolvi aceitar.

Quando lá cheguei deparei-me com uma casa cheia de gente. Parecia que tinha entrado para um filme do Wooddy Allen. Maravilha! Um ambiente descontraído e heterogénio, repleto de pessoas interessantes e de várias nacionalidades. Afinal o que era aquilo?
Aquilo era CouchSurfing.
Eu já tinha ouvido falar e já tinha andado pelo site há uns tempos atrás. Mas a ideia não me tinha convencido. No entanto, depois de ouvir algumas das experiências daquelas pessoas, fiquei convencida. Funciona mesmo!... Fiquei fã.

Eu já me inscrevi no site. Como caloirinha e ainda algo renitente, optei por me mostrar disponível somente para coffee&drinks e aparecer aos meetings que acontecem no Porto. Baby steps.
De qualquer modo, aqui fica a dica, para quem achar o conceito tão interessante quanto eu.

leave me alone and let me be

I Feel Like Going Home - Yo La Tengo

He calls me to the ocean
Takes me wandering through the street
A restless imagination
But for now, I move my feet on the ground
'Cause I feel like going home

I can float above the ceiling
I like drifting through the air
I tend to lose my concentration
But right now the clouds don't appeal to me
I feel like going home

Sometimes late at night
While runnin' from the rain
Running from the voices
Filling up my brain
Now I wish they'd leave me alone
And let me be
To go off on my own
Let me be to go home
I feel like going home

???

Porque é que a maioria das pessoas inteligentes que eu vou conhecendo tendem a substimar as pessoas?
Será que a inteligência e a humildade são incompatíveis?

E esta modinha do sarcasmo para tudo?...

O que é feito da transparência, de se dizer o que se pensa e o que se sente?

Que pessoas são estas?!...

shape of my heart



Oh when I look to the shape of my heart,
It's separated only by scars
That cut in and cut out
Oh and leave me without
Oh a heart that functions at all.

And when I look to the shape of the sky,
I give thanks for this hollow chest of mine;
That I no longer feel
The great weight of ordeals
That can make this life so unkind

Oh and if there's any love in me,
Don't let it show.
Oh and if there's any love in me,
Don't let it grow.

Oh when the wild was all covered by snow,
I forgot the colours that the grass tend to grow.
Oh the trees were all leafless,
And lifeless and black,
And I wondered if the leaves could grow back

For your heart is like a flower as it grows,
And its the rain, not just the sun that helps it bloom,
And you don't know how it feels to be alive,
Until you know how it feels to die

Oh and if there's any love in me,
Don't let it show.
Oh and if there's any love in me,
Don't let it grow.

Oh and if there's any love in me,
Don't let it show.
oh and if there's any love in me,
Don't let it grow.

Oh and if there's any love in me,
Don't let it show.
oh and if there's any love in me,
Don't let it grow

aguçando o apetite

Quando um dos meus livros preferidos vai ao cinema...

HEH?!



Bem-vindo ao Norte

De partir a rir. Muito bom!
É sobre o Norte, carago!...

sinto que um bocadinho de mim, morre...

Trago dentro de mim um bocadinho de cada pessoa que conheço, um bocadinho de cada pessoa que conheci, um bocadinho de cada pessoa que ficou, um bocadinho de cada pessoa que partiu, um bocadinho de cada pessoa que me fez feliz, um bocadinho de cada pessoa que me magoou, um bocadinho de cada pessoa que me fez sorrir, um bocadinho de cada pessoa que me fez chorar, um bocadinho de cada pessoa que admiro, um bocadinho de cada pessoa que desprezo, um bocadinho de cada pessoa que me entende, um bocadinho de cada pessoa que entendo, um bocadinho de cada pessoa que me julga, um bocadinho de cada pessoa que me conhece e um bocadinho de cada pessoa que me julga conhecer...

Feliz dia mundial da música.